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Vivianne

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Vivianne

Estou dentro do carro, sentada no banco de trás, o Cam está na frente, na direção, a Ragno está do lado dele com o cinto bem preso e com travesseiros pra não mexer muito.

O Logan está se despedindo da família dele, pra ser mais exata neste exato momento da mãe dele. A Sam está chorando enquanto abraça ele. Ela diz alguma coisa e ele concorda com a cabeça.

Faz carinho mais uma vez no Spike e entra no carro, sentando ao meu lado. Os olhos dele estão vermelhos.

Cameron liga o carro, Logan segura minha mão e olha pela janela. Acenamos quando o carro começa a andar, assim que o carro vira a esquina o Logan deita a cabeça no meu colo, passo a mão no cabelo dele.

– O que foi?– pergunto meio que já sabendo a resposta.

– Eu tô feliz, mas também triste.– vira pra mim, vejo uma lágrima deslizar, ele seca rapido– Eu não nunca imaginei uma despedida. É muito estranho pensar que não é tão rápido ir pra casa ver minha mãe. Que nunca mais vou a escola, que não vai mais ser tão fácil ver meus amigos, que vamos pra um lugar que não conhecemos quase ninguém.

– Eu entendo você. É uma coisa bem difícil mesmo. Mas você vai poder voltar pra visitar, nas férias pode ver seus amigos. E vai poder falar com todos pelo celular.

– É... Mas é estranho.

– Imagino que deva ser.

– Ainda bem que você está junto comigo.

Passo a mão no rosto dele. Sei exatamente o que é isso, mas isso aconteceu comigo quando tinha dez anos e fui embora com meu pai. No começo foi estranho mas depois me acostumei.

– E eu?– o Cameron fala brincando.

– Você também Cameron.

– Só o começo é estranho Logan.– fala mais serio– Depois fica bom, você se acostuma, faz novas amizades, sai pra vários lugares novos.

– Mas continua sentindo falta de alguma coisa?

– É claro que sim. Sempre vai sentir falta das pessoas que viveu a vida toda. Mas você pode se encontrar com elas, não o tempo todo, mas pode.

Ele levanta e se ajeita do meu lado, passa a mão no rosto, e me olha.

– Quando você foi embora, sentiu muita falta da sua vida aqui?– me pergunta.

– É claro que sim. Fui pra um lugar completamente diferente, onde não conhecia ninguém além do meu pai.

– Do que mais sentia falta?

– De vocês.– vejo meu irmão me olhar pelo retrovisor– Eu sempre ficava mais tempo com vocês do que com qualquer pessoa, vocês eram meus amigos.

– Eu não queria que você fosse embora.– Cam diz– Eu briguei com a mãe por ela ter deixado. Ninguém ficou feliz com isso.– entra na estrada– Esse aí ficou até doente.

Talvez seja o DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora