Uma garota chamada Kyra Carington de 12 anos, que perdeu seus pais aos 6 anos por uma entidade Desconhecida e é amaldiçoada desde então, a garota participa de um exame Hunter que acaba mudando sua vida, novos amigos, mais objetivos,... nova paixão e...
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~Kyra's Pov~
Abro os olhos pela manhã, o sol estava nascendo no momento que eu acordo, os raios solares batiam em meu rosto e me despertavam naquela manhã fascinante.
Olhos para os lados, vejo Killua ainda dormindo, os pássaros cantando suas melodias únicas e uma carta na minha mão.
Rapaz tá certo isso?
Me levanto com a carta na mão e caminho para o outro lado da árvore. Torcendo para o Lulu enxerido não acordar.
Abro ela e leio.
" Kyra Kenway, imagino que esteja confusa com todo o ocorrido, mas não se preocupe essa dúvida,ela será tirada logo. O tempo irá me ajudar a ensinar o que eu não te ensinei em anos. Não pude, mas agora posso, o acordo que eu fiz com Rhaella, foi o motivo de minha ausência na sua vida, mas nem todo acordo dura para sempre, todo acordo tem seu tempo limitado, ela conseguiu o que queria por 6 anos, e a consequência do acordo a matou depois do tempo. Seu cuidador, o Carington, te afastou de mim antes que eu possa chegar até você. Mas agora não mais. Agora, o acordo dele está acabando e o tempo dele também. Finalmente estaremos junto! Isso é empolgante, não? Depois de tantos anos, tanto tempo, tantas fraquezas e problemas acumulados em você enquanto estava com eles, agora irão sumir. Isso é muito bom, melhor do que qualquer joia rara no mundo, não concorda? Mas ainda não posso ir até você diretamente, o meu acordo com o Carington ainda me prende. Porém, o tempo nos juntará novamente.
Assinado: William"
Cacete
Leio mais de 3 vezes a carta.
— Porra, pelo menos consegui um nome.— olho ao redor, e agora sei que ele está me observando, de longe.
Levanto a mão e a abro, fecho ela e levanto o dedo médio, mostro o dedo do meio para o nada, sabendo que ele está lá.
— Enlouqueceu de vez Carington?— A voz de Lulu se pronuncia.
— Sim, estou louca, e com certeza mais louca do que o palhaço de rosa, o número 44.— Falo me virando para ele guardando a carta no bolso da bermuda.
— Então devo me preocupar, Está escondendo algo? — eu te daria um murro, mas não é uma boa hora então fico quieta.
— Se eu estivesse não iria te contar de qualquer jeito, pare de ser enxerido— ando passando por arbusto e árvores.— isso pode te interessar, mas não me interessa contar!
