𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑨𝒄𝒐𝒕𝒂𝒓 𝟏

֎𝐔𝐍𝐄𝐗𝐏𝐄𝐂𝐓𝐄𝐃֍ - 𝑨𝒛𝒓𝒊𝒆𝒍

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Parte 1

Azriel x reader

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Em todos os séculos vivendo, matando, torturando e fodendo, de Azriel, ele nunca tinha visto um macho tremer e se arrastar de suas amarras de forma tão implacável.

Quando você entrava em sua câmara escura como breu, com facas cobrindo aparentemente cada grama de seu corpo, o homem parecia que rastejar para fora da própria pele seria melhor do que sequer olhá-la nos olhos.

Ele só conseguia ver sua silhueta quando você abriu a porta de ferro, certificando-se de que ela estava trancada atrás de você ao fechá-la, e o sangue começou a bombear para a virilha dele.

Você foi tão... inesperada.

Rhys havia chegado há apenas alguns minutos, contando a ele sobre a espiã-mestre da Corte do Outono que praticamente havia deixado esse homem em suas mãos.

"Ela está rastreando esse grupo há semanas, meses até", ele sussurrou para Azriel. "Beron falou muito bem dela na última vez que chamamos a atenção dele para esse grupo e concordou em nos deixar usá-la. Por enquanto."

Ela.

Az estaria mentindo se não estivesse um pouco... intrigado.

Ele nunca pensou que uma mulher fosse incapaz de fazer um trabalho como o dele. Ele só ficou surpreso com o fato de que, entre todas as pessoas, Beron tinha uma mulher como sua espiã-mestre. Ele duvidava que Beron tivesse colocado essa mulher - você - nessa posição pelos motivos certos.

De qualquer forma, ele estava grato. O "grupo" ao qual Rhys se referia era um grupo de homens rebeldes da Illyria que não gostavam da maneira como Rhys estava administrando as coisas. Eles já haviam causado danos suficientes em Illyria para que Rhys percebesse, mas quando começaram a se expandir mais para o sul, foi quando as outras Cortes finalmente demonstraram algum interesse.

Principalmente Beron. Daí o motivo pelo qual você estava entrando lentamente na câmara dele, coberta de armas, preparada para obter informações desse homem, não importando o quão sangrento fosse.

Ele viu as curvas de seu corpo tomarem forma na escuridão, mas foi só quando você entrou na fina faixa de luz que brilhava pela pequena janela acima de sua cabeça.

Sua garganta secou e seu peito se apertou.

Divina, pensou ele. Assassinamente.

Será que ele sonhou com sua existência?

Você passou por ele sem nem mesmo piscar os olhos. Você se concentrou no homem amarrado à cadeira de metal, bufando e se pressionando para o mais longe possível de você.

Ele sentiu o seu cheiro e seus olhos se arregalaram com a atração gravitacional.

"Agnar", você murmurou baixinho, "já faz muito tempo".

Az só podia observar seu trabalho.

O homem estava respirando pelo nariz e o suor começou a escorrer pela têmpora. As amarras de seu pulso gemiam de tanto que ele as puxava.

"Você se meteu em encrenca de novo?", você perguntou, caminhando lentamente em direção a ele e tirando uma faca da coxa. "Achei que tínhamos concordado que você não faria mais isso."