i never felt so alone.

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FINNEY ACORDOU, desta vez, na sala de sua casa. Se sentou rapidamente, acariciando sua própria cabeça. Não teve nem tempo de raciocinar e já ouviu o barulho da porta.

Olhou na direção da mesma e se surpreendeu. Gwen e Robin entraram por ela, segurando dois potes de sorvete.

Olhou para o relógio de sua casa. Uma e meia da tarde. Já havia chegado da escola há tempos.

— O que fazem aqui? — Perguntou, sem pensar.

— Duh? Eu moro aqui? — Gwen diz como se fosse óbvio. — Avisamos você que íamos comprar sorvete, você não ouviu? — Disse, enquanto colocava os potes no freezer.

— Eu cochilei e acabei de acordar. Não tive tempo nem de raciocinar direito. — Finney disse. No fundo, está feliz por ter conseguido mais uma chance de salvar seu menino.

— Certo. Vou ir na minha mãe buscar um negócio e já volto. — Disse Robin, já abrindo a porta.

— NÃO!

O moreno se assustou, largando a porta com tudo e Gwen ergueu uma sobrancelha, confusa.

— Ele acordou normal? — Robin questiona.

— Ele nunca é normal. — Gwen o responde.

— E-eu.. Eu vou com você! Quero ver sua mãe. — A frase ficou bem estranha. — Quero dizer..— O garoto tentava se explicar.

— Vamos logo, Finney. — Disse Robin, já saindo da casa.

Blake correu para o alcançar, o que Robin achou estranho, mas ignorou.

— Vou pela rua do mercado que é mais curta. — Explicou Robin, virando a esquina.

Finney agarrou sua mão e o puxou para si tão forte e rápido, que eles se colidiram.

— Ai, Finney! Doeu! — Murmurou, passando a mão na testa.

— Sabe o que é? E-eu acho melhor irmos pela rua do bar do Seu João.

— Mas esse é mais longe.

— É que eu quero andar. Andar é tão bom, você não gosta de andar?

— Você está esquisito hoje.

Reclamou, mas obedeceu. Foram para o caminho mais longo.

Depois de um tempo andando, tiveram a visão de uma van "Abracadabra" e um homem saindo de dentro dela. Finney apertou a mão de Robin com força.

— Finney, o que está acontecendo? — O moreno pergunta, impaciente.

— Vocês querem ver um truque de mágica? — O homem pergunta.

Mal percebeu que já estavam perto demais da van.

— Eu que-
— NÃO!

O loiro grita, enfurecido. Saiu correndo, levando Robin consigo.

— Por quê você gritou com aquele cara!? Ele só estava fazendo o trabalho dele! — Disse Robin, incrédulo.

— Acredite, o trabalho dele não é esse. — Disse, curto e grosso.

Ficaram em silêncio até chegar na casa de Robin. Ao adentrarem o local, cumprimentaram Wendy e Robin pegou o que tinha para pegar.

Ficou a tarde toda na casa dos Blake. Para Finney e Gwen foi incrível, mas para Robin foi péssimo. Finney não deixava ele fazer nada "muito arriscado", com a desculpa de que não faria mal previnir, assim o protegendo. Aquele não era o Finney que conhecia e estava começando a ficar muito irritado com suas atitudes.

i can save him | rinney!Onde histórias criam vida. Descubra agora