Tremi novamente e dessa vez não só de medo.
- Não é isso que tu quer, playboy? - a postura do Peterson tava mudando, ele parecia maior ainda, mais sério, confiante. - Então... tira...a roupa...agora.
Olhei rapidamente ao redor, inseguro e excitado. Ainda não estava escuro e a chuva tinha dado uma acalmada. Se alguém passasse por ali...
Tirei meu moletom, tênis e meias. A postura dele deu uma relaxada agora que eu tava obedecendo. Tirei a calça olhando pro chão. Meu pau estourava por dentro da minha cueca slip branca.
- Tu é loco viado... Tá animadinho, já? - ouvi, enquanto tirava a camisa.
Senti o vento frio do crepúsculo e da chuva bater na minha pele e arrepiei. Meu corpo suava de prazer. Olhei uma última vez pro cara na minha frente e ele só indicou minha cueca com o olhar.
Abaixei minha cueca rapidamente. Meu pau balançou duro e babando e inconscientemente procurei me cobrir e olhei para ao redor preocupado. Ele seguiu meu olhar.
- Agora tu tá envergonhado? - ele disse meio rindo. - tira a porra da mão da frente que eu quero ver sua piroca.
Obedeci novamente. Eu devia estar ainda marolado por que eu estava adorando tudo aquilo! Era uma experiência completamente nova ficar nu em público. Nu e excitado na frente de um cara daquele.
- Agora sim! - ele riu me analisando me corpo e meu pinto. - Piroquinha feliz a sua hein? Tá até melada já.
Peterson se aproximou e ficou a um passo de mim. Me olhando por cima. Ele queria que eu tomasse a iniciativa? Estendi a mão pra ele mas levei um tapa um pouco forte nela.
- Eu mandei tu se mexer?- ele fechou a cara.
- Eu... Eu pensei...
Levei outro tapa, agora no braço e me encolhi.
- Eu mandei tu falar? - ele reagiu, falando alto.
Neguei com a cabeça, mas não consegui esconder meu sorriso. Aquilo era tudo muito novo e excitante pra mim.
Ele sorriu também, agaixou e eu por um momento pensei que fosse me chupar, mas ele começou a recolher minha roupa. Se ele saisse correndo agora eu teria que atravessar toda a linha pelado pra ir pra casa.
Segurando minha roupa ele me avaliou de novo. Passou a mão pelo meu peito de leve e deu uma apertada no meu mamilo. Jogou minha roupa pra trás, onde a gente estava sentado antes.
- Fecha os olhos. - ele mandou e eu obedeci de pronto. Ouvi seus passos me circulando. Sua voz agora vinha de trás de mim. Ele me deu um aperto na bunda - Rabinho lindo também, playboy.
Senti seu corpo inteiro se encostar no meu e tremi, a sensação dura do seu corpo por dentro do tecido e a pressão do seu pau pressionando minhas costas era de enlouquecer.
Peterson era alto e grande e quando me abraçou por trás ele praticamento me preencheu. Ele me apertou forte e sua barba por fazer roçou o meu pescoço. Dei um gemidinho e ouvi sua risada. Aquilo era demais e quando percebi eu já estava gemendo e me esfregando nele.
- Caralho, Gael. - Peterson ria e eu ficava ainda com mais tesão - Essa pinta de playboy é só pra enganar né? Tu é um putinho.
- Sou sim - eu respondi, meio gemendo.
Ele me soltou e virou pra ele numa tacada só. Me empurrou de joelhos e puxou meu rosto de encontro ao seu short.
- Eu não deixei você falar - ele esfregava minha cara na sua rola por fora do short, claramente excitado e duro - sente minha pica aqui pra aprender.
Isso estava realmente acontecendo? Tudo tava indo tão rápido que eu realmente não estava acompanhando direito. Na verdade eu já nem me importava mais de estar pelado, ajoelhado em uma linha deserta. Só queria ser asfixiado pelo shorts daquele cara. Sentir aquele cheiro....
Um calor louco subiu pelo meu corpo e eu tremi inteiro. Ouvi meu gemido abafado por que meu rosto estava enterrado naquele short. Eu estava gozando.
- Porra! - Peterson disse indo pra trás - Tu gozou no meu péplayboy!
Eu ainda meio sentado e meio ajoelhado comecei a sentir o senso de realidade voltando. Conforme o tesão ia passando a vergonha ia chegando.
- Desculpa... - consegui dizer - Eu...eu...
Peterson encarava o pé com um misto de nojo e graça. Olhou bem nos meus olhos e sorriu.
- Eu não deixei você gozar, deixei? - Neguei com a cabeça e ele estendeu o pé melecado na minha direção - então pra aprender limpa isso aqui.
Os comandos dele me atingiam como se ele ligasse meu motorzinho de puto. Sem pestanejar engatinhei e lambi aquele pé. Sem nojo ou pudor.
Quando eu terminei voltei a olhar para aquele moleque mandão e ele me encarava boquiaberto.
- Tu podia ter usado sua roupa pra limpar. Não precisava lamber.
- Ah... - meu rosto ficou vermelho - eu pensei...
Ele deu uma gargalhada boa e me levantou como quem levanta um graveto. Mais uma vez nos encara lvamos a poucos centímetros de distância. Mas agora Peterson não parecia bravo ou mandão, ele me olhava com... Carinho?
- E aí? - ele perguntou e deu um aperto na minha bochecha - curtiu?
- Sim... Muito.
- Percebi. Tu gozou sem por a mão na piroca.
- É que você é gostosos demais. Aí me bastou sentir seu cheiro que eu não aguentei.
- Lá vem você sendo direto de novo. - Peterson riu e passou o braço envolta do meu ombro. Voltamos pra onde estava minhas roupas. - Se veste aí que tá esfriando.
Eu peguei minha cueca mas hesitei.
- Mas... Você não quer gozar?
- Não - Peterson também recolhia suas coisas - Hoje o presente foi teu.
- Hum... -
- Escuta, Gael - ele me olhou meio sem graça - Foi mal aí se eu fui meio bruto, é que você foi tão sincero agora a pouco sobre o que queria que meio que quis... Atender as espectativa saca?
- Não! Foi muito, muito, muito bom!!
- Mesmo? Era desse jeito que tu queria?
- Podia ter pegado até mais pesado - me ouvi dizendo sem pensar mais uma vez.
Ele riu surpreso.
- Mais pesado como?
O botãozinho do "foda-se" estava ligado de novo. Falei tudo que me veio a mente:
- Ah... Sei lá. Eu sou novo nisso também de fetiche. É que foi tão bom sentir essa vergonha sabia? De ficar pelado num lugar público e te obedecer que minha vontade era que tivesse mais.
Ao falar isso me senti inseguro sobre uma coisa.
- Quer dizer... Podemos ter mais?
Peterson pareceu pensar por um instante e se aproximou rápido de mim. Tirou a cueca da minha mão e colocou no seu bolso.
- Vai sim. - ele falou baixinho no meu ouvido. - e eu vou ficar com sua cueca como garantia. Amanhã você venha sem cueca ok?
Senti um formigamento gostoso voltando pelo meu corpo, fiz que "sim" com a cabeça.
- Quero que sua piroca fique soltinha na calça, assim sempre que você pensar em mim todo mundo vai perceber essa barraca armando. - ele me deu um beijo na bochecha e me encarou de novo - E pode deixar que não vou pegar tão leve da próxima vez.
Ele deu uma apertada rápida no meu pinto e eu exclamei de prazer. Com uma última piscadela ele se foi, tranquilo.
Me deixando ali na linha. Pelado, excitado e completamente feliz.
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Andando na linha (gay)
RandomGael sempre ia e voltava da aula por um atalho que ele adorava, a linha de trem. Lá ele conseguia se isolar e pensar na sua vida sem medo ou interrupções. A linha era seu refúgio, seu santuário. Em uma dessas caminhadas ele conhece Peterson e seus...