𝗘𝗦𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗥 | Chegando à vida de Changbin feito borboletas, dois jovens um tanto quanto excêntricos lhe dão uma nova persperctiva sobre o que é viver, com muitas cores, chás, risos e ideias consideradas antiquadas quando em sociedade.
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ᝰ Obra de consumo +18 por seu conteúdo maduro. Os capítulos possuem cenas de sexo implicito, palavreado baixo e vivencias reais da época, portanto peço que tomem cuidado ao consumi-la por seus possiveis gatilhos, atentem-se aos seus limites.
Caso se identifique com a vivência de algum personagem da obra, sendo você maior de dezoito anos ou não! Eu peço encarecidamente que busque por ajuda profissional.
⌇☆ gothvnuz
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྅ narrador pov's - january, 1973 𓇼𓈒𖦹 ࣪˖☆⭑ࣶ ✷⸼ ७ ★
E:ntretido com a manchete do jornal em suas mãos, Changbin se mantinha quieto. Ouvia o ronco dos carros, vento nas árvores, movimentação na rua, ouvia Josué, ouvia Clara Nunes tocando baixo, passaros cantando, janelas batendo, ouvia Josué, ouvia Clara miar, buzinas soarem e ouvia Josué.
O sol beijava a grama verdinha do jardim, era dia de folga e o Seo aproveitava a manhã calma para tomar sol, lia uma matéria sobre Caetano ter beijado Ney diante da manchete "É proibido beijar." Usava uma simples camisa polo e um shorts, seus pés descalços se caminhando para lá e para cá, poderia dizer adorava andar sobre a grama, de certa forma lhe trazia paz.
Ainda pensava sobre cores e arco-irís, querendo ou não, Han havia lhe deixado encucado com tais questões. Sem ao menos perceber estava andando em circulos ainda preso em sua própria bolhinha, mordia breve os lábios enquanto concentrado no jornal e pensamentos sobre como os arco-íris iluminam o céu após um temporal. Era a ultima semana do mês de Janeiro e logo se iniciaria o que alguns chamam de bagunça, época de carnavais.
O ronco dos carros faziam os ouvidos de Changbin doerem, odiava tal som. Se atentava agora ao som de água do mar que se fez presente, não sabia de onde vinha, afinal não morava rente a nenhuma praia, mas ainda assim o som lhe hipnotizava.
ㅡ É água do mar, é maré cheia.. ㅡ Cantarolou baixinho mesmo sem quaisquer música ao fundo, enrolou o jornal da mesma forma em que recebeu e deixou-o sobre a mesinha se sentando quando sentiu um cheiro forte de maçã e canela que lhe embriagou, fazendo um sorriso breve surgir.
