As vezes eu nem sei se escolhi o ano certo ou se foi um sonho da minha mente, enfim, finjam que tá certo caso esteja erradokakkk 😰😭.
O capítulo eu já aviso:
• Violência
• Morte
• Tortura
• Gatilho de tristeza mesmo.Não terá romance, esse é apenas o prólogo para vocês entenderem algumas partes e talvez muitos não gostem e eu entendo, eu também não sou fã de fanfics assim mas prometo que vai passar logokakkak.
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Ano de 1453 a.c
Edmundo gritou com todas as suas forças ao ponto de sua garganta doer, seus pulsos doíam com as cordas o puxando pelo chão sujo e cheio de lama, ele mal pôde segurar o ódio quando viu todas aquelas pessoas olhando para ele sendo mal tratado e não faziam nada para ajudá-lo, alguns o julgavam com o olhar e outros mais corajosos gritavam palavras ofensivas.
Edmundo respirou fundo quando seu corpo foi erguido para cima e ele pôde ver o sorriso cruel que o encarava. Miraz com sua barba longa e sorriso malicioso o puxou até uma poça de lama e o jogou ali, Edmundo se segurou para não gritar quando foi atingido por um chute forte na área de seu estômago, mais uma vez ouviu gritos pedindo para acertar mais chutes e gargalhadas a sua volta.
- É isso que pessoas como você devem receber - Miraz gritou fazendo com que o corpo de Edmundo estremecesse. A voz desse homem lhe causa arrepios e mal estar, ele queria vomitar mas não poderia, não nessa situação - Você não tem direito a uma última palavra - O velho se aproximou do seu corpo magro, sujo e machucado.
Edmundo não quer mostrar fraqueza, não quer ferir seu orgulho enquanto implora por sua vida, até porque isso não adiantaria de nada para alguém tão sádico quando o líder religioso daquele lugar, o máximo que conseguiria era um sorriso maluco e um soco na cara assim como vem recebendo desde o momento em que foi preso.
Edmundo, em um último sopro, se esforçou para separar os lábios e esperando que sua garganta não falhe em lhe dar as palavras que pensa.
- Pessoas como você_- Ele soltou o ar, seu corpo doía e tudo dentro dele gritava por ajuda, mas Edmundo continua se esforçando - Vão queimar no inferno - Exclamou tentando fingir um sorriso igualmente sádico como o do outro mas sem sucesso porque as dores o impediam.
Ele pensou que o olhar de Miraz não pudesse ficar mais sádico do que naquele momento, seus olhos se tornaram vermelhos de raiva e o sorriso cruel desapareceu no mesmo instante. Atrás de si pôde ouvir as vozes gritando "queime-o", e foi o que Miraz fez.
O corpo de Edmundo não foi erguido do chão, Miraz o puxava pelo chão enquanto seus pulsos estavam amarrados por uma corda, ele tentou não gritar ou chorar mas cada vez ficava mais difícil, seus olhos não tinham mais força para chorar porque a cada mínimo esforço faz seu corpo doer.
Miraz o carregou até a sua casa, Edmundo foi jogado com tudo dentro do local simples, as cordas dos seus pulsos foram amarrados a uma estaca presa no chão, feito por Miraz, ele foi impedido se mexer para se livrar das amarras quando está tão dolorido e machucado.
- Feiticeiros como você não merecem a vida - Miraz exclamou quando se levantou do chão e o deixou amarrado ali - Você e a bruxa da sua irmã, são uma família do demônio - Gritou a última palavra com nojo.
Edmundo até então estava com o olhar baixo mas o elevou quando sua família foi citada, o garoto já estava pronto para exigir respeito e defender seus familiares, afinal, vai morrer de todo jeito. Mas sua boca se calou e os olhos se arregalaram, o que ele se arrependeu depois quando tudo ficou dolorido.

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Presos no Tempo
Fiksi PenggemarEdmundo não se prendeu ao tempo, pelo menos é isso que ele pensa pois o seu corpo diz o contrário. Já fazem séculos que Edmundo está preso no corpo de um garoto de dezoito anos. ━━━ ⸙ ━━━ Em um mundo onde Edmundo presenciou a morte de toda a sua fam...