Playing With The Limits L.S

F*sting

Antes de qualquer coisa eu quero agradecer a todes que votaram em Testando os Limites no Prêmio Ecos da Literatura. Esses votos garantiram a vaga do livro na final e eu serei eternamente grata por isso!! Muito obrigada por sempre me apoiarem e fazerem esse mundo aqui da escrita ter sentido, amo vocês ❤️

Agora me digam, alguém ta querendo hot por aqui?? 😂

Avisando que nesse capítulo temos fisting ok? E pra quem não sabe, fisting é inserir a mão/ punho/ braço no ânus (ou vagina) da pessoa. Então, se isso é algo que você não sente vontade de ler, garanto próximos capítulos bem bacaninhas 🥰

Agora, se não for o caso e ler isso te interessa, boa leitura ❤️❤️❤️ comente, curta e engaje essa autora que ama tanto vocês ❤️

•

Harry não sabia por quanto tempo aguentaria segurar com tanto empenho a borda do colchão.

Os nós de seus dedos latejavam tamanha a força que ele colocava no ato e, por mais que ele soubesse — de certo modo — que o melhor era aliviar o aperto, seu corpo passava longe de obedecê-lo.

Sua respiração desregulada poderia assustar a qualquer um que lhe visse tão ofegante, mas eles sabiam que aquilo era normal.

Sim, eles.

Louis e Harry.

As pernas de Harry estavam espaçadas na cama, o quadril bem empinado e rebolando sutilmente enquanto Louis trabalhava atrás de seu corpo, dando aquilo que ele tanto queria de um jeito lento e tão, tão gostoso que Harry cogitava a ideia de que a qualquer momento entraria no paraíso. Porra... Ele estava tão perto que conseguia até ouvir os anjos cantando.

— Amor, já está dando a hora de sairmos, ainda vai demorar no banho?

A sutil batida na porta, junto com o chamado de Louis, foram o suficiente para Harry ser tirado à força de sua bolha imaginária de prazer, fazendo-o quase chorar com a situação em que se encontrava.

Seu pé direito estava apoiado na borda da banheira enquanto três dedos trabalhavam avidamente em seu canal, tentando tirar à força o orgasmo de sua próstata junto da masturbação firme e constante que sua mão esquerda dava ao seu pau absurdamente duro.

Óbvio que aquilo tudo — na cabeça pervertida de Harry — era culpa de Louis, afinal, se ele não falasse tanto sobre todos os elogios que recebeu após o feito incrível de ter salvado um dos homens mais importantes da Inglaterra com uma cirurgia de emergência, nada disso estaria acontecendo.

— J-já estou saindo, amor! — Ele respondeu após pegar ar, mordendo o próprio lábio para conter um gemido manhoso que queria sair de sua boca quando seu quadril entrou num ritmo gostoso com seus dedos.

Porra, ele só queria rebolar nos dedos de Louis naquele exato momento, era pedir muito?

Bom, talvez fosse sim pedir muito, porque na realidade ele não queria apenas os dedos de Louis. A verdade era que o pau de Harry pulsava toda vez que vinha em sua mente a mão bonita e absurdamente ágil de seu marido e era nela toda que o cacheado queria rebolar.

Não dava nem pra dizer que tratava-se de uma tara recente, porque Harry sempre amou as mãos de Louis e sua memória ainda estava bem fresca sobre quando ainda era virgem e seu, na época namorado e agora marido, lhe dedava até o garoto não aguentar mais enquanto tentavam "prolongar" a pureza de Styles, fala sério.