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Logan

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Logan

Já estamos em dezembro, e conseguimos ganhar todos os jogos até agora, não participei de todos mas participei da maioria.

Vamos pra casa por causa do natal, e acho que nunca estive tão feliz com um natal, porque finalmente vou ver a Vivianne, só nos vimos pessoalmente quando tive o primeiro jogo e depois só foi através do celular, e isso não é suficiente pra mim.

Entro no carro e o Cameron começa a dirigir, ele me olha pelo canto do olho e já sei que quer falar alguma coisa.

– Você falou com ela?– me pergunta depois de um tempo.

– Sobre?

– O namoro.

Não, claro que não falei com ela que a diretoria do time recomendou que eu não namorasse, isso estava fora de cogitação, e não sei nem por que me aconselharam a isso.

– Não, e nem vou. Não pretendo me separar nunca dá Vivianne.

Ele não fala mais nada, continuamos a viajem, parando algumas vezes por causa da neve e pra inverter os lugares.

Quando finalmente chegamos na nossa cidade, uma felicidade tomou conta de mim, eu amo estar de volta em casa, estaciono em frente a casa da prefeita, a luz ainda está acesa apesar de estar bem tarde. Olho pra minha casa e vejo todas as luzes apagadas, com certeza todos estão dormindo.

Entro na casa com o Cameron, esperando que a razão das luzes acessas seja a Vivianne.

– Anne.– o Cameron fala, mas não tão alto.

Ouço os passos vindo da cozinha e então a vejo, a camiseta no meio das pernas, ela sorri e corre em minha direção, a pego quando pula no meu colo e me abraça forte.

– Oi minha gatinha.– falo com a cabeça no pescoço dela.

– Oi Logan.– fala finalmente me olhando.

Junto nossos lábios em um beijo, me segurando porque sei que o irmão dela está bem atrás de mim.

– E eu?– Cam fala assim que ela se afasta um pouco do meu rosto– Nenhum, oi Cameron?

– Oi Cam.– fala descendo do meu colo e abraça ele.

– Estava fazendo o que na cozinha?– ele pergunta.

– Só pegando um leite.

Vamos todos em direção a cozinha, o Cameron já vai em direção a geladeira, não sei por quê, passamos a pouco tempo em um drive thru pra comer.

Paro ao lado da Vivianne enquanto ela toma goles da caneca.

– Quer alguma coisa?– Anne me pergunta.

– Só você.– falo e as bochechas dela começam a ficar vermelhas– Vamos pro seu quarto.

– Sim.

Talvez seja o DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora