[Nome] é o filho adotivo de Kevin e Verônica, vizinhos dos caóticos Gallaghers, apesar dos problemas e imperfeições, [Nome] sentia afeto por todos eles, e um afeto excessivo por um ruivo em particular.
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[...]
Se passou um mês desde então, [nome] conversou com Kevy e Verônica com calma, chegando a um consenso, [nome] foi no psiquiatra.
Nesse meio tempo Karen foi atropelada por Mandy e Lip se formou.
─ Ei Lip.
─ Hm.
─ Oque deu no Ian?.
─ Não sei, você que é o namorado dele.
─ E você o Irmão.
─ Mas não sei, ele não fala mais comigo como antes.
─ Acho que ele me odeia...
─ Para de drama. ─ Lip ofereceu cerveja para [nome], que só pegou a garrafa e deu um gole. ─ Tenta falar com ele.
─ .... ─ Um silêncio ficou no ar por alguns segundos, até ser interrompido por Lip.
─ Eu vou pra faculdade.
─ Legal. ─ [nome] sorriu. ─ não, espera.
─ FACULDADE LIP??.
─ Sim.
─ CARALHO, FINALMENTE!!. ─ [Nome] pulou em Lip o abraçando, o Gallagher só deu risada em resposta. ─ Você é incrível.
[...] Ponto de vista - [nome]
Muito tempo se passou, e isso me assusta. Lip foi pra faculdade, apesar de me ligar quase todos os dias eu sinto falta dele. Mandy ficou mais próxima desde que Ian sumiu, reapareceu e agora está na clinica psiquiatrica, já a Fiona parecia estar prestes a enlouquecer.
Os dias têm sido vagos e sem graça ultimamente. A medida a formatura se aproxima eu sinto uma sensação de incerteza. É como se estivesse navegando em um eterno mar de monotonia, onde cada dia se assemelha ao anterior, como se estivessem todos presos em um ciclo interminável.
As horas se arrastam lentamente, como se o tempo tivesse parado só para prolongar essa sensação de tédio.
O Ian simplesmente desapareceu, mesmo que nao seja literal. É como se uma parte de mim tivesse sido arrancada tão abruptamente.
Eu lembro da forma como seus olhos brilhavam quando ela sorria, da sua risada. Como pude deixar ele surtar assim?
Eu passo pelos mesmos lugares onde costumávamos estar juntos fumando ou bebendo enquanto falávamos qualquer absurdo.
Sinto como se estivesse preso em um sonho, onde as cores desbotam e tudo ao meu redor se torna cinza. Cada amanhecer é um lembrete doloroso de quantos dias se passaram desde que ele mudou.
