Reciprocity Avoided.

Choros.

Eu e o meu descuido, apenas existir. Amar, sempre será um erro... Eu sei lá, não me conheço; infelizmente desfrutarei do amargo que a vida é e eu não vou culpar as atitudes e do que escolho seguir. Eu queria tanto poder-me despedir da forma mais bela sem se machucar ou matar, ou deixar morrer algo aqui. Sei lá, lá, deixa ele ir Evelyn, assim como o seu irmão fez ao matar-te pelos olhos, era como parar e olhar para o que o seu coração diz, mas, isso é fraquezas carnais. Amplexo só seria mais um dos seus desejos não realizados, por mais que ainda tem até o final do ano para se decidir e despedir. O que seria algo tão belo. Algo humano. Algo de paz. A vida só passando de choros e sentimentos de ódio. Eu queria ter que contar tudo isso para o meu outro futuro eu... A cobrança.

Ah eu queria lembrar e amar, mas não há sentido. Eu quero deixar de viver a minha fraqueza sentimental diariamente. É mau sim, lembrar e criar arrependimentos.

Tocou no meu coração sem tocar, fez-me sentir e ver o que suportaria e não me viu desistir. Depressão consumia-me e batia na minha porta para quebrar... Ah que vida. Ela tão legal e simpática, com seu jeito e caminhos, enganosa. Você deve-me odiar tanto quanto a morte, a morte minha libertação, o meu encontro interno e espiritual misterioso, sensações de adrenalina quando menos alguém colocou e acabou na mesma intensidade.

Onde está a minha vida? Onde está os meus sonhos?
O que eu ofereci para receber o que não colhi?
As perguntas e eu tentando esquecer do que eu não pude ter, as amizades, metade fraqueza sentimental. Eu sou um ser inexistente que me tenho e enxergo-me no invisível.

Deus não me explica e eu não explico ele, mas ele tem a justificativa do que não é igual aos outros. Eu com explicação na palma da minha mão, Deus me guardando e eu sendo o ser de atenção com os outros. Surda que nunca e não obtendo resposta, ciência não me respondeu e nem me justifica, não tenho água nem fonte, eu estou a tornar-me ateia e perder-me sem explicação do que sou e do vazio.

Não consigo crer em universos, pois, amei como cores inexistentes e a explosão de tudo a criação não passa de um fracasso. Não tenho água de vida e nem de ar, eu respiro a saber que se sou vazia e questionar até não haver fôlego. Sendo o ser em si sem perdão, e provar do inferno que não consiga conhecer... Ah! Deus permitiu, eu não acredito mais.
Eu acredito no esforço. Eu queria reciprocidade, quem tu és? Eu não explico o melhor do que o senhor é, não explico o que eu sou de sinceridade, pois falsa sei ser, desfrutar do amargo sabendo que há caminhos pacientes a ser açúcar.

Deus eu amo-te? Pergunto-me, e assim saber que amo sem ninguém receber do que nunca ofereço à Deus.