Pete correu para se esconder, ele não queria ir muito longe, queria ficar ali perto para tentar conseguir alguma informação o de o porquê o seu vizinho estava naquele clube, e quem eram aquelas pessoas com ele. Ele ficou escondido num beco que tinha próximo, era escuro e tinha apenas uma luz fraca que piscava mais do que ficava acesa, ele olhou mais uma vez e notou que o Vegas não se encontrava mais lá.
Pete se levantou e antes mesmo de se virar para ir embora, ele sentiu uma mão em sua boca que o impedia de falar, seguido por uma lâmina gelada em seu pescoço.
- Procurando alguma coisa? A voz era conhecida, ele não precisava ver para saber quem era.
Ele puxou a mão que tapava sua boca e com as costas da sua própria mão limpou seus lábios.
- O que eu faço aqui não é da sua conta e se não pretende usar essa faca a afaste do meu pescoço. A voz do Pete saiu sarcástica e ele agradeceu por não ter deixado transparecer que aquilo tinha lhe assustado um pouco. – O que você faz aqui? Ele empurrou o Vegas que a esse ponto estava próximo demais.
- Eu quem deveria fazer essa pergunta, já que nunca tinha te visto aqui antes. Vegas tinha se aproximado novamente.
- Já disse que o que eu faço aqui não é da sua conta.
- Não acho que esse lugar combine com você. Vegas passou o dedo pelo rosto do seu vizinho enquanto falava, Pete sentiu uma pontada de eletricidade correr pelo seu corpo.
- O que você acha ou deixa de achar é problema seu. Pete falou dando as costas para ir embora quando a mão do Vegas o puxou pelo braço.
- Vamos, eu vou lhe deixar em casa. Pete tentou soltar seu braço, mas a mão de Vegas o apertava ainda mais.
- Eu não quero ir.
- Não perguntei se queria ir, eu falei que vou te levar em casa. O Vegas o saiu puxando, indo em direção onde estava sua moto, Pete por outro lado tentava se soltar e quanto mais ele tentava, mais aquela mão segurando seu braço o apertava.
Chegando na moto Vegas entregou o único capacete que tinha ao Pete
- Coloque isso. Ordenou.
Pete notou que seu braço estava vermelho, tinha marca da mão que antes o apertava, então resolveu que seria mais fácil cooperar, colocou o capacete e se apoiando nos ombros do Vegas ele subiu na moto, logo após a moto partiu em alta velocidade.
Não demorou muito tempo para que chegassem ao prédio, o caminho até o apartamento foi silencioso, no elevador o único barulho que podia se ouvir além da respiração pesada do Vegas eram os sons das engrenagens, enquanto o elevador subia. Assim que a porta abriu os dois saíram e caminharam até o apartamento, Pete foi em direção a sua porta, mas Vegas tinha sido mais rápido e o puxou para o seu apartamento.
- Mas que porra você está fazendo? Pete tinha sido praticamente jogado para dentro do apartamento do seu vizinho.
- O que você estava fazendo naquele club? Vegas parecia bravo.
- Já te disse que o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, eu nem te conheço o porquê você está tão interessado em saber?
- Você tem noção do que é aquele lugar, seu idiota?
- Eu sei exatamente o que é aquele lugar, o que me leva a pergunta, o que você estava fazendo lá?
- Aquele club é meu. Vegas disse tão despreocupado que deixou o Pete sem reação, ele tinha um milhão de perguntas para fazer, mas não conseguia pensar em nenhuma naquele momento. – O que foi? Perdeu seu repertorio de piadinhas?
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BAD LIAR ( VEGASPETE)
RomancePete tinha acabado de perder seu namorado em uma morte muito suspeita, poucos dias depois ele conhece o Vegas, seu novo vizinho que tinha acabado de se mudar. Pete só queria descobrir e se vingar das pessoas que tinham matado seu namorado e o Vegas...