Dia 21 de março de 2021.
Brunna
Era hoje o dia do enterro, eu não estava com ânimo para me levantar. Uma parte de mim ainda tinha esperanças de aquilo ser só um sonho, o que tornaria mais doloroso vê ele num caixão. A porta foi aberta pela Larissa.
Brunna: Onde você foi?- ela tomou um susto quando eu falei.
Larissa: Oi amor, não sabia que estava acordada...- se aproximou da cama e me deu um selinho.
Brunna: Você não respondeu a minha pergunta.
Larissa: Eu tive que dar uma passada no trabalho para pega uns papéis... Eu falei ontem com você.
Brunna: Não falou!
Larissa: Claro que sim... Mas, você está com a cabeça cheia não deve ter aprestado atenção.
Brunna: Talvez tenha razão.
Larissa: sua mãe me ligou, ela queria saber como você dormiu a noite.
Brunna: Eu vou tomar banho, você pode escolher a minha roupa?
Larissa: Claro!- me levantei e fui tomar um banho.
Larissa me ajudou a se arrumar. Ela pegou o carro e fomos o caminho todo em silêncio, ela percebeu que aquilo tudo estava sendo dificil para mim então ela segurou a minha mão. Assim que o carro parou o meu coração acelerou.
Brunna: Eu não quero sair daqui...- lágrimas de desespero caiu de meus olhos.
Larissa: Você precisa ser forte amor, eu vou está lá o tempo todo...
Brunna: Você não entende, se eu sair daqui... E o mesmo que dizer que isso tudo é real, o meu pai não vai mais voltar.
Larissa: Eu entendo... Olha...- ela tirou o meu sinto e se aproximou, colando as nossas testas uma na outra.- Respire fundo, quando estiver pronta a gente sai.- respirei fundo.
Brunna: Não me deixe sozinha.
Larissa: Prometo!
Nós saímos do carro e fomos andando, aquele lugar que passava a sensação de perda e tristeza. As pessoal quando se aproximava de mim vinham com aquele discurso pronto, " Você vai superar" ou " Eu sei o que você está passando".
Na boa talvez eles também tivessem passado por uma perda, mas eu não queria que os meus sentimentos fazem comparados. Ou eles poderiam ter razão é algum dia eu superaria o meu pai, porem naquele momento eu só queria sentir aquela perda, sentir tristeza.
Eu fui até lá dar um último beijo no meu pai até fecharem o caixão. Escutar a areia sendo jogada em cima da madeira era doloroso demais. Minha mãe segurava a minha mão, passamos por aquilo juntas. Assim que terminaram todos colocaram suas flores. De um por um as pessoas foram indo embora. Acompanhei a minha mãe até o seu carro.
Brunna: Mãe se a senhora quiser ir dormi lá em casa...
Mãe: Filha hoje eu prefiro ficar sozinha.- eu podia não vê, mas conseguia sentir que ela não estava nada bem.
Brunna: A senhora tem certeza?
Mãe: Tenho, não precisa se preocupar vou ficar bem.
Brunna: Tudo bem, qualquer coisa pode me ligar.- ela me deu um beijo na bochecha e foi embora.
Larissa: Ela precisa ficar um pouco sozinha!
Brunna: Eu sei!- fomos andado até o nosso carro.
Larissa: Amor, posso te perguntar uma coisa?
Brunna: Claro!
Larissa: O seu pai falou alguma coisa sobre mim para você antes de morre?
Brunna: Não, ele só se despediu de mim e pediu para cuidar da minha mãe... Por que a pergunta?
Larissa: Por nada... São só coisas da minha cabeça.
Eu não podia dizer nada para ela ainda, talvez o meu pai estivesse delirando em seu leito de morte ou ele estivesse certo. Eu precisava investigar a vida dela e saber o que meu pai tinha descobrido sobre a Larissa.
Larissa
Depois que chegamos em casa a Brunna tomou um calmante e foi dormi. Aproveitei aquele momento para ir na casa da Amanda. Assim que bati em sua porta ela veio me atender.
Amanda: Até que fim.
Larissa: Por que você está vestida assim?- ela estava com uma roupa bem sexy.
Amanda: Eu estou na minha casa, posso vesti o que eu quiser... Agora não é minha culpa se você está atraída.
Larissa: Eu não estou... Eu falei com a Brunna.
Amanda: E?
Larissa: O senhor Griphao não falou nada!
Amanda: Você acredita nela?
Larissa: Sim, mas só por garantia vou ficar de olho.
Amanda: Ótimo...- ela tentou me beijar, mas eu recusei.— O que foi?
Larissa: Você matou o senhor Griphao... Não dá para esquecer isso é voltar ao que éramos.
Amanda: Eu fiz isso para a gente não ser descobertas... O plano ainda está de pé.
Larissa: Precisamos conversar!- nós sentamos no sofá.— Eu me apaixonei pela Brunna...- sua expressão mudou.
Amanda: Você só pode está zoando comigo...- ela falou alto.
Larissa: Eu tentei mudar isso, mas eu amo ela... Não quero mais dar o golpe na família Griphao.- ela levantou.
Amanda: Desde quando você está apaixonada por ela?
Larissa: Acho que desde sempre... Amanda a nossa relação sempre foi desajustada.
Amanda: Pode até ser, mas era o nosso jeito de fazer dar certo.
Larissa: Aí está, nossa relação nunca deu certo.
Amanda: Eu amo você!
Larissa: Não ama, você ideia de ter tudo para si e eu sou isso uma marionette que vocêtem o controle... Essa sua obsessão acabou com a gente.- ela me segurou bem firme, machucando os meus ombros.— Você está me machucando.
Amanda: Assim como você está fazendo comigo.
Larissa: Me solta, por favor.- ela me jogou com toda a força no sofá.— Eu não vou dizer que foi você que matou ele.
Amanda: Até parece que eu vou me contentar com isso, eu quero aquele hospital.
Larissa: Eu estou fora disso, então boa sorte em fazer isso sem mim.- quando eu me levantei, ela me jogou contra a parede.
Amanda: Isso acaba quando eu dizer que acaba!
Larissa: Eu não vou machucar a Brunna.
Amanda: Você vai fazer o que eu te pedir, se não...- eu intervi ela.
Larissa: Você vai fazer o que?
Amanda: Eu vou mostra para elas as gravações que eu peguei com o senhor Griphao... E se eles ligarem a morte dele a mim, vou dizer que você foi minha cúmplice.
Larissa: Eu seria incapaz de matar ele.
Amanda: Você acha que ela vai acreditar mesmo em você?
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Enxergando com amor #BruLari
FanfictionDepois da morte de seus pais Larissa vai para um orfanato, a pobreza e o desprezo das crianças a faz mudar. Seus pais a educou para não se importa com dinheiro e ganância, mas Larissa não suporta a ideia de que uns tenham mais que outros. Bruna...