The battle's in your hands now, but I would lay my armour down

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Escrito por: aestheticangel612

Sinopse: Isso está parecendo um concurso. De quem pode se importar menos. Mas eu gostava mais quando você estava do meu lado. Sair depois de uma briga, mas voltar, leva a uma onda de emoções entre vocês dois

Avisos: leve angústia, discursão, olhos tristes de cachorrinho do Pedro. 

Contagem de palavras: 1.012

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O ar paira pesado com a tensão. Você e seu namorado Pedro estão cara a cara, o calor da distância queimando vocês dois enquanto vocês estavam no meio da maior briga do relacionamento de vocês. Pedro tinha voltado pra casa estressado. Misturar isso com um dia em que você se sentiu sozinha e sensível não foi bom. Você (um pouco rudemente) pediu a ele para passar mais tempo com você e, por algum motivo, isso se transformou em uma briga. Uma briga chata, mas parece que todos os problemas acumulados que vocês dois suprimiram nos últimos meses agora estão aparecendo nessa briga. Tudo estava sendo colocado na mesa e vocês dois, sendo a dupla teimosa que são, não podem deixar o outro vencer.

- Pelo amor de Deus, não aguento mais isso - Pedro pega seu copo e se afasta em direção ao quarto, batendo a porta atrás de si. Seu coração se partiu em um milhão de pedaços enquanto você o observava ir embora, mas o orgulho tomou conta de você, não podia deixá-lo vencer. Agarrando o telefone e a bolsa, você veste o casaco e sai em direção à porta da frente, batendo-a tão alto quanto ele. Você precisava de um tempo para si mesma, ao ar livre, para se acalmar. Você dirigiu por 5 minutos até chegar em um McDonalds 24 horas, já era tarde e nada mais próximo estava aberto. Você pede uma bebida e se senta, reunindo seus pensamentos, observando a movimentada LA e tentando acalmar sua respiração, pensando em como abordaria a situação quando voltasse para casa.

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Depois de terminar sua bebida, você volta lentamente pra casa, passando antes em uma loja pra comprar o chocolate favorito de Pedro, Reese's. Um pequeno gesto para mostrar que você ainda o amava.

Sua chave desliza pra dentro da porta e você a abre silenciosamente, caso Pedro estivesse dormindo. Quando a porta está entreaberta, você ver a luz acessa, uma que você não tinha deixado acesa. Ok, ele tá acordado. Pendurando seu casaco, você ouve um movimento atrás de você, assim como uma porta abrindo. Virando-se, você se depara abruptamente com um peito grande e mãos pesadas segurando sua cabeça. Você está sendo espremida até a morte. Fungadas suaves são ouvidas, junto com uma respiração profunda e irregular, fazendo você se afastar. Olhando para cima, com preocupação em seus olhos, você ver as lágrimas se acumulando nos olhos de Pedro e seu nariz ficando vermelho.

-  Ei, ei, ei, tá tudo bem - Você ergue a mão e acaricia a bochecha dele, os olhos fixos nos dele. Ele agarra sua mão, afastando-a de sua bochecha e dando um beijo em sua palma.

- Me desculpa. Eu sinto muito, hermosa. Eu sinto muito por tudo, eu prometo que vou melhorar, só por favor, nunca mais faça isso - Lágrimas agora rolam pelo rosto dele. Você o leva para o sofá e se senta, ele instantaneamente agarra você e te puxa para o colo dele, embalando você o mais próximo possível.

- Fazer o que anjo? Discutir? - Você pergunta suavemente, as mãos encontrando seu caminho no cabelo dele, acariciando-o para trás de sua testa suavemente.

- Bem, isso... mas ir embora. Eu estava com tanto medo, eu sei que fui embora e sinto muito, mas eu ainda estava aqui. V-você se foi completamente. Eu não sabia se você estava bem, onde você estava, se você ia voltar. Por favor, não faça isso de novo - A esse ponto, ele estava soluçando. Cabeça escondida em seu peito, enquanto as lágrimas agora escorriam pelo seu rosto. Você não queria ter machucado tanto ele, você só precisava de uma hora longe do ar pesado, mas agora você percebe como isso pode ter parecido.

Levantando o queixo dele, seus lábios encontraram os dele em um beijo suave e salgado.

- Eu não vou, me desculpa também meu amor, eu não queria te machucar, só me senti sufocada, sozinha na sala, e você precisava de espaço no quarto. Eu estava bem, peguei uma bebida e sentei e... - Colocando a mão em seu bolso, você tira o chocolate. balançando-o na frente dele, os olhos dele brilhavam, mas um sorriso triste continuava nos lábios dele.

- Desculpa. Por tudo, eu sei que você está se esforçando ao máximo e eu admiro você mais do que você imagina. Eu te amo tanto que dói, desculpa, baby - Você o beija, deixando o chocolate cair do lado dele. As mãos dele encontram sua bochecha, te puxando pra mais perto. Ele se afasta, acariciando seu cabelo e o colocando-o atrás da orelha, beijando seu queixo enquanto olha pra você com os olhos secos.

- Obrigada, querida. Eu te amo mais do que você imagina - Ele te beija novamente. Pegando sua mão e levando você para o banheiro. Ele prepara um banho, enchendo a banheira de espuma e acendendo velas, ele ajuda você a se despir, beijando cada área da sua pele exposta enquanto tira a sua blusa, calça e calcinha. Guiando você para a banheira agora cheia, ele se senta atrás de você, segurando você perto, com nada além do som de água escorrendo. Pedro começa a mexer na sua mão, principalmente no seu dedo anelar.

- O que você está pensando baby? - Você cantarola, com um pequeno sorriso no seu rosto.

- Em como você ficaria bonita com um anel neste dedo - Ele toca seu dedo anelar, beijando seu pescoço. Um rubor intenso tomou conta das suas bochechas.

- Pronta quando você estiver - Você aperta a coxa dele suavemente.

- Nesse caso, cuidado - Olhando pra você, ele pisca e segura seu queixo mais uma vez, acabando com o espaço entre seus lábios. Embora a noite não tenha corrido como você queria, você sabia que esse homem estaria ao seu lado, enfrentando todos os obstáculos com você.

Imagine Pedro PascalOnde histórias criam vida. Descubra agora