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Freira: Irmã S/N Jolie, está prestando atenção? - pausa sua leitura bíblica para me chamar, estava praticamente dormindo na cadeira  - Leia para nós o próximo versículo - a roda de freiras olha para mim.

— Perdão, lerei sim... - me ajeito na cadeira, seguro a bíblia em minhas mãos e limpo a garganta.

— Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e aagradável aos olhos, e árvore bdesejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e ccomeu, e deu também a seu marido que estava com ela, e ele comeu. - olho para Lana, a freira que havia me pedido para ler.

Depois dessa roda de leitura, tivemos um tempo livre para andarmos pelo convento. Fiz isso, indo para fora e pegando meu celular, conferindo as mensagens que havia  chegado nele.

Nada demais, ignorei todas porém quando li "Você está no convento? Caso não esteja sofrerá, S/N - mãe". Bufo e reviro os olhos, não sou mais uma criança, deveria ter o direito de escolher minha própria religião e por qual caminho irei acreditar ou seguir.

Apenas respondo um "sim" e bloqueio o celular, voltando a andar pelo jardim do local.

?: Irmã Jolie... - ouço chamarem meu sobrenome em um tom um tanto baixo - Não sei se lembra de mim...

— Ah lembro sim, é... - tento buscar o nome da garota alta e de olhos escuros que estava em minha frente - Lisa, não?

Lisa: Isso mesmo - ela suspira em agradecimento - Sei que você não gosta de estar aqui, é bem perceptível... - a olho com um olhar mortal apenas de ouvir tais palavras - também não gosto, estou aqui por ser lésbica, meus pais dizem que preciso aceitar Deus para me curar da homossexualidade....e você, está aqui por que? - andávamos juntas, lado a lado; penso algumas vezes se a respondo ou não.

— Pais extremamente religiosos e que não aceitam que ja tenho 21 anos e posso escolher o que acreditar - olho para ela

Lisa: Te desejo sorte.

— Já estiu acostumada a ficar aqui... você que vai precisar de sorte.

Lisa: É... então, podemos ser amigas? Aparentemente as outras irmãs não gostam de mim

— Ah claro, sem problemas... - forço um sorriso; fazer amizade com alguém dentro desse lugar me dá arrepios, mas ela me parece ser legal.

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O dia estava bem tedioso como sempre, tão tedioso que cansei do meu próprio celular. Uma ideia brilhante passou em minha cabeça, séria arriscada? Sim. Entretanto todo mundo parece tão acupado que nem irão notar.

Me distancio um pouco e vou até o jardim que eu costumava passar a tarde, me ajoelhei entre os arbustos a procura de algo que escondia lá até finalmente achar, meu maço de cigarros e um esqueiro pequeno.

Retiro um dos cigarros e já acendo alí mesmo, guardando tudo novamente. Olhei para os lados me certificando que estava sozinha, levei o cigarro até a boca e o traguei, me aliviando por meio daquela fumaça

Me levanto e limpo minha roupa dando batidinhas nela. Sai andando pelo enorme jardim até me aproximar de um corredor que ligava dois cômodos distintos porém tinha que passar por ele pra chegar numa parte da casa que eu adorava.

Só de aproximar ja podia ouvir as vozes das outras freiras, seria arriscado demais passar por ali com um cigarro aceso entre meus dedos. Ao me virar afim de voltar para o jardim, me deparo com Lana, de braços cruzados me olhando de cima a baixo, com a maior cara de cu que já vi na vida.

— Quer um? - brinco, forçando um sorriso no rosto

Lana: Eu sabia que você escondia algo! Você não tem jeito garota... aprenderá a lição por bem ou por mal - segurando meu braço firmemente e me arrastando pelo convento

— Opa... aonde você está me levando, Lana?! - falo alto.

Lana: Você verá.

Após andarmos pelo convendo, ela me leva até a igreja que tinha logo ao lado. Confesso que igrejas me deixavam super desconfortável, então só de estar dentro de uma já era punição para mim.

Lana: Padre Shiba, peço perdão por incomodá-lo mas quero falar com o senhor - se aproximando do homem que estava sentado  em um dos diversos bancos da igreja - É sobre essa garota - me puxando fortemente pelo braço.

— Me solta, eu sei andar sozinha! - faço força com o meu braço, a fazendo soltar.

Shiba fecha sua bíblia e se levanta, logo se virando até a gente. Nunca tinha o visto, e sua aparência me deixou levemente assustada - e excitada. Mesmo cobrindo todo seu corpo, era notável seus músculos por baixo da roupa, sem contar sua altura e os olhos intensos. Automaticamente me calei, apenas o olhei sem saber o que dizer.

Lana: Senhor, essa garota é uma completa pecadora! - me olhou furiosa - Tantas reclamações que tenho a fazer dela...

— E me trazer até aqui vai adiantar alguma coisa? Ele irá me mandar para o inferno por acaso? - o padre me olhava de cima a baixo, analisando cada parte de mim sem dizer nada.

Lana: Olha só isso Shiba... Encontrei ela fumando hoje, sem contar as palavras de baixo calão que ela diz no cotidiano, as músicas, roupas, piadas de humor errado e outras coisas que ela faz.... precisamos fazer algo - completamente abismada

— Nossa, como se eu tivesse cometido o maior crime do mundo - cruzando os braços.

Lana: O Senhor te castigará - apontando o dedo para mim.

— Se ele realmente existir... - disse baixo e com um sorriso no rosto, sabendo o surto que ela daria - Olha Lana, não é você, ele ou Deus que me mudará, não adianta...isso é idiotice.

Lana: Olha só... - o padre a pausa, finalmente falando algo.

Taiju: Eu irei disciplinar ela, Lana - finalmente tirando os olhos de mim e a olhando.

Lana: E o que fará com ela?

Taiju: Ela me seguirá por alguns dias, creio que apenas os ensinamentos das freiras não é o suficiente...  - se aproximando de mim.

— O que?! Eu não vou seguir padre nenhum! - digo indignada com a situação que ambos estavam me colocando - não é mais fácil vocês me expulsarem daqui?

Lana: Não, porque é isso que você quer - ajustando o próprio óculos que estava escorrendo em seu nariz.

Taiju: Ok, agora se retire Lana... e você fica - olhando para mim; após a mais velha sair ele inicia uma conversa - Qual seu nome?

— Não te interessa - falo com o cenho franzido - S/N, S/N Jolie - bufo pesado.

Taiju: Todos me chamam de Shiba, mas para você é só Taiju... vejo que é uma garota problemática S/N... mas darei um jeito em você - oi??? Quem esse padre pensa que é?!

— Como assim "darei um jeito em você?"

Taiju: Você descobrirá, mas antes preciso te conhecer melhor e explicar como isso era funcionar... - se sentando num dos bancos e dando batidinhas do seu lado insinuando para mim sentar ali.

— Se for pra mim ficar aqui durante as missas, pode esquecer - vou até seu lado e me sento.

Taiju: Não será isso, apenas irei lhe ensinar da maneira correta...quer saber, te explicarei depois

— Você não irá me fazer mudar de opinião, Taiju.

Tauju: Espere e observe, S/N.








AOBA BUCETINHAS PRIMEIRO CAPÍTULO DESSA PORRA

se me tacarem hate por essa fanfic, eu arquivo ela de novo e finjo que nada aconteceu

beijos bucetinhas até o próximo capítulo

𝐌𝐀𝐑𝐘 𝐎𝐍 𝐀 𝐂𝐑𝐎𝐒𝐒 | ᴛᴀɪᴊᴜ sʜɪʙᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora