O som da sirene invadiu o quarto.
Aquela maldita sirene.
- Bom dia, flores do campo! - escutei Chocho falar alto em cima de minha cama.
- Bom dia pra você também. - levantei, empurrando levemente a cabeça dela.
Peguei minhas coisas que usaria no banheiro, mas antes arrumei a cama.
Chocho já conversava com outras garotas, que também pareciam estar com um ótimo humor. Eu perdi alguma coisa, provavelmente.
Quando estava saindo do banheiro, esbarrei em alguém, o que me fez olhar para cima e ver o rosto da mesma.
- Desculpa. - a garota falou.
- Não... Desculpa. - falei e ela riu, olhando para minha mão.
- O que foi isso? - perguntou, apontando. Percebi seu sotaque britânico.
- Um grave caso de murro na parede. - dei de ombros e ela riu.
- Isso é gravíssimo. - sorri - Qual o seu nome, mesmo?
- Sarada. - falei e ela levantou as sobrancelhas.
- Sim... A menina que teve sorte de pegar a número sete. - sorri de canto.
- É. A sorte sempre está ao meu favor. - ela deu uma risada nasal
- E o seu? Seu nome? - perguntei curiosa.
- Namida.
- Prazer em conhecê-la!
- O prazer é todo meu. - ela sorriu.
- O que vocês duas tão fazendo ai? - Chocho chegou gritando no banheiro - Gente, Sarada não perde tempo. - arregalei os olhos e escutei Namida rir junto a Chocho.
- Socorro, você tá com vergonha!
- Todo mundo já sabe do que você gosta, Sarada. - ela riu de mim.
- Alguém saiu espalhando. - Namida falou, virando a cabeça para Chocho.
- Não sei quem foi - Chocho levantou as mãos e eu revirei os olhos.
- Olha, vocês me dão licença. Nem sei quem disse isso, mas saibam que é mentira! - falei, querendo rir daquela situação, mas fingindo estar muito irritada. Quem tinha inventado aquilo!?
- Toda, senhorita. - Chocho falou e eu saio do banheiro escutando as duas gargalhando lá dentro.
Fui até o quarto, deixando minhas coisas lá e logo fui para o refeitório, indo pegar meu café da manhã. Já havia algumas meninas comendo, mas nenhum barulho muito alto, dei graças a Deus. Peguei uma gelatina, um café, uma torrada e uma maçã. Como eu não havia jantado, estava com um pouco mais de fome que o normal. Comecei a comer devagar, peguei meu celular no bolso e abri um webtoon qualquer, comi enquanto lia o que era bem normal no meu cotidiano. Terminei em uns vinte minutos, Chocho e Namida já tinham chego à mesa, já conversavam com as outras. Eu dei alguns sorrisos, mas não falei nada.
Levantei e deixei a bandeja no balcão, saindo do refeitório em seguida. No quarto, vi que já eram quase dez horas. Ou o tempo passava muito rápido, ou eu realmente não tinha ideia do que poderia estar acontecendo.
Peguei o livro, meu caderno de desenho e uma caneta. Eu não ia ficar duas horas naquele quarto sem fazer nada. Fui até o refeitório novamente, pegando o café da manhã de Boruto e logo depois comecei a ir em direção do corredor do medo.
Quando cheguei lá tinha menos seguranças, acenei pra um deles. Logo depois fui em direção a porta número sete, coloquei a pulseira mecanismo da porta, pude ouvir o barulho da tranca se abrindo. Quando entrei, a luz estava apagada, quando acendi, Boruto estava em pé, com a respiração acelerada e um pouco suado.
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Monster - BoruSara.
FanfictionSarada, uma agente de missões especiais, foi escolhida e enviada a um lugar completamente diferente de qualquer realidade, para cuidar de pacientes que foram classificados como especiais pelo resto do mundo. Na verdade, ela tem que cuidar de um paci...