Capítulo 11 - Parte 2

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Dulce Maria.

Eu e Christopher estamos ficando há três semanas e cada dia que passa, ele me mostra que é realmente tudo o que eu pensei sobre ele. Um homem incrível, cavalheiro, romântico e qualquer outro adjetivo que toda mulher procura em um homem. Chegava a ser engraçado como meu coração acelerava todas as vezes que eu o via.

Desde que ele me contou sobre sua criação e como desde pequeno foi levado a acreditar que não podia fazer muitas coisas, não parei para pensar em como isso poderia ter afetado ele até a fase adulta.

Sempre que estamos juntos e nos beijamos, percebo que as mãos dele nunca saem da minha cintura, na primeira semana pensei que fosse o jeito respeitoso dele, mas depois que tentei ousar um pouco com ele — de forma sutil, claro —, também percebi que a mão dele continuava no mesmo lugar e em alguns momentos ele até demonstrava nervosismo, mesmo percebendo o quão excitado ele estava. Deixo claro que não estou reclamando e nem o julgando, mas comecei a me perguntar se Christopher é virgem.

A questão é, o jeito dele me deixava louca e eu me sinto subindo pelas paredes todas as vezes que nos encontramos. Então, essa noite decidi chamá-lo para assistir a série em minha casa e contar com a sorte de que ele gostasse a ponto de ficar tarde para ele ir embora ou que odiasse para poder distraí-lo com beijos. Imaginei que era mais fácil acontecer a primeira opção e assim foi.

Eu já tinha tudo planejado e não tinha chances daquele homem ir embora hoje, eu o queria e precisava senti-lo dentro de mim logo, mesmo que eu precisasse ir com calma. Apenas queria que ele entendesse que eu jamais vou julgá-lo por isso e que ele pode se sentir à vontade comigo. É uma situação diferente, confesso. Mas, pensar em ensiná-lo como gosto e vê-lo sentir prazer sabendo que é a primeira vez, torna tudo ainda mais excitante.

Quando saí do banho e percebi que ele ainda não tinha saído, sentei na cama e peguei um creme para passar em minhas pernas, na intenção de que ele me visse e entendesse que as minhas intenções não eram tão inocentes assim. Percebi quando ele entrou no quarto que quase paralisou, mas a pressa dele de deitar na cama me provou que ele estava mexido e inseguro. Senti seu olhar queimando minha pele enquanto continuava a passar, lentamente, meu creme. Em seguida, apaguei a luz e me deitei ao seu lado, abraçando-o.

Percebi que ele voltou a ficar tenso quando desci minha mão lentamente por sua barriga, então decidi beijá-lo. Minha mão continuou descendo até chegar no volume em sua bermuda, apertei-a levemente.

Meu corpo queimava por ele, mas eu precisava ir com calma para ter certeza se ele realmente é virgem. Não quero que ele deixe o nervosismo tomar conta de seu corpo, mesmo que seja necessário irmos aos poucos, bem devagar.

Lentamente, adentro minha mão em sua bermuda e seguro e seu pau em minha mão, iniciando os movimentos para cima e para baixo lentamente. Christopher se remexe na cama e percebo que tenciona novamente.

— Ei, relaxa — sussurro entre o beijo, mas não permito que ele afaste sua boca da minha.

Continuo com os movimentos até perceber que ele está relaxando e só então paro o beijo e me ajeito para ficar entre as pernas dele. Primeiro, beijo seu pescoço e lentamente vou descendo os beijos por seu colo, barriga, até chegar bem próximo ao cós da sua bermuda. Christopher está atento a cada movimento meu e me olha com expectativa.

Puxo a sua bermuda para baixo junto com a boxer e umedeço os lábios ao vê-lo totalmente nu, que devo dizer: é uma visão e tanto!

Continuo depositando beijos na região perto de seu pau e quando passo minha língua por toda sua extensão, percebo seu corpo se arrepiar e sei que ele está tão ansioso quanto eu para o que acontecerá a seguir. 

Admirador SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora