Uma manhã que era para ser caótica e movimentada por conta da presença do Katsuki, foi calma e silenciosa. Ele estava quieto e não me olhava nos olhos, eu estava apenas o observando enquanto pensava em tudo oque havia me dito.
Katsuma apenas nos olhava intercalando entre ele e eu, ao notar tudo muito estranho o mesmo apenas suspira, assim, conseguindo nossa atenção.
-Vocês estão estranhos, oque aconteceu? Mãe? Pai?- Nos olhou sério.
As vezes acho que ele amadureceu de mais nesses 5 anos que se passaram, o mesmo está com 9 anos e se comporta como alguém mais velho.
-Não aconteceu nada meu amor, e por favor, não me chame de mãe.- Lhe disse docemente enquanto fazia cara de choro.
-É mais facil assim quando vocês estão juntos.- Ainda sério, continuou com seu olhar sobre mim, logo, se direcionou ao Katsuki.
-Pai?- Disse o olhando.
Katsuki o olhou também sério, ficaram se encarando por uns 10 minutos.
-Katsuma Midoriya Bakugou. Soa bom filho?-
-Sim, por isso é meu nome-
Não entendi o diálogo, porém eles se entenderam já que não falaram mais nada. As vezes quando estou com eles me sinto deixado de fora, pois eles se entendem com o olhar e eu não consigo isso.
-Estou indo. Desculpa o incômodo e obrigado.- Sem me deixar responder apenas se virou e foi embora.
-É vocês brigaram feio.- Dizia despreocupadamente.
-Ele te disse algo, filho?- Perguntei ancioso.
-Não, eu só sei.- Olhando para o nada e refletindo ele continuou.
-Ele te olha diferente, um olhar que é cheio de amor e é caloroso. Hoje estava frio e triste seu olhar, e ele sabe que consigo ver isso.- Me olhou e completou. - É assim que conversamos entre olhares.- Sorriu gentil.
-Porque não o perdoa? Você o ama e sofre por causa da distância entre vocês, pai.- Fui pego de surpresa por esse filho maravilhoso que tenho.
-Você não entenderia Katsuma, é mais complicado do que parece ser.- Sorri amarelo.
-O pai sofre mais do que você com isso, mãe. Ele se martiriza pelo passado, a cada não que recebe mais culpado e ferido ele fica. Ele não consegue esquecer e nem se perdoar, ele quer o seu perdão e mais uma chance.-
Não conseguia responder aquilo tudo, como ele sabe apenas nos olhando? Acho que criei meu filho muito bem!
-Quero vocês juntos, nós juntos como uma família de verdade. Por que quero uma irmãzinha!- Sorriu.
O olhei e comecei a rir de sua expressão. Com tudo isso de informação, consegui me organizar e me decidir.
-Pegue sua mochila, se não formos agora irei me atrasar. Outra hora continuamos esse assunto.- Acenou com a cabeça e saiu da cozinha.
Estou com receio e medo de aceitar e me machucar com essa história novamente, mas creio que seja melhor agir agora ou me arrependerei depois da minha covarde decisão.
-Estou pronto, vamos pai.- Acordando de meus devaneios me levanto e vamos juntos a porta de entrada.
[...]
-Depois de deixar meu pequeno na escola mando uma mensagem para o Bakugou, marcando de nos encontrarmos agora em uma panificadora. Estou dirigindo ao local neste momento.
Com vários pensamentos em mente, cheguei ao local marcado sem ao menos perceber.
Entrei no estabelecimento e me sentei em uma mesa qualquer, pedi apenas um cappuccino para beber e aguardei a chegada do Bakugou.
Meu pedido chegou e alguns minutos depois ele também adentrou o lugar. O vi me procurar com seu olhar e logo que me achou acenei timido para o mesmo e o vi se dirigir até a mesa em que estava.
-Desculpa te chamar quando você está ocupado Bakugou.- Lhe disse enquanto o mesmo se acomodava na cadeira a minha frente.
-Se tratando de você pode me chamar sempre que quiser, não importa a hora.- Disse e por fim me olhou sério.
-Queria pedir desculpas por hoje mais cedo, foi rude da minha parte não ter te respondido, mas espero que entenda o meu lado também Kachan.- Sorri amarelo para tentar descontrair.
-Eu te entendo e respeito Deku, por esse motivo não vou mais insistir no assunto, apenas vou deixar, e quando você se sentir confortável eu estarei aqui te esperando, pronto para te receber.
Ele mudou tanto desde a época da escola, as vezes custa acreditar que esse e "aquele" Bakugou são a mesma pessoa, confesso que meu "eu" do passado ficaria boquiaberto com a mudança dele.
-Kachan, estou aqui para te dar mais uma chance e com você enterrar o passado, mas só se você quiser.- Meus olhos se encheram de lágrimas assim que o vi surpreso.
-Por favor Deku, se estiver brincando com isso...- Neguei prontamente com a minha cabeça e vi surgir um enorme sorriso em seu rosto.
-Não estou brincando, nunca faria isso com a pessoa que mais amo, depois do meu filho, óbvio.- Sorri em meio a emoção e a euforia que estava sentindo de enfim expor os sentimentos que mais me amedrontavam.
Lágrimas de felicidade escorreram pelo meu rosto e por fim quem mais queria ao meu lado finalmente estava ali, me abraçando e agradecendo pela oportunidade. Estou me sentindo tão leve por ter retirado aquele grande fardo dos meus ombros, me sinto até mais relaxado agora que tudo esta bem.
-Deku, não estou sonhando certo?- Via seu olhar cheio de preocupação por ter pensado que poderia ser apenas um sonho, sorri um pouco pela forma em que estava angustiado, confesso que vê-lo assim é bem diferente e estranho, mas sei que só esta me mostrando seu lado frágil apenas por eu ser aquele que ele mais ama.
-Não é um sonho Kachan, estou realmente aqui e lhe dando mais uma chance de entrar na minha vida e na do nosso filho.- Sorri largo ao pensar que seriamos mais que felizes de agora em diante, finalmente meu pequeno teria seus pais juntos para criá-lo da melhor forma.
-Eu te amo Deku, escreva oque estou dizendo, nunca mais te deixarei sair do meu lado, nunca mais!- E por fim, selou nossa volta com um beijo. Não era afobado, mas cheio de amor e saudades.
[...]
Assim que a emoção inicial passou, Kachan ficou todo animado. Planejou vários jeitos e maneiras de contar ao seu filho sobre essa notícia, apenas fiquei ouvido e rindo de seus planos estranhos. No final de tudo apenas deixou, sabia que o filho iria descobrir tudo no momento em que pusesse seus olhos em nós, oque acabou "estragando" sua animação em dar a noticia.
Nesse momento apenas estou me sentindo feliz e realizado, agora mais do que qualquer outro momento estou me sentindo enfim completo, meu filho e meu amor de infância, enfim, ao meu lado me completando de todos os jeitos e sentidos.
-Eu te amo, Kachan!-
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Continua
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-☆Oii meus amores, aqui é a autora ioiô ksks
Bom, me deu um lampejo de inspiração e consegui terminar para vocês, confesso que estava com saudades de escrever.
-☆Desde já peço desculpa caso a escrita esteja diferente do restante, apenas me desacostumei com a forma em que eu comecei a escrita dessa história, então provavelmente irão notar diferenças na escrita. Me desculpem por isso.
-☆Obrigado a todos, por ainda lerem, gostarem e comentarem. Confesso que amo ler e leio todos, só alguns que não respondo pois não acho algo que se encaixe para eu responder, então me desculpe por isso também.
-☆Obrigada pelos 82 seguidores! Eu não imaginava que estaria com tantos assim, acabei de ver hoje, neste exato momento em que estou escrevendo aqui e momento este que já irei publicar ksksk. Sério, obrigada. Estou impressionada pelo quanto estou crescendo aqui, sendo que no inicio apenas queria escrever e publicar para outras pessoas lerem minhas histórias, e cá estou eu, com 82 seguidores. Obrigada de verdade, saiba que amo vocês e se sintam amados toda vez que eu postar capítulo novo, faço isso por vocês e para vocês. Obrigado♡
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O Melhor Presente Que Você me Deu- BakuDeku
Fiksi Penggemar▶↪Midoryia Izuku, um ômega com 18 anos, acabou por se encontrar com suas duas antigas colegas, assim o convencendo a comparecer em uma reunião dos antigos 2A. ↪Ao terminarem o 2° ano, acabaram por ficarem separados, já que uns cairam juntos e outros...
