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Tento desgrudar a toalha de minha mão,mas parece que colou junto a minha pele

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Tento desgrudar a toalha de minha mão,mas parece que colou junto a minha pele.

- Que merda- Eu murmuro, puxando a toalha um pouco mais forte, sem resultado.

- Oxi amiga- Gwen chega mais perto, tentando me ajudar a puxar.

- Não quer... descolar. - Digo, desistindo de tentar me livrar da toalha.
Suspirando, ergo meu olhar até minha amiga.

- Gwen, minha cabeça tá explodindo, meu vestido tá manchado e agora a toalha de rosto caríssima de Peter por alguma razão decidiu se unificar a minha mão.- choramingo. Sentindo minha cabeça fervilhar. - Eu odeio ser estraga prazeres,mas será que eu posso ir embora? Esse tipo de lugar simplesmente não é pra mim.

- Claro El, se você estiver desconfortável eu nunca te obrigaria a ficar- Ela me lança um olhar tranquilizador, colocando uma mão no meu ombro. - Mas como será que isso aconteceu? Será que colocaram super bonder?

Ela examina a minha mão, tentando descobrir qual é o problema.

- Eu nem sei Gwen,e não me importo também. - Eu respiro fundo -Realmente preciso ir pra casa. Você acha que o Peter se importaria de eu levar a toalha? Se ela não sair com água quente a última opção vai ser cortá-la.

- Imagina,eles tem várias dessa nessa casa. Os tios de Peter tem muita grana, uma toalha de rosto é insignificante.- Ela dá de ombros,pegando seu celular - Vou chamar um uber pra você.

- Valeu amiga- Eu beijo sua bochecha, vendo uma marca de chupão em seu pescoço- Parece que as coisas estão bem entre você e Peter.

- É - Ela sorri,suas bochechas se tornando eu um tom rosado.

Como era bom ver que minha amiga tinha achado alguém que a fizesse feliz. Gwen e Peter eram um casal meio brega mas dava pra ver que se gostavam de verdade.

- Daqui uns três minutos o uber chega,é melhor já ficar lá fora esperando - Ela desliga o celular - Eu te levo até a porta.

- Bora - Eu me olho uma última vez no espelho, vendo a toalha ainda pendurada em minha mão, tinha como esse dia ficar mais esquisito?

Saímos do banheiro,vendo que uma fila havia se formado do lado de fora, acho que demoramos bastante porque algumas meninas ficaram nos olhando com cara feia.

Já estávamos quase saindo da casa quando sinto uma pontada em meus ouvidos,um tipo de aperto em minha cabeça,viro pra trás e vejo um cara se aproximando de uma menina, claramente desconfortável.
Ela começa a se afastar mas ele a prende contra a parede, ela o empurra, dizendo coisas que eu não consigo escutar, mas o cara não se afasta.

Vou até eles dando um soco em cheio na cara do animal, que cambaleia pra trás e cobre o nariz.

- Que merda?! - O cara tira a mão do nariz, que agora não parava de sangrar.

Mal-Compreendido - Miles Morales Terra- 42Onde histórias criam vida. Descubra agora