Don't Go - Freenbecky

Bem Vinda A Sua Nova Vida.

Oiee, antes de começar gostaria apenas de dar alguns recados:

1- Essa fic é uma fic de estilo hot, onde após o segundo capitulo passa a ter muitos momentos hot, caso não goste por favor, não leia. Outro ponto, essa fic também tem momentos policiais, que pode liberar algum tipo de gatilho, caso também não goste deste estilo de fic, por favor não leia. 

2 - A fic é narrada na primeira pessoa, então sempre terão o ponto de vista da Freen e da Becky, e sempre que tiver o ponto de vista, aparecerá o nome de quem está narrando aquele ponto da historia.

Sem mais, espero que gostem e obrigada por ler.

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Becky Armstrong

Meus pés batiam levemente contra o assoalho. Meus olhos percorriam todas as minhas roupas em meu closet, como que procurando a roupa ideal para aquele momento. Era o meu primeiro trabalho como advogada, eu mal conseguia me conter de empolgação, claro que para qualquer um era apenas um trabalho, mas para mim que havia se dedicado mais de cinco anos da minha vida estudando direito, conseguir trabalho em uma das maiores redes de advocacia de Bangkok era um grande privilégio.

Após uma briga onde minhas roupas pararam todas na cama, escolhi meu terno feminino preto, assim como uma calça da mesma tonalidade e uma blusa social da mesma cor, calcei meu salto e após conferir meu visual, segui para o banheiro, onde fiz minha higiene pessoal, arrumei meu cabelo e me maquiei de acordo. Eu estava arrasando e ninguém me tirava isso da mente.

Apesar de ser uma garota bem estudiosa ao qual conseguia fazer o dia ter mais do que vinte e quatro horas, havia esquecido o mais importante, o de aprender a dirigir e assim ainda carecia da necessidade de taxistas e motoristas de aplicativo.

O trânsito em Bangkok era um caos, as leis de trânsito pareciam não serem seguidas pelos condutores e se já era estressante ser a passageira, imagino o qual horrível deva ser para o motorista, assim defini para mim mesma que a minha carteira de habilitação poderia esperar mais algum tempo.

Mesmo com a loucura do trânsito em Bangkok, consegui chegar às onze da manhã, exatamente no horário marcado para que eu conhecesse o meu primeiro chefe na vida. Brhma era um homem na casa dos cinquenta anos, com um corpo detonado pelo excesso de álcool, sua roupa amassada, seu cabelo despenteado e sua gravata frouxa, assim como seus óculos que estavam quase na ponta do nariz fazia com que eu tivesse a sensação de que  já estava no final do expediente.

— É... bom dia. — Falei de forma tímida.

Senhor Brhma me encarou, medindo-me de cima a baixo.

— Desculpe querida, a vaga para assistente já foi preenchida na semana passada, mas...

— Ah, eu não vim pela vaga de assistente, sou a nova advogada.

O homem se levantou gargalhando.

— Sério isso? Você não tem jeito de ser uma advogada, é muito jovem.