[SHORTFIC]
Jeon Jungkook tinha apenas sete dias para conquistar o amor da sua vida. Ele sabia que enfrentaria muitos obstáculos, mas não desistiria do seu sonho de ficar com ela. A cada hora, minuto e segundo, ele se esforçava para mostrar o que sen...
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"Toda hora, todo minuto,todo segundo, você sabe que noite após noite Eu vou te amar de jeito sete dias por semana"
-Seven, Jungkook (feat.Latto)
A sala estava silenciosa, exceto pelo som suave de soluços e narizes fungando. As pessoas se reuniram em torno do caixão aberto, prestando suas últimas homenagens ao falecido. Alguns colocaram flores no caixão, enquanto outros simplesmente ficaram parados, olhando para o rosto pacífico do falecido enquanto lágrimas escorriam pelo rosto.
Um homem idoso se aproximou do caixão, apoiado em uma bengala. Ele olhou para o falecido por um longo tempo antes de se inclinar e sussurrar algo em seu ouvido. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ele se afastava, apertando a mão de So-Hee. Sem dúvidas, a garota era a mais abalada entre todos que se faziam presente no recinto.
As pessoas continuaram a entrar e sair da sala, prestando suas homenagens e oferecendo condolências à família ausente que estava enlutada. A atmosfera era triste, mas também havia um sentimento de amor e apoio enquanto todos se reuniam para dizer o adeus.
So-Hee estava parada no canto da sala, observando a cena do velório de longe. Ela não teve coragem de se aproximar do caixão e encarar a face de Jungkook, que agora jazia ali, sem vida. As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela tentava controlar seus soluços. Duas senhoras sentadas ao seu lado a consolavam, segurando sua mão com carinho e oferecendo palavras de conforto. A garota sussurrava para si mesma que era a culpada pela morte do rapaz, pois ela se achava ter sido tão cruel ao ponto de coloca-lo no clima intenso de Nova York, sabendo que ele iria segui-la.
Enquanto isso, o padre se aproximou do caixão e, com um gesto solene, fechou a tampa. Ele se virou para enfrentar a multidão de pessoas reunidas na sala e começou a falar.
— Queridos amigos e familiares — disse ele, com uma voz suave e reconfortante — Nesta tarde, o céu ganhou uma nova estrela. Jungkook foi chamado para casa por Deus e agora descansa em paz em seus braços amorosos. Que Deus tenha misericórdia de sua alma e conceda conforto a todos aqueles que estão sofrendo com sua partida — diz, enquanto segura o crucificio.
As pessoas ouviam atentamente enquanto o padre continuava a falar, oferecendo palavras de conforto e esperança. A coreana enxugou as lágrimas dos olhos e olhou para o caixão, sentindo uma mistura de emoções, lembrando de todos os momentos que passou com Jeon durante toda a semana. A mesma ainda estava se culpando pela morte de Jeon. Em sua mente, se ela não tivesse sido tão marrenta como sempre, ambos estariam seguros dentro da cafeteria e nada disso teria acontecido. Embora pudesse não parecer, So-Hee realmente se importava com Jeon, mesmo que ele a perseguisse. Naquele momento, tudo o que ela queria era que ele ainda estivesse vivo, pois nem mesmo para um inimigo ela desejaria a morte. A garota se perguntava se poderia ter feito algo diferente para evitar o trágico resultado.
— Senhorita So-Hee, não se sinta mal. Seu namorado está em um lugar melhor agora — a consola.
— Ele não era meu namorado — a mesma responde, passando um lenço nos olhos para enxugar as lágrimas.
De repente, a tampa do caixão se abre. As pessoas presentes no local arregalam os olhos, espantadas com a cena que estavam presenciando. Jungkook estava vivo! O mesmo estava deitado sobre o caixão, cantarolando a música Seven, enquanto suas mãos estavam repousadas sobre o próprio peitoral definido.
— Você não é minha namorada porque não quer, docinho — diz ele, se espreguiçando enquanto se senta dentro do caixão.
So-Hee olha a cena incrédula e joga a cabeça para trás, bufando em reprovação. Não acreditava que tinha chorado e se culpado tanto para alguém que estava vivo.
— Deus seja louvado, ele o ressuscitou! — fala com as mãos erguida para o alto.
— O que!? Mas eu não morri para ser ressuscitado — respondeu, confuso. O garoto não fazia ideia de como havia chegado naquela situação.
— Como!? — indagou uma senhorinha, que enxugava as lágrimas.
— Pois é minha senhora. Aliás, por que essas velas e vocês todos de preto? Até parece um velório — o mesmo ri de leve.
— Não acredito nisso, chorei à toa — So-Hee fala indignada, se levantando e caminhando em direção à saída.
— Eiii, onde você vai, docinho? — pergunta ele, saindo de dentro do caixão e seguindo-a.
— Não enche, Jungkook — responde ela, continuando a caminhar.
— Você pode pelo menos me explicar por que há tantas pessoas ali? — perguntou, confuso.
— Eles pensaram que você havia morrido, já que desde ontem à noite você não acordou — responde, enquanto caminhava.
— Morrer? Eu estava apenas dormindo. Tinha preguiça de acordar — diz ele de modo simples, continuando a seguir So-Hee.
— Inacreditável! E não sentiu te colocarem no caixão? — questionou.
— Não. Aliás,meu sono é pesado, docinho — explica.
— Meu Deus. Aliás, dá para você parar de ficar andando atrás de mim? — pergunta ela, parando e se virando para olhá-lo.
— Aish, tá bom...mas antes disso, toma — diz ele, fingindo tirar algo do bolso e fazendo um coração com os dedos para a mesma.
— Fala sério...— responde ela, rindo da situação.
— Hehe, te fiz rir — diz ele, contente ao ve-la rir.
— Oque!? — muda a expressão —Aish! Tchau, Jeon — responde ela, voltando a andar.
— Deixa eu te acompanhar, docinho? —pergunta ele, animado.
— Não!!! — responde ela, em voz alta, enquanto continua andando sem olhar para trás.
— Tá bom... —.diz ele, fazendo bico enquanto a observa ir embora — quem sabe eu não consiga amanhã — fala para si mesmo, sorrindo com empolgado.