[Concluída] Roger e Brian são dois jovens que se encontram em uma situação desafiadora. Ambos estão internados no mesmo hospital, lutando contra doenças graves. Roger, um artista talentoso, está enfrentando uma batalha contra um câncer, enquanto Bri...
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— Você é a melhor mãe! Te amo— Roger disse enquanto abraçava a mulher em sua frente.
— De nada meu anjo, qualquer coisa escreve viu?— disse com um doce sorriso nos lábios— É para você este caderno?
— Não mãe, é para o Brian, o caderno dele está acabando e ai eu pensei em dar um caderno novo para ele.
— Fico feliz que você esteja apoiando ele filho, mas agora eu tenho que ir para o trabalho, qualquer coisa liga que a mãe vem.— Winifred disse e beijou a testa do filho se retirando do quarto enquanto Mary entrava para dar o remédio diário de Roger.
Brian estava suando frio, ele não sabia o que era, estavam se sentindo algum mal-estar, por sorte Mary entrou lá e viu a situação do cacheado, deu o seu remédio e um Tamiflu, o dipirona dos ingleses, para o homem não ficar febril. Seu coração apenas bombeou menos sangue por alguns minutos, em três minutos ele já estava bem. Mary saiu do quarto assim que May ficou melhor.
Roger conversou com John após que sua mãe foi embora, contou dos seus sentimentos por Brian para o amigo, que fez dez mil perguntas sobre Brian, e Roger respondeu todas rindo, parecia uma mãe. Viu o horário, provavelmente ele estava acordado e decidiu visitar o cacheado, mas antes decidiu fazer uma pequena dedicatória no caderno, escrevendo rapidamente, sua caligrafia não era das mais bonitas, mas ele se esforçou para que ela saísse a mais bonita possível e no final desenhou uma carinha feliz.
Quando chegou em frente a porta numerada deu três batidas na porta, e assim que o outro abriu, Roger viu o rosto de May um pouco pálido.
— Você está bem Bri?
— Oh, sim, só fiquei meio fraco hoje, mas já estou melhor, você quer entrar?— Disse forçando um sorriso.
O loiro assentiu com a cabeça e deu um pequeno passo para entrar no quarto, observou em volta, o quarto estava diferente, tinha alguns posters de música e outros posters de constelações, também percebeu o desenho que o tinha dado na parede, ele sorriu involuntariamente. Roger colocou o caderno na escrivaninha do quarto de Brian.
— Isso é para você, é um caderno para você continuar escrevendo— Roger disse com um sorriso nos lábios e se movendo lentamente até a cama do hospital para se sentar, suas pernas ainda não estavam boas e elas estavam doendo.
— Obrigado, como eu posso te agradecer?— Brian disse indo até a escrivaninha com um sorriso cheio de dentes, em passos lentos também, sua pressão ainda estava baixa.
— Você não precisa me agradecer, é presente, pode fazer o que você quiser com isso, eu espero que você goste!
Brian abriu o livro e viu um pequeno bilhete escrito.
"Espero que você goste do presente, espero que você escreva cada palavra com cuidado neste caderno, fazendo dezenas ou centenas de seus poemas, de forma que até Shakespeare se perguntaria se os poemas de si mesmo são bons o suficiente comparados aos seus, faça bom proveito Bri!
