Capítulo 13 - Ciúmes

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Papai havia voltado para casa, novamente Sooyoung e eu havíamos começado as provocações e xingamentos, o que fez ele ficar confuso.

— Ok, nós vamos ao shopping, lembrem que é um local público, e não se matem. — Ele diz já na esquina enquanto dirigia um de seus carros importados.

— Você sabe que não sou baixa a esse ponto pai, simplesmente ignoro qualquer tipo de vexame. — Vejo Sooyoung me encarar, mas pela primeira vez se cala.

— Ótimo. Chegamos, vou resolver algumas coisas com a agente de viagens, por favor, não briguem, e podem usar o meu cartão. — Entro na frente de Sooyoung pegando-a da mão de papai, vejo-a revirar os olhos e dar um selinho no homem.

Logo entramos em uma das primeiras lojas que vimos, dava pra ver que Sooyoung era pirada em coisas da Channel, pois enquanto olhavamos as roupas seu olhar brilhava.

— Essa bolsa da última coleção é horrível. — A coreana para em meu lado, analisando. — Realmente não tenho roupas que combinem com esse modelinho.

— Óbvio, o dinheiro que você ganha não dá pra comprar nenhuma meia daqui. — Ela gargalha me olhando intensamente.

— Tenho todas as coleções de roupas e bolsas dessa loja, fique a vontade pra olhar meu closet. — Arqueio as sobrancelhas, para a mulher que tinha um sorriso convencido.

— Não, agora eu, tenho todas as bolsas e roupas. — Pego a bolsa horrível pendurada em uma das prateleiras, e vou correndo para o caixa, porém, no meio do caminho sinto as mãos de Sooyoung em minha cintura, fazendo meu corpo tremer.

— Se você não me der essa bolsa, vai ter se arrependido de ter nascido. — Sussurra em meu ouvido me dando as mesmas sensações de alguns dias atrás.

— É o que vamos ver Ha Sooyoung.

Saímos da loja depois de Sooyoung pedir para uma das mulheres que trabalhavam na loja uma peça igual a minha, o que havia dado o total de 17 mil dólares, fora os novos biquínis que havíamos pegado também.

Fomos para a praça de alimentação, Peço para Sooyoung comprar algo que não tivesse massa enquanto eu mandava mensagem para meu pai pedindo para que o mesmo viesse em nossa localização.

— S/n? — Escuto a voz familiar daquela mulher, então viro para trás vendo Seulgi com um sorriso.

— Seulgi? Fazendo compras? — Questiono a mulher que mantia o sorriso no rosto.

— Bom, diríamos que sim, vou me mudar para cá, estava conhecendo a cidade também. — Coloco as sacolas em cima da mesa.

— Uh, que legal, conheço vários lugares interessantes nessa cidade, e pelo visto você adora baladas. — Pego em seu braço vendo uma tatuagem do logo da Atlantics, uma das baladas mais famosas de Miami.

— Que bom que adivinhou, mas já que conhece lugares interessantes, vou querer seu número para combinar com você para que me leve pra conhecer. — Ela me dá seu telefone e eu disco meu número salvando em seguida.

— S/n! Te achei, e quem é essa? — Sooyoung pergunta e eu reviro os olhos.

— Seulgi, essa é Sooyoung, minha madrasta, e Sooyoung, essa é a Seulgi, uma das olheiras do estadual. — Sooyoung aperta a mão de Seulgi que se despede com um beijo em minha bochecha.

— Olheira... muito íntima pra ser só isso.

— Oi?

— Nada, agora aqui, a senha, quando estiver pronto, vai chamar no painel. — Ela cruza os braços e abaixa seu óculos de sol, mas eu faço questão de tirar e colocar em mim.

— Você é muito irritante.

— E você é gostosa.

Madrasta | Yves/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora