gente minha rotina esta uma droga e eu não to conseguindo ser mais produtiva que isso kkkkkk
Paciência com a tia aqui pq eu to quase na terceira idade.
bjs e boa leitura.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lazúli encarava a tela do telefone esperando que aquilo fosse ajudá-la de alguma forma.
Seu correspondente não deu qualquer sinal de vida desde a última mensagem enviada a ela no sábado a noite falando sobre ter algo para conversar.
Inicialmente, quando leu pela primeira vez, ficou confusa, perguntando-se sobre o que um 'desconhecido' teria para conversar com ela. Depois a sua mente levou seus pensamentos para outros cenários hipotéticos e cada um mais irrealista que outro na tentativa de sanar tal curiosidade até que um pensamento finalmente pareceu fazer mais sentido.
E se ele quiser conhecê-la pessoalmente?
Claro que não é nada seguro encontrar uma pessoa que sequer sabe onde mora ou o que fazem, e sem falar que parece menos seguro ainda se essa pessoa em questão entrou em contato apenas porque salvou o número de outra pessoa errado.
E caramba, eles se falavam há semanas e Lazúli sequer sabia o seu nome.
Não que essa pequena informação tenha passado despercebida por ela, mas depois das primeiras conversas, onde seria o momento certo de sanar tal dúvida, começou a pensar que tinha perdido o time e ficou somente na espera de quem sabe um dia o cara deixar escapar a informação.
Ou poderia esperar o assunto surgir, porque ela achava que seria estranho perguntar o nome dele depois de tanto tempo.
Enfim, de todo modo, era irrelevante pensar agora sobre os perigos envolvendo sair com quase desconhecidos, já que a única pessoa que falava com ela e não conhecia pessoalmente era o amigo do Kaminari.
Será que algo grave aconteceu com o cara?
Ou ele poderia simplesmente ter se cansado de falar com ela.
Também era uma possibilidade, mas era uma possibilidade que deixava Lazúli um bocado chateada, já que costumava falar sobre assuntos que não queria que mais ninguém ouvisse, e mesmo que o cara aparentasse ser uma pessoa totalmente diferente dela, ainda sim, sentia que existia um tipo de entendimento mútuo que passou a apreciar conforme os dias iam se passando.
Ela encarou o display do telefone mais um vez e acabou guardando o aparelho da mochila, já que encarar uma telinha pequena não iria obrigar ninguém a responder às suas mensagens.
O dia todo havia sido esquisito, no geral, e a escola principalmente. Ela não soube como, mas a direção ficou sabendo sobre a pequena confusão do sábado, e como o problema se desenvolveu por entre os corredores da instituição, a equipe de gestão assumiu a responsabilidade de tomar providências.