+18| Onde Any Gabrielly Soares Cooper, desde de seus dezesseis até os seus dezenove tortuosos anos sofria abusos frequentes por parte de seu padrasto, um homem que demonstrava ser doce e gentil na frente de outras pessoas e, principalmente na frente...
"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda que me entristece, me mata trazendo tudo que poderia ter sido... e não foi. "
- Sara Wetsphal
•Bailey May•
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Flashback
Setembro de 1997, Los Angeles - CA.
- E se tudo der errado Jhon? - Ouvir a voz chorosa de minha mãe de trás da porta do quarto dos meus pais. - Eu não sei o que faria se as perdesse, eu não vou conseguir sobreviver se algo acontecer, Jhon! - Ela exclamou em uma súplica e naquele momento, em total ciência dos meus seis anos, eu me vi preocupado e com medo do que quer que fosse, se dava medo em minha mãe que era a mulher mais forte que eu conhecia, também me aterrorizava.
- Nada vai acontecer Priscila. Eu não vou permitir que nada aconteça com nenhuma de vocês, eu prometo meu amor. - A voz do meu pai soou firme e naquele momento eu tive certeza que ele nos protegeria de tudo de ruim que nos causasse medo.
Esse era o meu herói!
- Me promete mesmo? Promete que vai fazer de tudo para que nós fiquemos bem? Por favor, eu não...
- Eu prometo amor. Eu morro por vocês se preciso for.
- Papai, mamãe? - Entrei no quarto bem no momento em que eles romperam um abraço para me darem atenção.
- Oi querido. - Minha mãe murmrou secando as lágrimas e vindo me abraçar. - Não deveria está em sua caminha, hum? - Ela tentou se agachar com um pouco de dificuldade.
- Eu não dei boa noite para as minhas bonequinhas hoje mamãe. - Falei com o meu dinossauro de pelúcia debaixo de um dos braços.
- Ah querido. - Ela me lançou um sorriso doce enquanto passava uma das mãos pela enorme barriga que carregava as minhas irmãzinhas.
- Vem aqui campeão. - Meu pai já me pegava no colo e ambos sentavamos na cama. - Não conseguiu dormir por isso? - Balancei a cabeça que sim. - Esse é o meu garotão, protetor e um excelente irmão mais velho. - Sorri timidamente, porém orgulhoso por meu pai achar aquilo de mim.
- Mamãe, como que elas vão sair daí de dentro de você? - Ela e meu pai se entreolharam por alguns segundos com olhos levemente arregalados.
