𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮𝟰:ESTOU CHEGANDO, LULU

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~Kyra's pov~

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~Kyra's pov~

Estou deitada de costas na cama, de volta ao meu quarto, encarando o teto como se fosse mais interessante do que qualquer outra coisa.

Já havia se passado um dia desde a reunião.

Todas as pessoa da reunião já haviam ido embora, com exceção de Noah, ele parece um mendigo sem lar, apesar de ter uma casa com os pais dele.

Não sei o porquê, mas me sinto estranha e nervosa.

Sinto dor pela minha cabeça, um zumbido agudo e alto explodem meus tímpanos, mas eu não havia feito quase nada hoje. Então por que estou assim? Tão repentinamente?

Abraço meu corpo, e me encolho na cama, os lençóis felpudos me cobriam quase por inteira. Me escondo nele, como se eu tivesse retornado para os meus 6 anos. Acreditando que o lençol fosse cessar minha dor. Fecho os olhos me estremecendo, os raios solares de fim da tarde invadem as brechas das cortinas verde musgo.

O ar-condicionado fazia do meu quarto um congelador.

Um fio de suor escorrega pela lateral do meu rosto, abro os olhos com relutância, suando frio.

Toc toc

—...Quem é?—Digo com a voz fraca, mas forte o suficiente para que o ser do outro lado da porta ouça, a não ser que seja um surdo.

—Sua mãe não é.—A pessoa do outro lado da porta brinca, e a voz não tão afinada e não tão rouca o entrega, Noah.—Posso entrar?

—Se conseguir passar pela porta com esse chifre ai—Retruco, me erguendo até me sentar na cama.

—Hahaha, palhaça—Ele gira a maçaneta e entra, me encarando de cima a baixo, ele abraça o próprio corpo e faz uma careta—uUuiii! que frio! Garota! Quer ter uma criogenia aqui?—Ele me encarou, e franziu o cenho.—Que foi?

—Nada, ...a reunião já acabou?—Prendo o cabelo num coque frouxo no topo da cabeça, e me arrasto até a beirada da cama.

—Chegou, já vai?—Ele se escora na quina da porta.

—Eu...sim—Digo apesar de estar mal, eu disse a Gon que iria ir.

—Para ver o amor da sua vida?—Ele abre um sorriso travesso, e pisca inocente.

Reviro os olhos, e me levanto, ele tira do bolso uma caixa de remédios e joga em minha direção. Pego a caixa, que quase cai no chão.

— Seu pai me pediu pra te entregar remédios pra dor de cabeça.

Eu abri a boca para perguntar como é que meu pai Jack sabia, mas fecho ao me lembrar do porquê.

— Agradeça a ele por mim, e o avise que irei partir ainda hoje.

Ele assente e sai do quarto, saio da cama e suspiro tomando os remédios para a dor aguda que se martela em minha nuca.

Espero um tempo até eu ir ao banheiro, e tomo meu banho demorado. A água caia sobre minha cabeça e descia pelo meu corpo, esfrego minhas têmporas e suspiro pesado.

𝘚𝘖𝘉𝘙𝘌𝘕𝘈𝘛𝘜𝘙𝘈𝘓 --( 𝘒𝘐𝘓𝘓𝘜𝘈 𝘹 𝘖𝘊 𝘎𝘐𝘙𝘓)Onde histórias criam vida. Descubra agora