Demorei mas postei, o capítulo final é o próximo espero, eu falei que seria quatro capítulos mas ficou maiskakak espero que vocês gostem e ainda continuem aqui porque eu demorei que é um horror.
Enfim; anúncio de capítulo um pouco +14 ou +16, depende da visão de cada um né, mas não chega a ter +18 porque é, vou precisar de ajuda para escrever um hot (denovokkkk).
Eu ainda não tive tempo para poder corrigir os erros do capítulo, postei de uma vezkaka.
Enfim, boa leitura pessoal e espero que gostem♡.
■□■□■□■□■□■□■○●○●○●○●○●○●
Edmundo se assustou com a forma como ele foi imprudente, principalmente quando usou seus próprios poderes para experimentar as grande "vantagens" de ser mortal, vantagens essa que ele não pôde aproveitar por morrer ainda cedo e não teve tempo de lidar bem com elas.
Após aquela confusão no carro, Caspian entrou dentro do hotel enquanto Edmundo usou o argumento que precisava tomar um ar, ele não mentiu afinal já que andou pelas ruas da cidade como se a conhecesse a séculos sendo que não é bem assim. Edmundo caminhou até ouvir gargalhadas altas e o cheiro forte de álcool por ele ter narinas sensíveis, de fato acertou quando deu mais alguns passos e se viu de frente a um bar cheio de bêbados.
O local não é tão sujo quantos os da sua época mas também não é considerado cinco estrelas com os que Edmundo é acostumado; é um local com paredes bem cobertas e as portas estão abertas dando a visão dos bêbados bebendo, jogando e contando piadas. Edmundo sabe como funciona alguns desses pois já fez uma visita ao pegar uma alma de um senhor morto quando entrou em uma briga desnecessária, com certeza em algum lugar desse bar tem uma área "VIP" onde os homens pagam mais caro para as vezes se esconderem da esposa para poderem ter paz e prazeres.
Edmundo pensou. Ele se lembrou da maneira como os olhos de Caspian o olharam quando ele disse "não", ele sabe que o rei nunca o obrigaria a nada mas obviamente Caspian ficou sentido ao saber que Edmundo não o quer e isso fez um leve sentimento de culpa em seu peito. É óbvio que Caspian não iria quere-lo mais depois disso e está tudo bem, ele é um homem de bom coração e gentil, não merece alguém quebrado como Edmundo que aliás odeia o seu tio.
Edmundo se lembra um pouco da época em que iniciou com Caspian. Ele não demonstrava claro mas tinha uma pequena aversão ao ex rei, seus olhos negros o lembravam de Miraz e em conjunto todas as lembranças ruins dos seus traumas com sua família, Edmundo tem ideia que não deve julgar ninguém com base no seu parentesco mas era difícil olhar para Caspian e não ter pensamentos ruins, mas hoje..., hoje Edmundo vê paz e gentileza quando olha nos olhos de Caspian, a maneira como ele o observa gentilmente e com doçura faz seu peito aquecer.
E Edmundo tirou esse olhar dele no momento em que estragou tudo entre eles, no fim não é como se existisse qualquer esperança.
- Quer saber, que se dane - Edmundo murmurou uma das frases que aprendeu nessa época e entrou com tudo no bar.
Ele está morto mas isso não significa que deve abdicar de tudo, Edmundo mal teve a chance de viver como um ser humano de verdade e veja o quanto ele perdeu por causa desses pensamentos ridículos; perdeu alguém bom e que o tratava como um igual, alguém que pela primeira vez não o chamou de "bruxo" ou "cria de...", alguém que o elogiava e o chamava de lindos e doces nomes. Edmundo não quer perder mais, já basta sua "vida", sua família e agora isso, ele também merece uma chance de ser como qualquer outro principalmente após receber essa segunda chance.
- Mê a bebida mais forte que tiver - Ele pediu ao barman enquanto fazia sua melhor expressão decidida e fria, o homem, um senhor na flor da idade e calvo o encarou assustado antes de pegar alguns copos trêmulos, Edmundo bufou.
![](https://img.wattpad.com/cover/337484504-288-k226863.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presos no Tempo
FanfictionEdmundo não se prendeu ao tempo, pelo menos é isso que ele pensa pois o seu corpo diz o contrário. Já fazem séculos que Edmundo está preso no corpo de um garoto de dezoito anos. ━━━ ⸙ ━━━ Em um mundo onde Edmundo presenciou a morte de toda a sua fam...