Capítulo 7 ☕

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"Aperta start, vai,
Fica até mais tarde, vai
Desce no talento, vai
Está jogando demais
Tá enlouquecendo o pai
Gata, é assim que se faz, uh, yeah"
(Aperta Start - Delacruz e Lukinhas)

# Arquivo não oficial e não revisado #

LÍVIA BLOOM

Acordo sentindo uma movimentação na cama, olho para trás de mim e vejo Marcos se deitar. Ele está apenas de bermuda, e vejo sua tatuagem no braço, mas parece embasada pelo sono. Ele me abraça em uma conchinha enquanto passa a mão por todo o meu corpo.

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto sem muita força enquanto ele aperta um dos meus seios e beija meu pescoço.

- Você não queria fingir que eu dormi aqui? Achei que essa seria a melhor forma de fazer isso. - Fala com a voz rouca enquanto desce sua mão por minha camisola e a suspende um pouco passando seus dedos por baixo da bainha. - O que acha de abrir um pouco as pernas pra mim?

E com essa frase eu já estou completamente derretida. Não consigo dizer não pra ele, não quero dizer não. 

Ele começa a me tocar por cima da calcinha, seus dedos em uma cadência perfeita me fazem fechar os olhos e quando percebo já estou gemendo. Tudo parece muito intenso. Sinto sua ereção na altura da minha bunda e isso me faz remexer para ter um pouco mais de contato. Ele me aperta mais a si, mantendo o movimento dos dedos me fazendo chegar ao limite, mas quando estou bem perto de um orgasmo ele me vira me deitando com as costas na cama. Eu resmungo algo incompreensível por ele ter parado, mas esqueço o que ia dizer quando começa a descer por debaixo da coberta beijando todo o meu corpo. A expectativa está me matando. Só de imaginar esse homem com a boca em mim me faz enlouquecer.  Sinto sua respiração na minha intimidade e tenho a certeza de que não vou durar muito. Quando ele se aproxima mais a campainha toca.

- Deixa tocar. Só continua, por favor. - Falo desesperada para que ele não pare.

- Tem certeza? Pode ser a sua irmã.

A campainha toca novamente e eu acordo. EU ACORDO. Era a porra de um sonho erótico com meu namorado falso. Eu não posso acreditar nisso.

Olho para o relógio e são 9 horas da manhã. Eu claramente dormi demais e pelo visto não ajustei o despertador. Minha irmã deve estar impaciente.

Levanto-me gritando um "Já vai". E vou atender a porta. Assim que abro meu cérebro congela. Não é minha irmã. É Marcos. Com o ombro encostado no batente da porta. Lindo demais de camiseta, moletom e tênis. Totalmente confortável. Seus braços apertados na manga da blusa e o vislumbre das tatuagens me deixam completamente perdida.

É então que percebo que ele está olhando cada centímetro do meu corpo e o acompanho olhando para baixo.

- Eu ia tocar o interfone, mas um vizinho estava saindo e me deixou entrar. - Faz uma pausa meio perdido - Não sabia que você ia levar tão a sério a ideia de fingir que eu dormi aqui. - Sua voz está um tom mais baixo, meio rouca e me faz arrepiar só de lembrar do sonho.

Cruzo os braços por cima da camisola tentando disfarçar os bicos do meu peito no tecido fino.

- Eu... é... Merda. Perdi a hora. Entra, fica à vontade. Vou tomar um banho rápido.

Ele entra e quando me viro vejo que estava olhando para a minha bunda. Levanto uma sobrancelha para ele em desafio.

- Desculpa, mas essa camisola deixa muito pouco para a imaginação. - Reviro os olhos.

- Tá queridão. - Essa frase o faz levantar o canto dos lábios tentando segurar o riso. - Já volto de um jeito mais decente. Sinta-se em casa. - Ele acena concordando enquanto sigo para o banheiro.

Reserva na mesa 08Onde histórias criam vida. Descubra agora