𝗘𝗦𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗥 | Chegando à vida de Changbin feito borboletas, dois jovens um tanto quanto excêntricos lhe dão uma nova persperctiva sobre o que é viver, com muitas cores, chás, risos e ideias consideradas antiquadas quando em sociedade.
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ᝰ Obra de consumo +18 por seu conteúdo maduro. Os capítulos possuem cenas de sexo implicito, palavreado baixo e vivencias reais da época, portanto peço que tomem cuidado ao consumi-la por seus possiveis gatilhos, atentem-se aos seus limites.
Caso se identifique com a vivência de algum personagem da obra, sendo você maior de dezoito anos ou não, eu peço encarecidamente que busque por ajuda profissional.
⌇☆ gothvnuz
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྅ narrador pov's - may, 1973 𓇼𓈒𖦹 ࣪˖☆⭑ࣶ ✷⸼ ७ ★
S:eo. O sobrenome incomum na pequena cidade era o que sempre estava na língua da vizinhança, Seo Changbin era a principal atração, um homem gentil, bonito e sexy, eram poucos dos mais diversos elogios que rodeavam o médico estrangeiro. Ninguém tinha acesso ao que acontecia dentro da casa da familia e se tivessem, talvez se decepcionassem com o pai de familia, diferente da maioria Changbin não era um pai do qual educava seus filhos com surras ou xingamentos contínuos, achava isso uma grande falta de respeito com as crianças, seus filhos não eram sacos de pancadas para apanhar caso fizessem algo que ele e Loênia julgassem como errado e na sua visão não existia o errado desde que não fossem coisas maldosas.
ㅡ Toma, vai ajudar com a dor. ㅡ Bin entregava uma xícara de chá para a esposa que vinha sentindo de dores fortes no ventre, talvez fossem da gravidez. Loênia constantemente pegava-se pensando no que faria dali para frente, tinha medo do futuro. Sua cabeça doia e seu corpo estava fraco, todas as noites durante a madrugada Manilla lhe visitava, a moça estava disposta a assumir seu bebê, não era 'frouxa' como diria em suas palavras.
ㅡ Soube que mataram o...
ㅡ E por quê?
ㅡ Aparentemente metido com coisa errada, deram três tiros em sua cabeça e a embrulharam com alumínio.
A conversa paralela passava pelos ouvidos do médico do bairro que estava alheio demais para escutar algo. Seu rádio falava algo sobre a censura e seu carro cheirava a flores, os filhos estavam no banco de trás e em certo momento iniciaram um diálogo com o pai que prestava atenção em cada mínimo detalhe e os respondia com calma e carinho. Changbin amava seus filhos, na verdade não sabia muito o que era o amor, mas se o sentimento que sentia por seus filhos pudesse ter um nome, talvez amor seria o mais adequado, certo? Ainda te amo.
