Medo

20 4 0
                                    

Atenção!

Esse capítulo contém gatilio!

AVISO IMPORTANTE: A pedofila-
de acordo com a organização mundial de saúde (OMS) trata-se de uma doença, um desvio de sexualidade que leva um indivíduo adulto a se sentir atraído sexualmente por crianças e adolescentes de forma compulsiva e obsessiva, podendo levar ao abuso sexual.

O código penal considera crime a relação sexual ou ato libidinoso (todo ato de satisfação do desejo, ou apetite sexual da pessoa) praticado por adulto com criança ou adolescente menor de 14 anos. Conforme o artigo 241-B do ECA é considerado crime! Assim, sexo explícito ou pornográfico, envolvendo criança ou adolescente passa a ter pena de reclusão de 6 a 10 anos, e multa.

Já era fim de semana desde o dia que a Lara entrou para a equipe de vôlei. Hoje seria um dia horrivel para mim, para quem não lembra, Vou sair com o segundo filho. Droga, meus planos foram por água abaixo.

Minha mãe e eu preocuramos algo para nos distraírmos, E não foi nada mais, nada menos do que... Pintura! fazia um tempo que não fazíamos isso. Mas não se desaprende algo que você era costumado fazer com frequência. Então, não foi difícil pegar os meus traços novamente.

A Companhia da minha mãe era tudo que eu estava precisando. claro que nós comentamos sobre o casamento, mas procuramos nos distrair um pouco. Principalmente eu.

Prometi não me sujar de tinta, mas foi inevitável. Então tomei um longo banho, a maior parte dele era tentando tirar aquelas manchas coloridas. Queria usá-las como desculpa para não sair hoje à tarde, mas meu pai não se importaria e quando menos esperei a tinta já tinha saído do meu corpo. Não sabia para onde nós iríamos, mas como ele tem aquele jeito mimado de ser, com certeza algum lugar caro e formal.

Estava pronta quando Howard bateu três vezes na porta. Eu permiti sua entrada e saí do closet finalmente pronta. Howard me olhou de cima para baixo com um sorriso no rosto.

- Uau senhorita m! Está deslumbrante.- Ele sempre dizia isso. Ele tem toda essa liberdade desde quando eu era criança. ele é praticamente da familia e como um pai para mim. Bom, não acho que meu pai pense o mesmo.

- Não me sinto deslumbrante quando não me sinto a vontade.- A peça, para mim, era linda. Uma blusa social branca entre aberta com um blaser da chanel também branco por cima que chegava na altura da saia preta colada. uma bota de cano alto, uma prada e alguns acessórios da ysl e dior. meu cabelo estava normalmente solto e em meu rosto uma maquiagem básica.

- Mas dessa vez não tem escapatória. O garoto está lá em baixo te esperando.- Andei até a sala cabisbaixa, e atrás de mim, Howard. como um verdadeiro guarda costas.

- Olha só quem apareceu!- Logo os meus pais e outro casal que, chutando, possa ser os pais do Vitor. O garoto me olhou com um sorriso nojento nos lábios, não o correspondi, apenas fiz a clássica referência.

Já no carro, ele tentava puxar conversa e eu tentava me esquivar dela. Percebi alguns olhos em mim, Do Howard, na verdade. Pelo retrovisor.

- Você sabe que faltam apenas alguns meses, não é?- Perguntou, de novo.

- Na verdade...- Howard me olhou novamente pelo retrovisor. Sabia que ele queria que eu fosse paciente com o garoto de terno.- Eu não queria tocar no assunto do casamento, e acabei não prestando atenção nos detalhes.

- Como assim não?- Me olhou perplexo.- isso é muita responsabilidade. Não é possível. Você ao menos já escolheu o vestido?

- Oque? Claro que não, Ainda tem tempo até lá. - Se fosse por mim, eu já teria fugido do país. Mas meu pai me procuraria até no inferno só para manter a pose da empresa em pé.

Além das suas coresOnde histórias criam vida. Descubra agora