𝗰𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟴: FAIXAS

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~Kyra's pov~

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~Kyra's pov~

A fase havia acabado finalmente, eu estava no barco lendo enquanto esperava o resto, e o Killua estava carente pois não parava de me perturbar.

Ele me chamava enquanto eu lia sendo que é uma regra universal!

NUNCA MEXA COM ALGUÉM QUE ESTÁ LENDO, UM LIVRO É CLARAMENTE UM SINAL DE QUE "eu não estou para conversar agora, prefiro ler, então você pode cair fora por favor? A não ser que queira meu sapato enfiado em lugares seus que não deveria caber" REGRA É REGRA E DEVEM SER RESPEITADAS!
As vezes eu não respeito algumas regras mas eu sou exceção.

Fecho o livro e o guardo, cerrando os olhos para o platinado.

— Tá carente?— pergunto irritada.

— Não, só é bom irritar você.— o folgado põe as mãos atrás da cabeça.

— Vá pro' inferno, principalmente porque você interrompeu meu livro.— digo revirando os olhos.

Não são nem 8 da manhã e já estamos discutindo.

— Eu não vou pro' inferno sua louca! E eu sou bem mais interessante que um livro! O.k!— Resmunga o de cabelos prateados, seus olhos azuis me encarando com deboche.

— Qualquer livro, revistinha e até mesmo lista de compras de supermercado é mais interessante que você Lulu!— ofereço-lhe um sorriso mais debochado.

— Já brigando pela manhã? Vocês são impossíveis!— Kurapika senta ao meu lado, pondo a mão em minha nuca e bagunçando meus cabelos.

Gon e Leorio chegam logo atrás.

— Foi a bicha louca que começo! — O acuso, sentindo sua raiva transbordar de seu corpo, ele me puxa pelo colarinho, e sua afeição de raiva e visível.

— Opa— Kurapika me segura pelos ombros e me puxa de volta.— Sem brigas! Vocês dois!— Killua me solta, e sorrio vitoriosa.— Pare de o perturbar, Argh, Killua você pare também!.

— Tá.

— Afirmativo, mamãe— ponho a mão no peito durante a fala.
— Foi difícil conseguir a placa Gon?— o menino se vira para mim.

— Foi, mas saca só— da bolsa ele tirou o número 44. Eu pulo da cadeira e o cumprimento por ter conseguido junto a um abraço.

— Todos conseguiram?—Killua fala, ainda com raiva de mim, e eu não estava nem ligando.

— sim, todos— Leorio responde dessa vez, com um sorriso contagiante— e para vocês? Foi difícil?

— Não— Killua disse sem rodeios.

— Foi fácil!, mas eu estou toda arrebentada, Leorio,tem umas faixas ai? — Digo, e Killua olha pra' mim sabendo que estou escondendo algo, mas apenas ignora.

Realmente eu estava quebrada, na havia dormido bem, e acordei no meio da madrugada e só no momento eu havia percebido que uma faca estava fincada em meu abdômen, meus braços estavam com feridas expostas e o líquido vermelho vivido, meu sangue, escorriam pelo meu corpo. Killua dormia serenamente, e parecia não acordar de maneira alguma.
E aposto que foi o tal do William arrombado que fez isso.

Eu fiquei aturando as dores todo esse tempo, esperando Leorio e seu kit de primeiros socorros, e a faca que eu tinha tirado do meu abdômen na bolsa, e a faca tinha coisa nela, uma escrita diferente, sei lá que porra era aquela, e bem o livro pelo qual eu estava lendo, é sobre todas os idiomas, quanto conhecidos e desconhecidos. Se o porra platinado tivesse colaborado, talvez eu esteja perto de encontrar a resposta para algo, ou uma pergunta.

E Killua percebeu, vive desconfiado sobre minha pessoa.
E ele me ajudou apenas para estancar o sangramento, e esperar o Leorio chegar.

—Aqui Kyra— ele me entrega e eu vou para o banheiro do barco que estava em movimento.

A cada passo que eu dava sentia o peso dos olhares sobre mim. Eu me jogaria deste barco e voltaria pra' casa nadando, mas me lembro que tenho objetivos a cumprir.

Tranco a porta e tiro meu moletom preto,e minha blusa social branca de tecido fino, e a parte de cima fica apenas com uma regata branca e curta, levantando mais ela, enrolo a ferida com as faixas. Me olho no espelho,vendo uma garota bruta que mata sem sentir remorso, rouba sem se arrepender, destrói sem se importar, engana sem se preocupar, eu nunca me imaginaria como uma garota normal, que sai com as amigas, e conversa sobre garotos ou seja lá o que elas conversam entre si. Sou uma estranha. Observando meu corpo me lembro dos cortes que ali já estiveram. Na curvatura do meu pescoço, que sempre está coberto por tecidos, e agora está nu, minha cicatriz em formato de espadas do baralho, arde, me fazendo por a mão por cima, faço uma careta com a dor, mordendo os lábios para esquecer a ardência no pescoço. Meus lábios ganham o vermelho vivido, e o gosto metálico e sentido na minha boca.

Ignoro

Enrolo o resto das faixas em meus braços feridos, e após eu ter terminado ponho minha roupa novamente, minha roupa manchada. Me encaro mais uma vez e percebo meus cabelos bagunçado, meus fios rebeldes para cima, solto meu cabelo e os penteio com a os dedos, depois de eu ter terminado, deixo ele solto e saio do banheiro voltando para os garotos.

—Kyra, Tudo bem?— Leorio pergunta preocupado.

— Estou eu só tinha uns machucados pequenos— Respondo sem rodeios, não precisam ficar preocupados.

Ele compreende ficando quieto. Havia se passado um bom tempo no barcos em movimento.

E o Palhaço cor-de-rosa encarava eu, Gon e Killua como se fôssemos carne. Felizmente sou uma carne estragada.

Encaro de volta, o clima ficou tenso de repente, e deu uma vontade de ir lá e bater na cara dele, nada pessoal, mas ele tem cara de pedófilo bicha louca.

Arqueio as sobrancelhas, e faço um movimento de ombros e ignoro o palhaço babão, me pronunciando pela primeira vez naquela conversa sobre o depois do exame.

— E você Kyra?— Kurapika questiona.

— Eu vou ver meu pai— Eu preciso salvar meu pai.—Assuntos de família e saudades dele também.

Fico em silêncio vendo as ondas se formarem e se desmancharem no mar. O vento batia contra meu rosto e sopra meus fios de cabelos, estávamos perto da chegada, Íamos finalmente acabar o exame Hunter.

Curiosidade: O tio Kochi, o tio de Kyra, irmão de Jack, Ele é mais velho que Jack e é cego de um olho.

BOA NOITE!! Demorei? Sim!
MAS É A VIDA NÉ.

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REVISADA? NÃO!

Desculpa pelos erros ortográficos!!!

𝘚𝘖𝘉𝘙𝘌𝘕𝘈𝘛𝘜𝘙𝘈𝘓 --( 𝘒𝘐𝘓𝘓𝘜𝘈 𝘹 𝘖𝘊 𝘎𝘐𝘙𝘓)Onde histórias criam vida. Descubra agora