Capítulos 85

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Acordei em um lugar esquisito. Parecia um hospital, porém sua situação parecia um pouco precária, pois não possuía muitos equipamentos médicos.

— Onde estou? — perguntei confuso.

— Ah, você acordou... — disse uma voz e, assim que olhei, vi uma mulher de cabelos castanhos segurando uma pasta.

— Quem é você e como eu vim parar aqui? — perguntei um pouco atento, pois não lembrava de muita coisa. A última coisa que lembro é de estar no quarto em que minha mãe me levou.

— Sou Shyuia. Sou enfermeira do hospital.

— Hospital? Que hospital? Por que eu estou aqui? — perguntei, e ela se aproximou um pouco.

— Você foi encontrado por um grupo de Jonins. Estava desmaiado perto de uma estrada. — respondeu, e eu me perguntei o que eu estava fazendo inconsciente naquele local. E, principalmente, como cheguei até lá?

Como um lapso de memória, lembrei da tartaruga e da forte luz que me sugou para algum lugar. Talvez essa tartaruga tenha me teleportado para esse local.

— Tartaruga idiota... — resmunguei, e a enfermeira me olhou confusa.

— Perdão?

— Não é nada... — disse me levantando da cama e sentindo uma grande dor de cabeça, como se estivesse carregando pedras na cabeça.

— De acordo com os exames, você não tem nenhum problema de saúde. Apenas te trouxeram por achar incomum. Mas você está perfeitamente bem. Logo, logo, receberá alta.

— Ok, se eu já estou bem, acho que vou indo. Preciso voltar pra casa. — lembro que minha mãe ia me levar para o país dela.

— Espere... O senhor não pode ir até que receba alta e seja interrogado por uma autoridade. — falou, e eu a olhei confuso. Eu preciso ser interrogado? Ela não sabe quem eu sou?

— Ah... então, depois eu falo com o meu pai. — falei tentando sair, mas tive meu braço segurado.

— Senhor. Não me faça repetir. — disse, e eu franzi a testa.

— E por que eu deveria? Meu pai é o líder de Konoha, não tem porque eu ter que me explicar. Afinal, como você disse, eu só estava inconsciente. Não cometi nenhum crime. — falei, e ela arregalou os olhos.

— É filho do Hokage? — perguntou soltando meu braço.

— Sim. E é até surpreendente não ter reparado isso pela aparência. — falei, ajeitando meu cabelo que estava grudando na minha testa. — Agora, se me der licença, preciso ir... — digo, e mais uma vez ela segura meu braço.

— Garoto. — disse, e eu olhei para trás irritado — Não sei quem é você, mas você não irá sair daqui até que fale a verdade para as autoridades. — disse, e minha raiva subiu ainda mais.

— Mas que droga! Não ouviu que sou filho do Hokage? Sou Boruto Uzumaki, filho do Naruto Uzumaki. Não sei que lugar é esse, mas duvido que não tenha ouvido o nome do meu pai. — digo irritado, e ela me olha surpresa, mas não solta meu braço. Ela me encarou por bastante tempo até que, por fim, suspirou e soltou meu braço.

— Consigo ver a semelhança entre você e o senhor Uzumaki. Mas mesmo assim, não consigo acreditar que você seja o filho dele... — disse, e eu ergui uma sobrancelha, ainda com uma certa irritação.

— Ah? Por que diz isso?

— Porque o único filho que ele tem nasceu há pouco tempo, e você é velho demais para ser algum filho perdido. Além disso, até onde eu sei, ele ainda não se tornou Hokage. — disse, e eu arregalei os olhos. Espera, o que? Como assim? Eu sou filho dele, único filho. O que isso queria dizer? Que ele tinha outro filho? Mas mesmo que isso fosse possível, não muda o fato de todos me conhecerem também — Vejo que está um pouco confuso. Irei chamar um médico para que ele lhe examine, e irei chamar alguma autoridade.

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