Minha Cura

05

Gabriel pov

Várias chamadas da Camille no meu celular, não atendi, porque? Porque eu não queria me estressar e ouvir ela dizer que eu to procurando coisa aonde não tem.

Ela ta errada só no fato dela ter aceitado as bentidas flores e tenho certeza que o pai dela reclamou, ele odeia o Eduardo, nunca entendi o motivo.

Já fui em casa, tomei um banho naquele pique e vim pro morro do Cantagalo dinovo, tava rolando mo festão aqui.

O povo todo de lá de casa ia vim pra casa da Camille, ia rolar um resenha.

Logo optei por ficar por aqui mermo.

Tava mo cheio, música alta, bebida a vontade.

Logo vi a Camille vindo com a amiga dela e se senta em umas das mesas e olha ao redor.

Seu olhar se encontra com o meu e eu apenas desvio.

Começo a dançar com os cara e sou puxado pelo braço.

Mille- Podemos conversar? - Ela me solta num canto um pouco afastado da multidão.

Eu- Temos nada pra conversar, ta maluca? - Dou um sorriso forçado e ela revira os olhos.

Mille- Temos sim Gabriel! Porque ta me evitando? Te liguei várias vezes e você não atendeu.. Mandei mensagens e nada.. - ela fala e eu olho outro lugar.

Eu- Meu celular descarregou Camille, aliás porque se importa? Tava muito ocupada recebendo presentinhos do seu namoradinho né? - Falo baixo e ela ri.

Mille- Pela mor de Deus Gabriel. - Ri - Namoradinho? Eduardo é meu amigo.

Eu- Aquela Maria se lembra? Era também minha amiga. - Falo e ela suspira pesado.

Mille- Olha eu não vim aqui pra saber da suas amizades. Se não quiser falar comigo? Jaé pô.. - Fala e eu sorrio de lado.

Ela tenta sair, mas a puxo novamente e nossos corpos se batem.

Eu- Você quer saber o motivo de eu ta assim? Eu to com ciúmes mermo, gostei nada de tu ficar recebendo presentinho de amigo. - Falo com deboche.

Mille- Como se eu não soubesse né? Só queria ouvir da sua boca isso.. - Ela passa os seus dedos no meus lábios e eu dou um sorriso.

Mille- Não quero que fique assim, sabe que sou sua melhor amiga e nunca vou te trocar. - Olha pra ela negando.

Eu- Quem sabe um dia tu me troca por outro amigo? Tipo o Eduardo? - ela joga o cabelo dela pra trás e abaixa o seu vestido colado preto.

Mille- Esquece o Eduardo.. - Fala pegando na minha mão. - já disse, independente de qualquer coisa que possa acontecer.. Eu nunca vou te esquecer ou te abandonar. - ela pega na sua corrente. - Você me deu essa corrente pra eu lembrar de você, a gente prometeu nunca tirar essas correntes..

Eu- To ligado morena, fale esses bagulho não daqui a pouco eu penso que tu vai embora. - Falo limpando a lágrima que tinha deixado cair.

Ela ri e me abraça.

Eu- Me desculpa.- falo e puxo ela pra um beijo, ela cede e pega minha nuca, mermão tou surtando por dentro aqui.

Encerro o beijo com um selinho e vejo ela sorrir.

Mille- Tamo resolvidos?

Eu- Tamo. - Falo puxando ela pra multidão e dançando. - Olha lá a Evelyn beijando um ali.

Mille- Você tava bebendo?? - Fala e me olha feio.

...

Tava mo putaria aqui, acabei de saber que a Evelyn pega mulher também, só não quero que ela fique dando emcima da Camille.

Respeito 100%, só não quero ela com minha morena.

Meus ciúmes é na amizade ta ligado? Ela é minha amiga e de mais ninguém.

Acho que podemos chamar isso de cuidado, não de ciúmes..

Enfim, Tinha bebido pra caralho mas não tava tão bêbado.

Até porque Camille tava aqui não deixando eu beber muito.

Já era umas 3:00 horas da manhã, e Mille já tava querendo ir pra casa.

Mille- Vamo Gabi, já não to muito legal com meu pai, se eu chegar mais tarde ele vai falar pra caralho. - Ela fala no meu ouvido.

Eu- vamo então. Amanhã quem sabe eu apareço. - Falo com os cara que tava sentando no banco e Camille vai se despedir de Evelyn.

Ela pega no meu braço e vou levando até a casa da minha tia.

Eu- Seu pai reclamou não foi? - pergunto e ela me olha.

Mille- Falou que se eu voltasse a receber presentes ou falar com ele ia acabar comigo, não entendi isso.. Ele vai me bater? - Vitão nunca foi fácil digamos assim, ele é bem rigoroso ainda mais com a filha dele.

Eduardo mora com a irmã, os pais deles morreram, só sei que o pai foi lixado, e ninguém sabe quem é.

Abro o portão da casa dela e entro.

Olho meus pais sentados numa mesa de plástico junto os povos.

Mel- Até que enfim, pensei que ia morar na rua. - Minha mãe fala e eu reviro os olhos.

Eu- estávamos mostrando pra os povo como se dança. - Recebo um tapa da Camille e rio.

Pego a mão dela e puxo pra o quarto da mesma.

Eu- Quero dormir. - deito na cama dela.

Mille-  Fique a vontade. - Olho ao redor do quarto e não vejo as flores.

Eu- Jogou fora as flores foi? - Pergunto me cobrindo.

Mille-  Não... Tenho certeza que meu pai jogou fora. - Fala fazendo um coque no cabelo.

Deixo pra lá e me ajeito pra dormir..

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Outroo, me desculpem os erros de escrita.

Bjs 💕