Excesso

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*** Mosquinha***

Que noite mais agitada não é mesmo?

S/n estava completamente encantada com o seu Médico supervisor/ Sensei. E ele estava embasbacado com a menina doce de chute pesado que havia lhe dado muitos sinais de que estava na sua. Ele não agiria, não até que ela desse o primeiro passo. Não gostava muito disso, por ser um homem prático ele não fazia muitos rodeios, mas ela não era uma mulher qualquer, era senhor "faixa branca"?

Ela era sua interna e sua aluna. O hospital não via com bons olhos romances entre os seus empregados, então ele queria ter certeza das intenções dela antes de fazer qualquer coisa que pusesse em risco a sua posição dentro do hospital.

Quando ela o abraçou, ele não perdeu tempo, a tomou pela cintura e retribuiu o carinho. Aproveitou cada milésimo de segundo daquele abraço tão espontâneo e cheio de energia. Os seus cabelos cobriram o rosto dele e ele sentiu o cheiro de maçã verde do seu shampoo. 

Quando se aproximou dela, pensou que ela pudesse estar fazendo charminho para que ele insistisse. Ledo engano, "Sr. Faixa-Branca".

Colocou as mãos fortes na nuca da menina e enfiou seus dedos em seus cabelos, a trazendo para perto e tocando sutilmente aqueles lábios que ele tanto desejava. Tomou coragem e perguntou quais eram aquelas coisas que ela falou que ele poderia fazer. Não se importou quando ela falou que não queria dizer, pensou ser parte do seu joguinho de sedução. E como você adora conquistar uma garota difícil, não é mesmo?

A ficha caiu quando ela disse que sua conduta estava sendo inadequada. Ficou paralisado a vendo sair dos seus braços e correr para a porta. Foi até a janela da saleta e a viu entrar no carro daquele playboyzinho. Sentiu uma faísca de ciúmes e voltou aos seus serviços.

Em seu apartamento ele tomava banho e pensava na idiotice que fez. Tentava se convencer de que ela queria, do contrario não teria lhe dado aqueles sinais confusos. Qualquer um entenderia daquela maneira. "Eu não posso estar louco. Ela queria, eu sei que queria" – Pensava enquanto terminava de tirar o shampoo do cabelo prateado.

Lá, debaixo da água quente, ele lembrava daquele curto momento de intimidade. Levou suas mãos quase automaticamente pelo seu corpo sarado, imaginando que fossem as dela.  Segurou seu pau, já excitado, e masturbou-se de um jeito deliciosamente prazeroso. Gozou mordendo os lábios e sussurrando o nome dela.

–TERÇA FEIRA–

– Eu tenho que ir – Eu andava de um lado para o outro, dentro do meu apartamento tentando me convencer. Roí toda a unha do polegar e estava arrancando a pelinha.

Eu tentava me convencer que não havia razão nenhuma para eu ficar constrangida na frente dele. "Quem aquele 'faixa-branca' pensa que é?" – pensava e me irritava mais ainda.

– Ele deve achar que eu sou uma menininha inocente que vai meter o rabinho entre as pernas e nunca mais encará-lo nos olhos de tanta vergonha – A raiva começou a subir cada vez mais – Com certeza ele não gostou nada de eu desafiá-lo tanto nas aulas de karatê e quer me dar uma lição – Suspirei – Eu vou mostrar pra ele a menininha travessa que eu sou e é ele quem não vai querer me olhar nos olhos – Sorri maliciosa e fui.

Cheguei à saleta e o Doutor já preparava a sua equipe do plantão, que começaria em cerca de 30 minutos.

Todos me olharam ao entrar pela porta, inclusive o Dr. Hatake que estava de costas dando as orientações.

– Desculpe o atraso, Doutor – Falei e me posicionei junto a todos.

– Você veio...– Ele falou tão baixo que eu mal escutei – Bom – pigarreou  e continuou.

3 vezes professor Onde histórias criam vida. Descubra agora