capítulo 08

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Uma semana havia se passado desde que o material escolar havia sido comprado, Julius e Ophelia estavam agora na plataforma 9¾ de frente para a grande locomotiva. Com os gêmeos estavam a Gestora do orfanato e Alice, quando a gestora e os gêmeos haviam contado a ela sobre o mundo bruxo, ela pareceu não se surpreender tanto.

Impaciente para continuar lendo alguns dia livros que faltava Julius se virou para as duas mulheres e diz: “Eu vou entrar, vamos acabar logo com toda a coisa melosa da despedida pra eu poder continuar lendo o meu livro.”

Alice e a gestora olham pra Julius com uma cara de ‘estava demorando pra abrir a boca’.

“Não mataria fingir que ao menos sentirá saudade das mulheres que cuidaram de você!” disse a gestora.

“Verdade, você precisa ser mais meloso, queremos beijos e abraços!” disse Alice.

“Hmm. Infelizmente sou alérgico a contato físico, mas vou sentir saudades sim. Prometo escrever um dia!” diz Julius guardando as bagagens, assim que se vira para as duas mulheres ambas estavam chorando. “Fracamente, vocês adoram me fazer sentir culpado.” Diz o garoto abrindo os braços. “Vocês tem um minuto!” m

“Você nunca vai mudar não é?” Diz Alice sorrindo e abraçando o garoto e a gestora faz o mesmo.

“Cuide-se criança.” Diz a gestora.

Assim que a baboseira da despedida acabou, Julius entrou no trem e escolheu uma cabine vazia onde se sentou próximo a janela e pôs-se a ler o livro que carregava consigo.

Cerca de três minutos depois Ophelia entrou na mesma cabine que ele e se sentou do lado de Julius com um sorriso animado, ela estava louca pra chegar na nova escola.

Julius estava sentado numa pose que exalava nobreza, suas pernas estavam cruzadas uma sobre a outra e seu rosto estava apoiando no punho com o cotovelo na janela.

Lembrando-se de algo importante ele se virou para Ophelia e disse: “Escure com atenção Ophelia, se cairmos em casas diferentes você será alvo de muitos alunos.”

“Hmm? Porque?” perguntou Ophelia.

“Porque nosso pai era um assassino, e trabalhou pra um Lord das trevas. Muitos alunos vão querer se vingar de nossa pai atacando eu e você.” Explicou Julius e Ophelia engoliu saliva nervosamente. “Não importa oque eu disser, ou oque eu fazer, mesmo que magoe seus sentimentos, saiba que vou fazer coisas ruins  pro seu próprio bem.”

“Coisas ruins? Não quero que você faça algo assim.” Disse Ophelia.

“Lembre-se dos feitiços que usei em você, dos que te ensinei. Você nunca sentira dor, mesmo que te ataquem, por isso tente fortalecer sua mente.” Disse Julius voltando a atenção para o livro.

Pro azar do rapaz em menos de cinco minutos um grupo tagarela para na entrada de sua cabine, um deles era alguém conhecido, Harry Potter. Acompanhado de um garoto e duas garotas.

“Tem mais gente nesta cabine?” perguntou a garota que tinha os cabelos castanhos ondulados.

“Está vendo mais alguém aqui?” perguntou Julius ignorando o quarteto.

“Podemos sentar aqui? As outras cabines estão lotadas.” Disse a garota ignorando a grosseria de Julius.

“Pode sim.” Responde Ophelia.

“Obrigada.” Agradeceram os quatro entrando e se sentando.

“Como se chamam? Eu me chamo Hermione Granger.”

“Eu sou Ronald Weasley, essa é minha irmã...”

“Renally.” Se apresentou a garota de língua cabelos ruivos. “Esse daqui é o nosso amigo...”

Harry Potter: The Bloody Prince!Onde histórias criam vida. Descubra agora