𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑨𝒄𝒐𝒕𝒂𝒓 𝟏

֎𝐖𝐈𝐍𝐆𝐒𝐏𝐀𝐍֍ - 𝑨𝒛𝒓𝒊𝒆𝒍

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Azriel x reader

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Ele estava em cima de você há cinco minutos ou há vinte e cinco minutos.

De qualquer forma, foi tempo demais.

Foi tempo demais para olhar para o rosto úmido e as costas salientes dele. Para ver o corpo nu dele beijando o seu, por toda parte, sem perder nenhum ponto.

Você adorou - adorou - ser banhada pelo cheiro dele, pela sensação dele, pelos ruídos que ele fazia em sua pele. Isso fervia seu sangue e fazia seu cérebro ir à merda.

Mas havia algo no modo como as sombras dele a prendiam, impedindo-a de agarrá-lo, arranhá-lo ou puxá-lo, que fazia com que você quisesse se despedaçar. As asas dele a confinavam, bloqueando-a do mundo exterior.

Ele era muito arrogante, muito convencido, muito orgulhoso de si mesmo para estar em cima de você daquele jeito. Como se ele tivesse todo o tempo do mundo, todo o controle sobre você que ele precisava para fazer você se contorcer ao toque dele.

Você ouviu outro grunhido dele quando ele puxou sua calcinha para baixo, com a respiração soprando sobre sua orelha direita. Ele estava provocando você, matando você, e isso a irritou por estar funcionando tão bem.

Ele colocou a palma da mão em sua nuca e a levou até o seu núcleo pulsante.

Quando ele sentiu como você estava molhada, ele soltou um gemido e seus olhos se abriram.

Ele gemeu.

"Porra, isso é para mim, não é, Y/N?", ele disse e beijou sua bochecha.

Era como se o barulho que ele havia feito tivesse ecoado em seus ossos e despertado algo que você precisava tentar. Você estava desesperada para conseguir.

Você o queria debaixo de você.

Queria que ele choramingasse, implorando por seu próprio alívio.

Você podia imaginar como os olhos dourados dele pareceriam desesperados, como eles cintilariam e brilhariam para você pairando sobre ele, como os braços trêmulos dele envolveriam o seu meio e como o pomo de adão dele balançaria para cima e para baixo.

Você poderia jurar que uma chama se acendeu em seus olhos, e sua boca formou um sorriso que você não conseguia esconder.

"Deuses", disse ele, "você está realmente desesperada por esse pau, não é?"

Ele continuou a pairar sobre você, e você passou a língua sobre o lábio inferior antes de dizer "sim, Azriel" com a voz mais desesperada e necessitada que conseguiu.

As asas dele bateram ao ouvir seu tom de voz e seu plano se encaixou.

"Deixe-me ir por um segundo", você pediu sem fôlego, "por favor".

Ele acenou com a cabeça contra seu pescoço e encostou a testa na sua. "Você só quer me tocar, não é?"

Você sorriu para ele, mexendo os dedos ao soltá-los das sombras dele.

"Sim."

E você não tirou os olhos dele enquanto passava o dedo indicador pela borda curva da asa.

Você nunca o tinha visto ficar tão silencioso tão rapidamente.

O corpo dele convulsionou e sua boca se abriu, quase babando com a quantidade de prazer que ele sentiu de uma só vez. Uma gota de suor escorria da linha do cabelo dele, e você passou as unhas pelas costas dele para aumentar os arrepios que o percorriam por todo o corpo.

Ele continuou a olhar para você, e você continuou a sorrir para ele.

"Posso tocar em você?", perguntou a ele. "Sério?"

Ele olhou para você como uma beldade. Como se um anjo tivesse caído diretamente na frente dele e lhe prometesse seu maior desejo.

Sua coluna estava tremendo, seus lábios tremiam, mas ele ainda conseguiu murmurar.

"Sim."

E você deu um último beijo no nariz dele antes de passar a perna em volta dos quadris dele e virá-lo completamente.

Imediatamente, você o prendeu à cama com seu corpo, apoiando-se nos antebraços ao redor da cabeça dele, e o beijou com força. Suas línguas e dentes se chocaram, implacavelmente, e a respiração dele ficou mais profunda e mais rápida.

Você continuou a beijá-lo e arrastou a unha pela ponta da asa esquerda dele, mal passando por ela.

Ele se arrepiou mais uma vez e suas mãos cobriram suas costas.

Você se afastou e olhou nos olhos iridescentes dele antes de dizer: "Preciso que você fique quieto".

Ele continuou a ofegar, e suas sobrancelhas se juntaram. "O quê?"

"Fique quieto para mim", você disse. "Por favor?"

Ele segurou suas costas com um pouco mais de força contra as mãos calejadas e assentiu. Sua boca ainda estava entreaberta e muito vermelha.

"Ótimo."

Você então roçou a bochecha dele com a boca e passou a mão por toda a asa dele.

Os dentes dele se chocaram com o choque, e o aperto que ele deu em suas costas foi tão forte que era possível sentir as marcas das palmas das mãos. Ele respirou fundo em vez de deixar escapar um suspiro, obviamente tentando se controlar, e você sorriu para ele novamente.

"Mais?", você perguntou.

Ele assentiu desesperadamente com a cabeça. "Por favor. Por favor, mais."

"Está bem", você sussurrou, e traçou toda a bela e enorme envergadura das asas dele.

Para Azriel, foi como se você tivesse aberto o céu.

Ele não sabia de onde vinha essa necessidade de dominá-lo...

...mas ele gostava muito.

Ele adorava ver você acima dele, fazendo sua pele arrepiar e seu sangue se agitar de prazer. Seu toque fantasma nas asas dele foi suficiente para fazê-lo pular da cama, mas a maneira como você o tocava agora...

Ele nunca tinha estado tão perto do limite. Seu pênis estava latejando, latejando e, no entanto, esse não era o lugar em que ele precisava - ou queria - ser tocado.

Ele era um novo macho. Um macho à beira da explosão.

Sua respiração ofegante era quase visível a essa altura, com o quanto ele estava ofegante. Era como se ele tivesse voado por quilômetros a fio, sem parar. Ele não conseguia nem falar, nem mesmo formar palavras em sua língua.

Você beijou cada uma das asas dele, respirando cada uma delas, e com um último movimento do seu pulso em sua asa surpreendentemente macia, ele se foi.

As costas dele se arquearam na cama e ele soltou o gemido mais enlouquecedor que você já ouviu dele.

Ele se esparramou sobre sua barriga, não conseguindo nem mesmo abrir os olhos de tanto que se soltou. As mãos dele tremiam tanto que ele não conseguia nem segurá-la.

Você apenas olhou para ele. Para o homem deslumbrante diante de você, ofegante, suado e chorando por você.

Um suspiro de alívio escapou de você, e você encostou a boca no pescoço dele, satisfeita.

"Eu...", começou a voz áspera dele, as lágrimas finalmente escapando dos olhos. Ele engoliu com força e respirou profundamente antes de continuar.

"Eu amo você, porra."