goodbye.

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CAIU DE JOELHOS na rua, se perguntando o por quê de sua vida ser tão complicada.

Não quer aceitar por nada que esse seja o final deles. O trágico final da história de Finney e Robin.

Já tinha todo o plano em mente e colocaria em prática, mesmo que doesse como o inferno.

Respirou fundo e com muita coragem, começou a pensar em Grabber, em tudo o que ele fez e em como queria mata-lo de novo. Também pensou em quando era criança e no dia em que conheceu Robin Arellano.

Sentiu a dor de cabeça infernal e parou em um lugar conhecido, mas muito diferente. Sua casa, há mais ou menos, nove anos atrás. Olhou para si mesmo e tinha seis anos novamente. Ótimo, seu plano funcionou.

A festa do avô de Robin começaria em algumas horas, então ele tinha tempo.

Pegou a mesma faca que usou para matar Albert e saiu de casa, sem que ninguém percebesse.

Olhou pela janela e sorriu ao ver o homem, com uma aparência um pouco mais nova, dormindo no sofá. Grabber já mora aí.

Fez o mesmo de antes. Tocou na campainha, Albert abriu e Finney teve que pular para acertar o pescoço do mais velho, e por pouco, não conseguiu.

Matou Albert à sangue frio e limpou qualquer rastro de que esteve ali. Foi um pouco difícil, por ser mais pequeno e magro do que de costume. Mais uma vez, saiu pela porta dos fundos sem ser visto.
(Não repitam isso em casa, crianças!!!)

Agora daria início à parte difícil do seu plano. Não quer fazer isso de jeito nenhum, mas é preciso. Para ver seu Robin feliz, faria qualquer coisa.

Entrou em sua casa. Colocou a faca, agora limpa, no lugar.

— O que está fazendo, Finney? — Se assustou ao ouvir a voz de Gwen.

Virou-se rapidamente para a irmã gêmea e sorriu. Sabia que era difícil convencê-la, afinal, são gêmeos. Mas dará o seu melhor na atuação.

— Queria fazer um pão com geléia. — Fez beicinho.

— Se mamãe souber que está comendo antes da festa, vai te matar. — Riu, cruzando os braços.

— Mamãe? A mamãe está aqui!? — Se esqueceu de que ela ainda era viva. Morreu quando Finney e Gwen tinham nove.

— Sim? Você está bem, Finney? — Ela pergunta, desconfiada.

— Sim, tô. Tenho que ir, Gwennie. — O garoto sobe às escadas, apressado.

— Mãe? Mãe!?

— Estou aqui, querido.

Ao ouvir a doce e suave voz da mulher que lhe deu a vida, seus olhos se encheram de lágrimas. Correu até o quarto dos pais.

— MAMÃE! — O garoto pula nos braços da mãe, que ri com o ato repentino.

— Oi meu amor. Está animado para a festinha do senhor Silver? Ouvi dizer que ele tem um netinho da sua idade, sabia? — Ela diz, acariciando os fios loiros do filho.

Finney engoliu em seco, saindo do abraço.

— Me parece legal. — Sorriu. — Estou feliz de estar aqui com você. — Mudou de assunto, sorridente.

— Awn, eu também estou muito feliz por ter criado essa família linda! Agora vamos descer, sim?

Desceram e foram a pé para a casa de Silver Arellano, já que não era muito longe dali.

Há cada passo que Finney dava, tinha um pensamento negativo diferente. Ele tremia dos pés à cabeça, mas fazia o possível para nenhum dos três notar a tremedeira. As lágrimas, ainda presas em seus olhos, lutando para sair. Ele tentava respirar, mas nada acontecia. Sentia que estava perdendo a cabeça aos poucos.

i can save him | rinney!Onde histórias criam vida. Descubra agora