Capítulo 14 - Inferno

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"Penso que não há nada mais artístico do que amar verdadeiramente as pessoas."

    
Vincent Van Gogh.

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Olhei para Sooyoung um pouco receosa, não havia gostado do jeito que ela havia falado aqui, me fez ficar arrependida de um dia ter beijado os lábios da mulher.

— Eu v-vou pra casa da Chaeryeong, ela tá precisando da minha ajuda. — Minto, eu iria pra casa me trancar no quarto pensando como iria me livrar de Sooyoung.

Papai fica confuso, já a coreana sorri convencida, eu sabia que era pra me atingir.

[...]

Chego em casa indo diretamente para meu quarto, troco de roupa e respiro fundo, eu havia mandado mensagem para um de meus amigos virem ficar comigo, mas como todos me amam, nenhum respondeu.

Alguns minutos depois sinto vontade de comer, então já que não havia comido no shopping, desço para cozinha, abro a geladeira vendo que havia uma torta de chocolate... Merda, não posso comer isso, mas também não quero preparar nada agora.

Pego um prato me servindo, então sento na mesa, vendo papai passar com pressa para o lado das escadas, então Sooyoung entra na cozinha.

— Huh, pensei que tivesse ido para casa de sua amiga. — Ela caminhava lentamente até mim.

— Não, resolvi voltar para casa. — Reviro os olhos, porém prendo a respiração quando a mulher vai para trás de mim começando uma massagem, mas para tentar me destrair coloco mais um pedaço da torta na boca.

— Tá gostosa? — Merda do caralho! — Eu que fiz... — Sua voz levava duplo sentido a cada letra que saía de sua boca, dando uma áurea completamente safada.

— Uhum. — Apenas aquilo havia saído de minha boca. Porra S/n, cadê as respostas na ponta da língua?

Senti seus lábios úmidos indo de encontro com a minha pele, fazendo eu soltar um gemido vergonhosamente baixo.

— Me dá um pedacinho? — Pediu-me sensualmente, o que fez meu corpo ficar atento.

— Vem cá. —  Puxei-a para ficar de frente para mim, empurrando-a fazendo-a ficar sentada.

Corto um pedaço da torta pegando-a com o garfo, me sento em seu colo, jogando meus cabelos para o lado, olhando no fundo de seus olhos.

Levo o garfo até sua boca, onde a mesma abre mordendo o pedaço da torta de uma forma extremamente hipinotizante.

Sinto suas mão em minha bunda, mas abaixo o rosto observando o vão entre seus seios, alguns fios ainda caíram sobre meu rosto fazendo a tensão aumentar.

Seu dedo toca meu queixo subindo meu rosto a altura do seu, seus lábios estavam entreabertos, a partir daquele momento a vergonha do que já havia acontecido passou, me dando a oportunidade de ser mais provocativa.

Subo mais em seu colo, colando nossos corpos, que já estavam em chamas, Sooyoung tentava decifrar o que eu estava pensando em fazer, mas antes que pudesse fazer isso, eu colo nossos lábios sentindo meu corpo todo tremer.

Suas mãos subiam e desciam por minhas curvas, ela apertava minha cintura de uma forma gostosa, eu sentia cada vez mais a precisão de um contato maior, o que ela já havia percebido.

Suas mãos descem para minha intimidade fazendo eu soltar seus lábios e abrir os olhos tendo suas íris castanhas já me encarando.

— Você é tão quente, não vejo a hora de te foder. — Sorrio de lado ao ouvir aquilo da mulher, era perigoso, e errado, porém... tentador.

— Você vai lutar muito pra conseguir isso Ha Sooyoung. — Pisco antes de lhe dar um selinho e levantar de seu colo, arrumo um coque em meu cabelo pegando o prato e o garfo, indo em direção ao meu quarto, mas paro assim que papai entra no cozinha, meu Deus que sorte.

— Oh, você veio pra casa filha? — Apenas balanço a cabeça em positivo olhando para Sooyoung que tinha uma cara séria para mim.

Reviro os olhos, então subo para o quarto.

Madrasta | Yves/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora