Snape, Minerva, Flitwick e Quirrell

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Um sonho, era o que tudo parecia ao seguir aquela fila de alunos da Grifinoria, onde o Weasley monitor ordenava, indo até à sala comunal. Rony falava as histórias que Fred e George contavam sobre a sala da Grifinoria, pareciam interessantes se não fossem ilusórias.
-Oh alunos novos!
Gritou um quadro falante, de uma mulher robusta com um cálice em sua mão, Percy fez questão de interrompe-la
-Primeiristas, apresento a vocês a mulher gorda.
A risada de Simas fora ouvida, o que o fez levar uma feia incarada do quadro
-Ela é quem comanda a passagem para a sala comunal. Lembrem-se que toda a semana a palavra mudará, vocês serão avisados todos os domingos a nova senha. É importante que não saiam compartilhando por aí.

-Ei!
Antares reclamou, interrompendo o garoto, acabara de levar uma bengala na cabeça. Quando olhou para cima, para ver quem a dera com a bengala na cabeça, viu uma criatura como um fantasma, mas sólido, de cor e com roupas vividas, parecia um bobo da corte. Ele ria e batia com a bengala na cabeça e outros alunos.
-Ah, e esse é Pirraça, o Poltergeist. Tomem cuidado com eles crianças.
Falou Percy frustrado, assim que o 'poltergeist' passou pela fila de alunos, e desviou em um corredor rindo, Percy voltou a falar.
-Como grande maioria já sabe, precisa-se de uma senha... Cabeça de Dragão!
Falou para o retrato, que girou e abriu, a entrada para a sala comunal. Que era repleta das cores vermelho e dourado, um lugar aconchegante, não tão grande.
-Vocês terão muito tempo para ficar aqui, mas não essa noite.
O ruivo indicou o dormitório das meninas e o dos meninos para os primeiristas.

Antares, Hermione, Lilá Brown, Parati Patil e Elena Crewley subiram juntas para o mesmo dormitório, todas muito ansiosas. O dormitório tinha cinco camas enfileradas, assim como a sala comunal, era repleta de vermelho e dourado. A noite foi agradável, todas conversaram um pouco, Elena compartilhou os seus doces que comprara no trem, e cada uma contou um pouco de sua família: Hermione vinha de uma família de 'trouxas', seus pais eram dentistas. Lilá era Escocêsa, sua família era quase toda de bruxos. Parvati tinha uma família indiana, mas também nascera em Inglaterra. Elena era irlandesa, seu pai era bruxo, já sua mãe 'trouxa'.
Logo depois deitaram para dormir, se não fosse Hermione aos sussurros com seu livro, Antares teria dormido muito mais cedo naquela noite.

***


Antares, Harry e Rony caminhavam juntos até o salão principal, conversavam sobre algum assunto qualquer. As pessoas os olhavam aos cochichos, não se esforçavam para esconder, não queriam.
-Oh! É ele! É ele!
-O menino que sobreviveu!
Rony olhou para as garotas, depois para Harry.
-Parece que você é a nova sensação de Hogwarts
Antares rir.
-Se continuar assim, apertará a mão da Rainha.
Os dois amigos brincavam enquanto Harry estava, no meio, com as bochechas coradas, muito constrangido.

-Apredi algo novo essa manhã
Antares desacelera a passada, desviando o assunto de Harry
-E o que foi?
Pergunta o garoto olhando-a nos olhos.
Antares segurou a carinha com tamanha força, apontando para qualquer lugar e um splash amarelo vivido saiu da varinha batendo contra a parede.
-Era mais fraco hoje de manhã.
Antares guarda-a no bolso
-Me parece legal.
Diz Harry sorrindo.
-Eu não consigo fazer.

Com o passar dos dias o trio foi acostumando com Hogwarts e suas peculiaridades. Agora já não reclamam mais das longas e largas escadas
-Cento e quarenta!
Disse Antares para os dois meninos
-Cento e quarenta? Que exagero!
Rony balançou a cabeça em negação
-Foi o que Hermione Granger me contou.

Uma coisa ruim de Hogwarts era o zelador Argo Filch. Nenhum aluno gostava dele, ele não gostava de nenhum aluno, era um sentimento mútuo. Ele parecia perseguir todos eles, parecia querer os deixar encrencados. Para o azar do Trio, ele os pegou forçando uma porta, que sem saberem levara para o corredor proibido; Antares, Harry e Rony correram dois corredores, uma escadaria e se misturaram com alguns Lufanos que se aglomeravam num corredor.

Thought is the slave of lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora