-Nossa
Foi a única coisa que Antares conseguiu responder, suspirou, ela se sentiu confortável. McGonagall e Antares passaram pela porta de tijolos, que se fechou assim que passaram.
-Primeiro vamos a Gringotes, você pegará um pouco de seu dinheiro, o suficiente para comprarmos tudo de que você irá precisar
-Eu tenho dinheiro?
Pergunta Antares um pouco abismada
-Muito mais do que você possa imaginar
Antares pensou nessas palavras
-De onde veio esse dinheiro?
-Herança de família.Antares de calou até chegarem à Gringotes, que parecia um grande banco. Ao entrarem, Antares fez uma careta ao olhar os seres pequeninos com retas horrorosas no rosto enrugado. Ela seguiu McGonagall até o duende que ficava na arquibancada central
-O que querem?
Perguntou o ser pequenino mal humarado
-Cofre cento e sessenta e sete, por favor
-Chave, por favor
McGonagall tirou do bolso uma chave grande, prata e reluzente que tinha alguns dizeres que Antares não conseguiu ler pela rapidez que ela a deu para a criatura
-Me sigam por favor
A criatura seguiu em direção a uma porta, ao abrir, se via um trilho longo, com um carrinho pousado sobre ele, que parecia nada seguro.A criatura abriu a portinhola do carrinho e mandou a senhora e a garota entrarem. Assim que ele entrou, ele fechou a porta e puxou uma alavanca. O carrinho disparou, tremia sem parar enquanto corria pelos trilhos com velocidade
-O que ele é?
Sussurrou Antares para McGonagall, não querendo que a criatura escutasse para não se ofender
-Como?
-Este ser aí, ele não pode ser algo humano, ele é pequeno e um pouco feioso
-Não seja grosseira, senhorita Black! Ele é um duende, uma criatura mágica
-Quantas criaturas existem no mundo mágico?
-Inúmeras, lobisomens, vampiros, unicórnios, centauros, dragões
-Existem dragões?
Antares falou, mais exaltada do que pretendia, excitada com a ideia de existirem dragões. McGonagall e o duende a olham estranho e a garota fica um pouco envergonhada.Não demora muito para o carrinho parar, em frente ao cofre 167. Todos os três saem do carrinho, o duende leva a chave até a fechadura e abre a grade porta. Antares olha para dentro, era uma sala grande iluminada por archotes, repleta de montanhas de moedas e moedas douradas, que Antares não fazia ideia de onde eram. Ela se aproximou e pegou uma das moedas na mão, ela era um pouco maior e mais grossa que as convencionais, então Antares leu o nome nas moedas
-O que são Galeões? E quanto isso vale?
Ela pergunta virando para trás, para olhar para McGonagall
-Este é o dinheiro do mundo bruxo, temos galeões, sicles e nuques. Não sei quanto isso vale no mundo trouxa, mas acho que seja bastante.
Responde o duende mal-humorado do
-Quanto o senhor acha que vou precisar para os meus materiais escolares?
-Um saquinho desse já basta
Antares acena, ela pega o pequeno saquinho de couro ali e o coloca no bolso, então sai do cofre, o duende o fecha e eles fazem o mesmo percurso, agora voltando.-Veja o que sua lista de materiais pede
Ordena McGonagall, quando elas saem de Gringotes. Antares tira a carta do bolso, que agora está amacacada, abre e ler para McGonagall
-Aqui diz, uniformes...Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário, um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar), uma capa de inverno (preta com fechos prateados) e também diz que os uniformes dos alunos devem ter etiquetas
-Vamos primeiro para a Madame Malkin, ela terá o que você precisa
McGonagall leva Antares até uma loja que se destacava entre as demais, era uma loja de cor roxa, que a fazia chamar atenção. Assim que entraram, Madame Malkin as recebeu, levando Antares a uma sala, onde a garota subiu num banquinho e a mulher tirou as suas medidas, entregando a roupa da garota minutos depois.-O que diz aí agora?
McGonagall olha para Antares
-Livros, aqui pede livro padrão de...
McGonagall a interrompe
-Livro padrão de feitiço primeira série, Histórias da magia, Teoria da magia... esses eu sei de cor, venha
Passaram o resto da tarde inteira comprando tudo que era necessário, caldeirões, ingredientes de poções, todos os livros, balança, telescópio e um conjunto de frascos, por último, já a noite fora ao Olivaras comprar varinhas-Você não terá permissão para sair fazendo magia por aí assim que comprar uma varinha
Avisou McGonagall
-E porque não? Qual sentido de uma varinha mágica se eu não posso usar ela?
-Progama de sigilo do ministério
Respondeu, entrando na loja, era mais pequena que as outras, estava um pouco escura a luz do luar e das poucas velas que tinham ali, um senhor, de cabelos brancos que batiam nos ombros, parecia examinar uma das caixas no alto da escadas
-Oh, olá, não esperava mais ninguém uma hora dessas
Respondeu o senhor sorrindo
-Mcgonagall! Quem você trouxe?
Ele perguntou, seus olhos indo de McGonagall para Antares
-A senhorita Black, está indo para o seu primeiro ano em Hogwarts
-Oh, Black, me recordo muito desse nome, muitos Black já me compraram varinhas, é um prazer recebê-la aqui senhorita!
Ela olha para ela por um momento, e então vira de costas, pegando uma das caixas dando na mão da garota
-Eu acho que seria um bom conjunto para a senhorita
Ela abre a caixa, pega a varinha, não sabendo o que deve fazer, então ela balança levemente a varinha, que sai um lampejo amarelo, como um tiro derrubando algumas caixas
-Desculpe senhor! Não foi minha intenção, eu nem sabia o que estava fazendo.
Olivaras riu
-Tudo bem, não é sua culpa, a varinha que escolhe o bruxo, talvez você não seja tão previsível quando eu imaginei.
Antares coloca a varinha de volta na caixa, Olivaras a da outra caixa
-Teste essa aqui
Antares até tentou pegar a varinha, mas a mesma, assim que ela a pegou, escapou de seu mão e bateu em sua cabeça, voltando para a caixa.-Deixe-me ver
Ele olha para o amontoado de caixas, estala a língua e pega uma das caixas, dando para Antares testar. A garota pega a varinha, a balança, ela parece não reagir até uma luz roxa acender na ponta da varinha
-Otimo! Está é sua varinha senhorita, ela te escolheu
O sorriso dele aumenta
-Madeira de aveleiro, núcleo de fênix, trinta centímetros, inflexível.
Antares acenou em concordância, mesmo nem entendendo o que ele estava dizendo.Assim que saíram, McGonagall levou a garota para o caldeirão furado, para jantar. Antares se deliciou com a boa comida, que não comia há muito tempo, tratou de se empanturrar. Quando a garota terminou, então a professora a levou até a mesma lareira e voltaram para o orfanato.
Assim que chegaram, ouviram os passos rápidos da senhorita Brown pelas escadas, até chegar a sala, com o robe estampado de oncinha
-Isso são horas?
-Demoramos um pouquinho mais em um lugar ou outro, mas ela está aqui, segura, como eu disse.
-Black, vá para minha sala, o malão está confiscado
-Não, o malão não está confiscado, senhorita Black vai subir, tomar banho e dormir, certo senhorita Brown?
Quando McGonagall fala isso o rosto da velha se intorta de raiva e amargura
-Só saia da minha frente, Black
Antares se apressou em pegar o malão e subir o mais rápido que podia, mas não esquecendo de dizer "Boa noite senhora McGonagall. Tchau!"Antares fez o menos barulho que pôde enquanto arrastava o malão para debaixo da cama
-Antares?
Charlotte disse, sonolenta
-Ei, sou eu
Antares senta na cama, olhando para a garota
-Onde você tava? Achei que a velha tinha te matado
-Ela adoraria, acredite. Eu estava apenas passeando com uma senhora, foi mágico
-Quem senhora?
-Uma conhecida, isso não importa, por que você não volta a dormir?
Antares deu a ela um sorriso triste, ao lembrar que não poderia contar para Charlotte nada, absolutamente nada sobre o que vivera, mesmo que aquela fosse sua melhor amiga. Antares se sentiu um pouco mal por ter que mentir.
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Thought is the slave of life
FanfictionSua mãe assassinada e seu pai preso, quando bebê Antares foi levada um orfanato e agora aos onze vai ter que lidar com uma nova vida. (pedra filosofal)