Tutto per un gelato [Sope]

4- capítulo

04 | a melhor sopa

- Yunna, cheguei.

Gritou do hall de entrada, logo ouvindo um "Bem vindo de volta" de sua irmã ecoar pela casa vazia. Logo indo até a sala e encontrando sua irmã com olhos fixos em algum programa infantil que assistia quando criança, coberta da cabeça até as pernas cruzadas em estilo índio no sofá. Por um cobertor da turma da Mônica que ele nem sabia de ela tinha tirado.

- Eai, cabeça-quente.

- Eai preguiçosa.

Logo a mais nova ergueu uma sombracelha para o mais velho que ia até o balcão da cozinha que separava a cozinha e a sala, se apoiando com os cotovelos e mechendo em seu celular.

- Da última vez foi desleixada agora preguiçosa? - levou uma das mãos ao peito falsamente ofendida - Os xingamentos evoluem cada vez mais.

Secou uma lágrimas invisível, o Min riu debochado.

- Aliás... - Se apoiou contra o braço do sofá olhando para o irmão. - Irmão lindo do meu coração.

- Ei, pode parar por aí. Que quê 'cê quer? - interrompeu .

A menina pulou pra fora do sofá e se escorou do lado contrário do Min no balcão deixando o cobertor de lado. - Então...

- Hum?

- Sabe aquela sopa, que só você faz?

- Não. - Saiu andando pela casa em direção ao quarto iguinorando a irmã que o seguia resmungando.

- Por quê ? - prolongou o "ê" deixando a frase manhosa e irritante.

- Por que eu não tô afim.

E mesmo assim estava o Min pegando os ingredientes da bendita, ou não, receita. Mesmo após relutar inconstantemente contra o pedido da irmã por estar devidamente cansado após o dia no tribunal, Min tinha ganhado mais um caso para o seu currículo quase perfeito. Mas em vez de comemorar como qualquer pessoa ele estava com o cabelo bagunçado, duas luvas de plástico na mão e um avental rosa decorado com bichinhos.

Maldito seja o poder de persuasão das mulheres da família Min.

Após colocar a maioria dos ingredientes em cima do balcão, o Min olhou para a geladeira quase vazia e o armário bagunçado, com confusão em seu rosto.

- Yunna!! Onde estão os tomates, as cebolas e a pimenta?

Gritou para a garota que pausava o filme de comédia romântica que passava no televisor. A garota pareceu pensar por um segundo e logo abriu a boca como se uma luz a fizesse lembrar de algo comprometedor. Estapeando sua mão em sua testa resmungou um breve descontento.

- Desculpe, eu usei no final de semana.

- Tsk. - Estralou a língua no céu da boca, revirando os olhos. - Agora eu já tirei as coisas pra fora, ah!

Resmungando o último "Ah!" Em uma voz chorosa e preguiçosa. - É só ir no mercado comprar os tomates, querido.

O Min arregalou os olhos virando um olhar indignado em sua direção. - Não mesmo! Você, vai no mercado, eu já vou fazer a receita.

- Ah, não!!

[...]

Em um suspiro o Min percebeu o óbvio des do início, e criou a teoria de talvez, só talvez, sua irmã tenha o manipulado balbuciando coisas sobre, cólicas e cansaço que provavelmente não existia.

- Essa peste. - sussurrou para si mesmo, passando pela seção de gelados, escondendo o rosto no capuz de seu moletom seguindo reto ao ver algumas pessoas conversando.