CAPITULO 7 - O Anduin

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Haraldur volta para a Sociedade. Ele espera pacientemente que Pontas volte com notícias de seu pai. Enquanto ele fica parado olhando na direção que Pontas foi, Aragorn vem por trás dele e coloca a mão em seu ombro.

"Tem algo te incomodando, meu amigo?"

Haraldur se vira e olha para o Ranger, "De jeito nenhum, Aragorn. Estou apenas esperando notícias de meu pai."

Aragorn olha para Haraldur com curiosidade, "Como um corvo de Erebor saberá onde estamos?"

"Eu não espero um corvo; você verá quando ele chegar."

Aragorn fica um pouco confuso, mas aceita o que Haraldur lhe diz. Ele decide aproveitar a oportunidade para resolver o problema que Haraldur e Legolas têm um com o outro.

"Haraldur, eu não entendo a hostilidade que você e Legolas têm um pelo outro."

"Não, suponho que não. Você sabe como Legolas e eu nos conhecemos?"

Aragorn balança a cabeça.

"Foi quando eu acompanhei meu pai e a Companhia para recuperar nossa terra natal. Tivemos a infelicidade de encontrar Legolas e seus homens na Floresta das Trevas."

Haraldur explicou a Aragorn o que aconteceu entre o Anão de Erebor e os Elfos de Mirkwood, como Thranduil usaria Haraldur contra Thorin para obter joias ou matar o Anão. Como Legolas poderia ter evitado tudo se tivesse apenas ouvido o que Thorin tinha a dizer e não o acusado de ser um mentiroso e um ladrão. Que se não fosse por Bilbo, eles teriam apodrecido naquelas prisões.

"Mas, Legolas não poderia ir contra seu rei e pai."

"Por que não fiz contra meu pai para fazer o que era certo. Ninguém segue cegamente se sabe que é errado. Quero que saiba que não tenho nada contra os elfos. Lorde Elrond e Glorfindel me ensinaram muito. Senhora Galadriel foi um grande conforto para mim. Mas sempre pensarei nos elfos da Floresta das Trevas como inferiores a seus parentes e selvagens. Se meu primo deseja fazer amizade com o elfo, tudo bem, mas não espere que isso aconteça conosco. Serei civilizado em relação a Legolas e protegê-lo como membro desta Sociedade, como é meu dever, mas não mais."

Aragorn balança a cabeça, "Seu anão teimoso."

Haraldur sorri, "Você esperava algo diferente do filho de Thorin Escudo de Carvalho?"

"Não, suponho que não."

Nesse momento, uma luz brilhante começa a abrir caminho por entre as árvores; Aragorn está prestes a desembainhar sua espada, mas Haraldur colocou a mão na espada de Aragorn, "Está tudo bem, meu amigo, essa é uma mensagem de meu pai."

Aragorn franze a testa em confusão. A luz forte se aproxima, iluminando a área fazendo com que os outros acordem. De repente, ele assume a forma de um veado e galopa até Haraldur; Os olhos de Aragorn se arregalam de surpresa quando o cervo para na frente de Haraldur e abre a boca. A voz de Thorin Escudo de Carvalho sai dela.

"Meu filho, não se preocupe com as coisas em casa. Concentre-se em sua jornada. E lembre-se, se precisar de ajuda, os Anões de Erebor estarão lá para ajudá-lo. Dê nosso amor a Gimli e aos Hobbits e tenha cuidado."

Assim que a mensagem foi entregue, Prongs desapareceu. Haraldur sorriu ao ouvir a voz de seu pai; ele se virou e notou que a Irmandade estava olhando para ele.

"O que é que foi isso?" perguntou Merry.

"Aquele era o meu Patrono. É um feitiço defensivo que produz um guardião animal prateado. Posso enviar mensagens com ele. Eu queria que Thorin soubesse sobre o que aconteceu em Moria e para Gandalf. E meu Patrono é mais rápido que um corvo e mais discreto." Haraldur explica.

Harry Potter and the Fellowship of the Ring (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora