↪️2° Temp. Ten❤️

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Alguns dias se passaram e pelo meu pequeno "sumiço" depois da festa, estou de castigo.

Se não fosse por minha mãe ter ficado muito mal meu pai suki não teria feito isso, mas eu entendo não irei reclamar, afinal estou errado.

Só retornarei para a escola no ano que vem, portanto, estou restrito de sair de casa se não for com meus pais. Resumindo, estou preso em casa até a volta as aulas.

‐Filho.‐ Ouço minha bater na porta depois de me chamar.

‐Pode entrar!‐ Falo, logo vejo a porta sendo aberta e o mesmo colocando somente metade de seu corpo para dentro.

‐Você tem visita!‐ Diz animado e com um certo brilho no olhar.

‐São os idiotas? Se for, avisa que estou dormindo.‐ Falei sarcástico.

Vejo seu olhar de reprovação e logo alguém empurra mais a porta e entra.

‐Irá me receber ou também faço parte dos idiotas?‐ Como uma leve brisa ele adentra o quarto, seu sorriso calmo como água.

‐Yuz! Quer dizer, Yuzu.‐ Corrijo assim que vejo minha mãe rir.‐ Oque faz aqui?‐ Pergunto enquanto me levanto em um pulo da cama.

‐Me desculpe Yuzu-chi, ele está cada dia mais parecido com o pai explosivo dele.‐ Sorriu amarelo enquanto olhava para ele.

‐Está tudo bem, imaginei que estaria assim.‐ Sorriu.

‐Bom, irei deixar vocês conversarem a vontade.‐ Disse animado e logo saiu, nos deixando sozinhos.

O encarei por alguns minutos, e antes que o mesmo pudesse dizer algo me intrometo.

‐Antes de qualquer coisa sente-se, por favor.‐ Falei. Ele acenou e se sentou na ponta da cama.

Fiz o mesmo e ficamos em silêncio por algum tempo. Não fiquei constrangido e nem desconfortável pelo silêncio, era um silêncio bom.

‐Desculpa, tentei te ajudar mas no fim nem adiantou.‐ Sorriu amarelo, olhando para o chão.

‐Sem problemas.‐ O olhei e o mesmo parecia inquieto.‐ Sabe, quando se trata de Izuku Midorya Bakugou... Meu pai ultrapassa o extremo dos limites.‐ Sorri e o vi me olhar, mais aliviado eu acho.

‐Quando se ama alguém você faz o impossível por ela.‐ Ele sorriu cabisbaixo.

‐Yuzu, você está bem? Porque veio até aqui?‐ O olhei curioso, enquanto o mesmo direcionava seu olhar a um canto vago do local.

‐Ainda sinto culpa por aquele dia, não consigo nem sequer olhar para o Hato.‐ O observei enquanto seu semblante ficava entristecido.‐ Onde já se viu, trocar amizades verdadeiras por um amor falso e cheio de ilusões?‐

‐Está tudo bem, só você quem tem que se perdoar.‐ Me olhou confuso e logo sorri fraco.‐ Nem eu e nem o Hato te culpamos, ele te perdoou a muito tempo.‐ Sorri e o vi suspirar em alívio.

Depois que se acalmou, lhe contei tudo oque havia se passado nesse meio tempo. Desde notas, amigos, farras, escola e mais um pouco. Optei em esconder o fato de ter "passado o rodo" em várias por ai, não quero que saiba sobre esse meu lado.

Afinal, fazia para tentar preencher o vazio e esquecer um amor não correspondido.

[...]

Yuzu se foi e pude voltar a fazer oque fazia antes, absolutamente NADA. Estou ficando cansado de ficar preso.

Ficar em casa é pacato, poderia estar em uma praça agora mesmo, mas não, estou de castigo. Bom, boa parte de eu estar nesta situação é por minha culpa então não tem quem culpar.

O Melhor Presente Que Você me Deu- BakuDekuOnde histórias criam vida. Descubra agora