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𝐔𝐬𝐞𝐢 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐞 𝐢𝐧𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐫, 𝐞 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐞𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐮́𝐬𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐦𝐞 𝐚𝐣𝐮𝐝𝐚 𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐚𝐭𝐞́ 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐫𝐢𝐬𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬.
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GILDEROY LOKHART NÃO FALHOU DESSA VEZ.Harry fez um som estrondoso sob as pilhas de ossos ao cair, um gemido de dor saindo de sua boca antes que possa controlar. Mas seus olhos estão fixos no homem recuado na parede oposta do cano que acabaram de descer, a varinha mirada direta e certeira para o peito caso houvesse uma tentativa de fuga, afinal, se procurassem o significado da palavra "covardia" no dicionário, encontrariam a foto de Lockhart com o sorriso que ele tanto se gaba.
— Vá na frente — Ordena Harry, observando o homem tremendo mas seguindo para o segundo cano, com o garoto logo atrás. Ambos chegam no que parecia ser uma lugar que ligava a vários outros canos, provavelmente para o basilisco se mover livre por todo o castelo. Harry quase tropeça no homem parado que agora olhava estático junto com o moreno, para o que se calcularia dezenove metros ou mais a enorme escama de cobra a frente deles.
— Parece ter mais de dezoito metros — Sussurra Harry, que se aproxima mais perto olhando admirado para a escama completamente distraído de Gilderoy. Este, aproveitando a pequena brecha de Potter, tenta pegar a varinha apenas para cair um tombo com os reflexos do jovem que esboçava um sorriso malicioso. — Achou mesmo que eu ia abaixar a guarda perto do senhor?
— H-harry, sejamos racionais isso n... — Gilderoy é interrompido com a varinha de Harry apontada para sua garganta, um olhar frio sendo dirigido pela primeira vez em sua direção.
— Tem uma menina logo em frente que pode morrer por sua falta de coragem e não importa o que diga ou faça, se ela morrer... — Seu tom de voz se torna mais perigoso ao falar — Tanto suas mãos quanto sua carreira estarão manchadas pela morte da garota. É isso que quer, Senhor?
Lockhart balança a cabeça negativamente, engolindo seco quando Harry abaixa a varinha e internamente surpreso com a atitude do menino. Ele é um enigma, decidiu antes de dirigir para o que seria uma... porta? Para a câmara, que continha sete cobras e mais uma que se escondia no que deveria ser a fechadura. Porém, seja por conta da adrenalina ou pelo Potter que não demorou para falar em língua de cobra, Gilderoy não teve a oportunidade de observar com mais tempo, sendo quase empurrado para dentro quando a porta foi aberta.
A Câmara em si era sustentada por pilares ornamentados em madeira, e com uma estátua alta de Salazar no final. Seria impressionante se não fosse pelo corpo da garota Weasley, que se encontra tão pálido que o fazia questionar se ela estava viva, deixando seu coração acelerado de medo. Harry que tinha uma expressão séria até agora, arregalou os olhos e correu sem pensar duas vezes para o corpo pálido, abandonando sua varinha no chão. Péssimo erro, pensou Gilderoy, enquanto caminhava em direção a varinha de Potter e pegando-a quase que desesperadamente, um suspiro de alívio saindo de seus lábios.
Vendo Potter ainda prestando atenção na garota, Gilderoy não perde tempo e mira no menino gritando o feitiço da memória em um som de vitória.
Ele conseguiu!
— COMO SE ATREVE? — Lockhart escuta um grito vindo ao lado da estátua, onde vê entre as sombras um jovem que não aparentava ter mais de dezesseis anos olhando furioso para ele, porém... Sem uma varinha.
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Por que você Potter?
أدب الهواة- Eu odeio você Potter! Odeio seu cabelo bagunçado, seus olhos quando brilham maliciosos ao ver uma tortura, odeio seu sorriso arrogante e quer saber mais? - Diga Tommy... - Harry sussurra em língua de cobra, se aproximando em passos lentos e sensua...