[Concluída] Roger e Brian são dois jovens que se encontram em uma situação desafiadora. Ambos estão internados no mesmo hospital, lutando contra doenças graves. Roger, um artista talentoso, está enfrentando uma batalha contra um câncer, enquanto Bri...
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Os dois ficaram estranhos após o acontecimento da cosquinha, eles se falavam normalmente mas, tinha algo estranho no ar. Era a tarde do dia seguinte do acontecimento e os dois estavam em seus respectivos quartos, Roger ligou para John e Brian decidiu escrever alguma coisa.
— Alô?— Roger disse com uma voz aveludada.
— Deacon falando, quem é?
— Hey, Roger aqui!
— Ah oi Roger, o que 'ta acontecendo?— John se sentou na mesa em sua frente.
— Uh, então sobre isso...— Roger se deitou e agarrou seu travesseiro— então, ontem eu estava no quarto do Brian e ai estava tudo bem né, conversamos normal, ai 'ta bom né...
— Garoto, vai para o que você quer falar, metade da sua fala ta "E ai né", vamos ser objetivos— Falou rindo ao final.
— Ai John, grosso. 'Ta bom, resumindo, ele foi me fazer cosquinha e eu bati com a cintura na escrivaninha, ele ficou perto demais e ai depois disso está um clima estranho entre a gente, tipo a gente se fala normal mas mesmo assim, tem algo esquisito sabe?
— Ah entendi, vocês querem ficar juntos e nenhum dos dois quer da o primeiro passo né?— disse em tom satírico— Ai Roger, como você é lerdo, beija ele que esse clima estranho ai, mais chamado de "Quero te beijar mas não sei como falar" passa. Simples.— John disse enquanto tomava um xícara de seu chá.
— Eu não sei se ele está afim, eu não quero forçar ele a nada sabe?
— Claro que ele está afim, na chamada de vídeo eu consigo sentir algo entre vocês, olha como a química de vocês é boa, dá para sentir até via Bluetooth.
— Ai chato, está bom, obrigado, tchau, tchau— Roger disse rindo.
— Eu ainda te ajudo e assim que me agradece, 'ta bom, tchau né.
— O dramático sou eu John! — O loiro disse perto do telefone e desligou.
Ele estava disposto a tentar algo com Brian, se levantou da cama e suspirou e decidiu mandar uma mensagem ao homem do quarto 39.
Enquanto isso, Brian estava deitado em sua cama de hospital, olhando para o teto branco do quarto. Com uma caneta em uma das mãos e o seu caderno apoiado em seu colo, ele deixava sua criatividade avançar em forma de poesia. Sabendo que essas palavras ganhariam vida com algum instrumental, ele decidiu chamá-las de "Good Old-Fashioned Lover Boy" e "Crazy Little Thing Called Love". Eram ótimos nomes em sua percepção.
Enquanto Brian assinava suas obras com um sorriso de satisfação, uma vibração suave interrompeu o silêncio do quarto. Seu celular, que estava ao lado da cama, vibrou com uma mensagem recebida. Ele pegou o dispositivo e, curioso, desbloqueou a tela para ler a notificação. O brilho da tela iluminou seu rosto enquanto seus olhos percorriam as palavras na mensagem.