𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝙸𝚅: 𝚄𝚖𝚊 𝙻𝚞𝚣 𝙱𝚛𝚊𝚗𝚌𝚊 𝚎𝚖 𝙼𝚎𝚒𝚘 𝚊̀ 𝚃𝚛𝚎𝚟𝚊.

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"Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha." - Rocky Balboa.

- O barco já está cheio! - Berrou um homem barrigudo, de cabelo escasso e com o brasão da Guarnição na jaqueta, - há titãs vindo pra cá?! Partam logo!

- Não sabemos, mas muitos sobreviventes foram trazidos, então é improvável! - Respondeu um de seus subordinados, encarregado de escoltar os civis para os barcos.

- O que diabos aconteceu? - Murmurou para si mesmo, os olhos encontrando nada mais do que corpos gigantes, virando fumaça ao longe, - que tipo de anomalia segurou eles lá? - A surpresa o tomou ao ver corpos menores abrirem caminho pela multidão, conhecia a maioria dos rostos, na verdade todos, exceto um.

- Capitão Schultz! Capitão! - O grito afundou no mar de vozes desesperadas. Mas, quando ele se repetiu mais perto, Schultz, o homem castanho e barrigudo reconheceu a voz. - CAPITÃO!

- Hans! - Respondeu, suspreso, mas logo o espanto se tranformou em incredulidade. - Sabe me dizer o que aconteceu lá? Por que os titãs pararam a invasão de repente? - O velho homem estava confuso, já tinha ouvido histórias sobre anormais, mas nunca tão anormais que fugissem do pricipal traço de comportamento dos titãs - devorar humanos.

- Ela aconteceu. - Respondeu, gesticulando para a moça desconhecida, que corria logo atrás. O brasão da Asas da Liberdade reluzindo no peito. - A senhorita Rosevelt conteve os titãs no buraco da muralha para que pudessemos escoltar os cidadão para cá em segurança. Agora, não tem nenhum por perto, mas eles virão logo, é melhor sermos rapidos.

- Está me dizendo que essa mulher fez tudo sozinha? - Inquiriu o capitão, tentando imaginar a figura pequena da moça albina em meio àqueles monstros sanguinários. Não conseguia por mais que tentasse.

- Sim, foi ela! - Uma ruiva apareceu em seu campo de visão, - graças a ela, nós consegumos salvar muito mais pessoas. Sem a ajuda da senhorita Dhalia, estaríamos congelados no topo da muralha até agora.

O castanho suspirou, Rita e Hans eram seus soldados mais confiáveis, a quem ele considerava filhos. Decidiu acreditar na palavra deles.

- Certo, temos que terminar a retirada. - Começou, - tenham certeza de que eles vão encher o barco até o último sobrevivente, e que não vào fugir enquanto não salvarem quem for possível.

- Os titãs estão a quilômetros de nós agora. - Assegurou o moreno. Ao olhar para trás, ele viu o resto do esquadrões a poucos metros deles.

- Muito bem, vão, agora! - comandou o Capitão.

Quando o resto dos soldados chegou perto deles, imediatamente schultz se dirigiu à albina.

- Fizeram bem em voltar vivos. E você, é Dhalia Rosevelt, imagino. - Cumprimentou, estendendo a mao para que ela apertasse, - Capitão Georg Schultz, é um prazer conhecer a soldado que livrou tantas pessoas da morte, sozinha.

Dhalia suspirou, se perguntando internamente se as pessoas iriam contar muito esta história.

- Não fiz sozinha, - respondeu, apertando a mão do homem, - o seu regimento foi de grande ajuda. Acho que acabei agindo como se fosse superior deles, perdoe-me. - Logo em seguida, saudou o homem com o simbolo de ofereça seu coração.

- Você agiu melhor do que maioria dos outros, ao menos não foi covarde. - Ele abanou as mãos, - liderança não é um título, sabe, menina.

Dhalia arregalou os olhos quase imperceptivelmente, mas assentiu - ele tinha razão.

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⏰ Última atualização: Mar 20 ⏰

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𝐄𝐫𝐠𝐚́𝐬𝐭𝐮𝐥𝐨 {•𝐀𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧 𝐋𝐞𝐯𝐢•}Onde histórias criam vida. Descubra agora