Where It All Began

QUESTIONS

oiiii, amoressss!! eu não abandonei vcs nãoooo, só tô super corrida, mas continuo aqui atualizando 🖤
espero que vocês estejam muitooo bem, e que curtam mt esse final de semana 🖤

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- Você quer mais um? - George me pergunta com a boca toda suja, empurrando um muffin de chocolate em minha direção.

- Por Merlin, não. - eu recuso. Nós fizemos a limpa nas sobras do jantar, e este deve ser o terceiro muffin que estou comendo.

- Eu deveria caçar mais algumas batatas por aqui. - George diz, levantando da mesa em que estamos sentados, procurando por entre as prateleiras da cozinha.

- Você é um saco sem fundo, G. - rio, depois de ver o garoto comer mais de 2 kg de comida fácil, e pedir por mais.

- Eu tenho 2 metros de altura, preciso comer muito pra me manter. - ele diz como se fosse óbvio, desfilando em minha direção.

- Está explicado!

- Você vai me contar alguma hora o que rolou com a Charlotte? - Weasley se senta de volta, com um pacotinho de batata chips que encontrou.

- Amanha de manhã todos já estarão sabendo, acredite. - solto um riso sem graça, preparando-me mentalmente para o final dessa semana.

- Eu sei. Mas eu só acredito em você.

Suspiro fundo.

- Era o Derrick. O cara que beijou a Charlotte.

- O Peregrin Derrick? Da sonserina?

Eu balanço a cabeça positivamente.

- E agora, os pais da Charlotte e os pais dele estão na sala do Dumbledore. Sinceramente, eu não sei o que vai acontecer, mas a sonserina não vai deixar barato. - eu falo, preocupada.

- Eles não tem outra opção à não ser acreditar na Charlotte. Qual é, o Derrick sempre foi um maníaco esquisitão. - George coloca dezenas de batatas de uma vez só na boca.

- Seria bom se fosse fácil assim. - eu passo a mão pelos cabelos. - O Derrick é uma celebridade na sonserina, e você sabe como o time é cobiçado.

- Pode até ser. - G concorda. - Mas Dumbledore não vai deixar vocês se prejudicarem.

- Eu espero que não. - eu suspiro. Mas no fundo, não sei se é Derrick que me preocupa, ou todos os amigos dele que ficarão aqui.

- Você vai ver. - ele coloca a mão em uma das minhas coxas, como se me balançasse para animar-me. - A Charlotte e o Blaise vão voltar, e tudo vai estar certo até o seu aniversário.

- Tem razão. Estou sofrendo por antecipação.

- Bom, eu vou levar só mais alguns pra viagem. - George pega alguns cookies da enorme travesse de sobras e coloca nos bolsos.

- Boa ideia. - eu rio. - Eu preciso voltar pra comunal. E falar com o Blaise.

- Tudo bem. Eu te levo lá.

Nós caminhamos em passos quase inexistentes pelos caminhos de fora da cozinha, tentando não ser apanhados por nenhum professor ou anão ajudante.

- Eu te vejo amanhã? - ele pergunta, quando paramos na frente da enorme porta que leva em direção ao lado de dentro.

- Claro.

George deposita uma de suas mãos na minha cintura e sela seus lábios aos meus, num beijo calmo.

Ele me espera entrar, antes de começar a andar em direção aos corredores, e minha primeira reação é perceber quantos alunos ainda estão na sala comunal.