Logan Montgomery, extrovertido, popular, capitão do time de hockey, futuro jogador profissional.
Vivianne Agern, introvertida, não tem amigos, filha da prefeita, não tem noção do que fazer da vida. A única coisa que realmente gosta é ler e escrever...
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Logan
Logo que chegamos, comemos a pizza que o Cameron tinha comprado, depois fomos pro quarto. A Vivianne foi direto tomar banho. Eu já tinha tomado depois do jogo, então fiquei mexendo no celular.
– Quer assistir alguma coisa específica?– ela pergunta assim que senta na cama.
– Pode escolher.– digo.
A Vivianne assiste anime, assiste mais do que eu imaginava. E a maioria eu não tenho noção de quais são.
– Já assistiu Kimi no na wa?
– Que?
– Esse filme.– ela aponta pra tv.
– Não, e eu não sei nem falar o nome desse filme.
– Eu já, e é muito bom. Que ver?
– Pode ser.
Assistimos o filme. E sinceramente não sei o que senti em relação a ele, ele tem um final feliz, sem ter um final feliz. Mas por incrível que pareça é muito bom.
– Gostou?
– Bastante.
– É realmente incrível.– ela levanta– Vou ir fazer o brigadeiro.
Sai do quarto, me levanto e vou atrás. Ela pega as coisas que precisa pra fazer o doce e começa, mistura tudo na panela e fica mexendo no fogo.
– Demora?– pergunto assim que sinto o cheiro bom.
– Um pouco, mas é porque estou fazendo bastante.
Fico admirando ela, ela está concentrada na panela. As bochechas começam a corar.
– Para de ficar me olhando.– pede.
– Não.
– Por que?
– Porque eu gosto do que vejo.
Ela desliga o fogo, depois despeja quase todo o doce em um prato, mas deixa uma boa quantidade na panela. Pega o prato e põe na geladeira. Depois pega duas colheres, me entrega uma.
– Ainda tá quente, mas já pode experimentar.
Ela pega um pouco do doce, faço o mesmo, ela assopra e coloca na boca. Isso mexe comigo de um jeito que não sei nem explicar.
– Já esfriou.– indica minha colher.
Olho pro doce, olho pra ela, ela está pegando mais da panela. Vejo se está frio mesmo e passo da boca até o queixo dela, ela me encara surpresa.
– Mas o que... O que é isso?
– Quero provar assim.– pego ela no colo e a sento na bancada.
Passo a língua pelo queixo e vou em direção a boca, o doce é bom, mas não tanto quanto o gosto dela.
