eu juro, por tudo que é sagrado, que eu comecei a escrever isso bem antes de todo o rolé da prida na holanda com buijirol e a plak. (e posso provar!)
desanimei com a derrota na vnl mas, não por acaso, deus nos presenteou com aquele vídeo do hii celis e eu tive que vir terminar esse capítulo e postar.
ah, vale lembrar que é tudo uma brincadeira e não tem nenhuma intenção de reproduzir a realidade.
espero que se divirtam tanto quanto eu me diverti escrevendo.
ah, e deixem comentários! eu amo lê-los.
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Cansaço.
Cansaço era tudo que passava pela sua cabeça, pele e músculos. Parecia entrenhado em seus ossos. Céus, como estava cansada.
Rosa olhava para o teto branco, se perguntando porque mesmo escolhera ser atleta. O pensamento sumiu em um instante, como geralmente fazia.
Era feliz com a vida que levava. Estava completamente convencida disso. Mas, às vezes...
Roberta suspirou na cama ao seu lado, tirando Rosa de seus pensamentos intrusivos. Os olhos da levantadora estavam presos na tela do celular que ainda tinha a tela trincada. Rosa revirou os olhos, questionando-se como alguém que ganhava em milhares de euros mensais poderia ser tão pão dura.
Ela voltou a olhar para o teto, o barulho do ar condicionado que penava para funcionar naquele maio anormalmente quente embalando o que parecia ser o sono chegando.
Estava sentindo sua pálpebra cair quando ouviu a porta do quarto se abrir, causando-lhe um sobressalto.
Uma Carol sorridente encostou-se no batente da porta de mogno. Ela carregava um daqueles seus olhares de "eu sei algo que não deveria saber" e, pelo cara de Daroit, cujo sorriso sapeca Rosa podia ver por detrás de Carol, era coisa boa.
- Lá vem -, Roberta ajeitou-se em sua cama, mas não fez menção de se levantar, enquanto olhava da central para Rosa e de volta para a central.
Rosa balançou a cabeça para sua colega de quarto, mostrando que não sabia o que estava acontecendo. Ela apenas se virou e se deitou de lado, no que seria uma conchinha se tivesse outra pessoa em sua cama, para conseguir assistir sabe-se lá o que estava por vir.
- Eu soube de algo -, contou Carol, entrando no quarto e parando ao lado da cama de Roberta, encarando a levantadora com seu típico sorriso de lado.
Priscila entrou atrás dela, fechando a porta atrás de si. Seus olhos brilhavam em interesse.
Definitivamente, Carol sabia de alguma coisa.
- Hm? -, perguntou Roberta.
Rosa soube imediatamente que ela estava se fazendo de sonsa.
Roberta era péssima mentirosa.
- É isso mesmo que você tá pensando, minha cara - Carol disse à Roberta, agora com feições límpidas, como as que ela geralmente fazia em quadra quando não queria se dedurar durante um ponto particularmente duvidoso.
- Não -, Roberta respondeu simplesmente, bloqueando o celular que ainda segurava e colocando-o na mesinha de cabeceira.
Priscila sentou-se no pé da cama de Roberta, de frente para a cama de Rosa. Ela acompanhava a conversa como quem acompanha uma partida de tênis excepcionalmente disputada.
- Ela não vai deixar pra lá -, avisou a ponteira. Roberta bufou.
- Sim -, disse Carol.
- Não! -, insistiu Roberta.
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someplace to go [rosaberta]
Fiksi PenggemarCinco vezes em que Rosamaria e as meninas da seleção feminina de vôlei ajudaram Roberta e uma vez em que ela pôde retribuir a ajuda. #1 robertaratzke 9.8.23 #2 rosaberta 14.8.23 #7 sfv 1.9.23