Saindo da Linha

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Minha mão continuava imóvel. Eu me sentia num sonho.

Será que tudo era um sonho?

Peterson continuava me olhando, esperando minha resposta.

- A onda? - consegui responder, minha voz quase sumindo.

Ele fez que não com a cabeça. O sorriso preguiçoso aumentando. Sua mão grande pousou por cima da minha e me forçou a sentir seu volume. Dei um suspiro involuntário.

- É isso que tu quer, né não?

Eu permanecia mudo. Simplesmente aquilo era inacreditável pra mim.

- Playboy? - ele retirou a mãozona de cima da minha, seu sorriso desaparecendo - se essa não for tua praia tá de boa viu?

Minha voz não saía pra eu gritar que essa era minha praia! Porra, esse era meu oceano!!

Consegui responder da única forma possível naquele momento. Dei uma apertada de leve na sua mala.

Senti sua carne grande e já levemente dura pelo tecido do short.

  Afirmei com a cabeça sem olhar em seus olhos.

- Ah bom! - o sorriso voltou. Ele relaxou visivelmente. - então responde, caralho. Olhando para mim.

Meu pau tava estourando, não bastasse tudo isso e ele ainda era mandão.

Olhei pra ele.

- É... Isso que eu quero.

- Isso o que? - o filho da puta sorria de orelha a orelha.

Engoli em seco.

- Você. - respondi enfim.

- Eu? - ele ergueu as sombrancelhas. - eu tava pensando só numa mão amiga. A maconha me dá um tesão doido.

Não curti muito a colocação, a questão não era eu, mas oportunidade...

Ele abriu ainda mais as pernas e fechou os olhos. Eu continuava petrificado.

- Vai começar não? Olha que eu desisto hein?

Mesmo querendo bem mais eu não podia perder tal chance então agi. Apertei de novo seu volume, dessa vez consiente do que estava pegando, sentindo a grossura da pica ainda meia bomba, passei a mão lentamente por toda a extensão, esfregando de um lado para o outro.

Peterson continuava de olho fechado, deu mais um trago no baseado enquanto eu ia colocando minha mão por dentro do short e da cueca dele. O choque gostoso de pele com pele me fez suspirar de novo. O pau era macio, grosso, veiudo.

- Sabia que tu era dos meus, Playboy. Sempre passando e de olho né?... Os quietinhos são os piores, né não? - ele se contorceu um pouco de prazer - toca aí também.

Eu obedeci prontamente. Abri também as pernas e nossos tornozelos se enroscaram. Apertei bem meu pau por dentro da calça. A chuva continuava caindo ao nosso redor e  o dia já ia virando noite. E nós dois ali, se curtindo.

Tirei o membro do Peterson pra fora do short. Ele era grande e lindo, meio curvado para a direita.

- Tu tá admirando a minha pica, é? - Peterson me olhava - Começa a punheta, caralho.

E eu comecei, delicadamente um vai e vem , segurando com carinho aquele membro lindo.

- Isso... - ele gemeu gostoso

Eu gemi junto. Tava com medo de me punhetar por que eu ia gozar num segundo, então só fui me esfregando e me contorcendo, enquanto batia para aquele rapaz.

- Delícia, playboy! - ele falava no meu ouvido - tu vai virar meu amigo de punha assim.

Eu parei a punheta na hora. Eu não tava afim de ser um "amigo de punha" . Já tinha passado dessa fase, já tinha tocado uma para um crush hétero bêbado antes e me contentado com isso. Eu não queria ter que me contentar com as coisas. Não queria bater uma pra um marrento e maconheiro enrustido. Não mais.

Eu queria me libertar! Punhetar, chupar, beijar e dar. Dar muito! Me entregar de uma forma suja, animal, primitiva e verdadeira. Queria satisfazer minha fantasia de me sentir um objeto, de ser mandado, humilhado! E  também receber carinho, afago, atenção. Me sentir um puto submisso mas também me sentir um príncipe! E acima de tudo isso, nesse momento queria me sentir possuído pelo Peterson de corpo...

- ...e alma! - terminei exclamando e tampando a boca ao mesmo tempo.

Eu já ia falado tudo isso em voz alta?

A expressão de choque do Peterson confirmava: eu já ia falado tudo isso em voz alta.

A gente ficou se encarando por um tempo. 10 segundos? Meia hora? Nunca saberei. Só sabia de nós dois imóveis e em choque, minha mão ainda segurando o pau duro e delicioso.

  Aos poucos vi a expressão dele se começar a ficar séria.

- Escuta - minha voz saiu fina e medrosa - Peterson, eu...

- Solta o meu pau. - ele disse, sério.

Larguei seu pênis e levantei como se tivesse levado um choque. Toda a onda da maconha sumindo na hora. Peterson se levantou na mesma velocidade que eu, me encarando. Ele guardou seu pau, ainda duro no short e deu um passo na minha direção. Eu literalmente tremia de pavor naquele momento.

- Tu tem certeza que é isso que tu quer? - ele perguntou, enfim.

Arregalei os olhos.

  Ele realmente...?

- Responde, caralho - um sorriso começou a se formar no seu rosto.

- S...sim. tenho.

Seu sorriso aumentou.

- Então tira a roupa. Agora.

***

Andando na linha (gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora